Teoria e Prática da Administração no Contexto Brasileiro

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As principais causas de sucesso nos negócios podem estar ligadas a habilidades gerenciais, capacidade empreendedora (que devido ao grande números de empresas entrantes a capacidade empreendedora conta muito para o sucesso), logística operacional, entre outros.

A globalização aumentou os mercados, mas também aumentou e muito a concorrência. A sociedade passou a exigir maior comprometimento com responsabilidade social e ética.

Os clientes, trabalhadores, fornecedores e competidores de hoje são globais e esperam que as organizações atuem globalmente também.

Surge então o desafio de saber lidar com a diversidade cultural, uma vez numa mesma organização pode haver pessoas de várias origens.

É necessário ter mais flexibilidade e agilidade, frente a um mercado de constante mudança.

Tem-se valorizado mais o capital humano, estimulando-se cada vez mais a criatividade dos trabalhadores e formas mais flexíveis e enriquecedoras de trabalho.

Necessidade de sistemas de produção flexíveis, que se adaptem às demandas de clientes exigentes e com características diversificadas. Os lucros são consequência da satisfação dos clientes.

Para aumentar a probabilidade sucesso, as empresas tem cooperado inclusive com concorrentes, fazendo parcerias e alianças estratégicas (joint-ventures), nas quais ocorre troca de conhecimentos, meios tecnológicos, etc.

As sociedades contemporâneas tem exigido um comportamento mais alinhado com princípios morais e consciência ecológica (trabalhando a sustentabilidade).

Capítulo 2 – A Evolução do Pensamento em Administração

O estudo das teorias administrativas e organizacionais influenciam a maneira como vemos as organizações e o meio na qual elas estão inseridas, assim como nos auxiliam na compreensão e previsão das práticas exercidas no meio organizacional, sendo ambos fatores importantes para a tomada de boas decisões praticas na área de administração.

O contexto histórico é um importante fator determinante na maneira como os pensadores desenvolvem suas teorias, tendo em vista que eles se baseiam em problemas e pesquisas de seu contexto para a elaboração destas. Com o passar dos anos, teorias clássicas necessitam modernizações, ao se tornarem antiquadas às diferentes mudanças sofridas na sociedade, tais como relacionamento entre pessoas, formas de poder e liderança, avanço tecnológico e econômico.

Sendo um breve mergulho do pensamento em administração, reflexões e analise na trajetória da evolução da teoria do pensamento administrativo nas organizações para seus administradores.

Analisadas as seguintes escolas de teorias em administração: escola clássica de administração, a escola comportamental e a escola contingencial. Como também o estudo critico em administração nas organizações.

A abordagem teve como estudo principal o objetivo de aguçar a curiosidade acerca da disciplina de administração, apontando a abrangência e os limites que a reflexão teórica, seu conceito e sua adoção na pratica.

Seguem duas lógicas diferentes a administração na pratica e a administração como disciplina:

- a primeira representa um exercício secular da humanidade, presentes em todas as formas de organização de sociedades ocidentais ou primitivas;

- a segunda tem uma vida útil relativamente breve e uma estreita relação com a dinâmica da história.

É possível compreender na análise histórica a relação existente entre o estágio inicial de desenvolvimento do capitalismo e o surgimento da escola clássica de administração, a influência da segunda guerra mundial na escola quantitativa.

Em determinado período, a evolução do pensamento em administração é estreitamente relacionada com as condições socioeconômicas que caracterizam dada sociedade.

Uma continua adaptação das condições históricas, o foco nos princípios gerais de administração dos primeiros teóricos da nova ciência administrativa é substituído por um considerável grau de relativismo típico do enfoque contingencial; a negligencia relativa ao fator humano nas organizações e substituída por estudos voltados para a motivação e a liderança.

A burocracia foi considerada um modelo ideal por ser baseada totalmente na lógica, além de apresentar um perfil democrático e objetivo, enquanto isso, entre as suas maiores disfunções podemos citar a incapacidade de resposta e adaptação organizacional, com sua ênfase na impessoalidade, este modelo não leva em conta os elementos subjetivos presentes nas organizações, impedindo assim a tomada de decisões adequadamente rápidas em ambientes dinâmicos, outro grande problema seria o processo decisório lento, resultado das regras excessivas e detalhadas requeridas no uso deste método.

As principais ideias defendidas pelas teorias de transição são referentes a comunicação e a organização social dentro dos modelos administrativos, apoiando-se no declínio do individualismo, os pensadores desta teoria defendiam uma maior cooperação entre funcionários e gerentes, apoiando noções que mais tarde seriam conhecidas, como o empowerment e o modelo holístico de controle. A abordagem comportamental e a teoria dos sistemas se basearam nos conceitos fundados pelos autores destas teorias.

As organizações são dependentes dos indivíduos que a ela pertencem, sendo necessário assim sua motivação, não só nos fatores básicos, mas também nos fatores intrínsecos, necessário para o comprometimento dos trabalhadores. No âmbito da liderança, destaca-se a crescente compreensão das variáveis que influenciam o fenômeno de liderança, tais como nível de maturidade dos subordinados e características próprias de determinadas tarefas/ atividades.

Capítulo 3 – O Ambiente Organizacional

A visão onipotente da Administração diz que a qualidade da organização, é resultado da qualidade do administrador, ele ( ou eles) é quem pode levar a organização ao sucesso ou ao fracasso.

Já a visão Simbólica diz que o impacto do administrador nos resultados da organização é mínimo e limitado, ou seja os resultados estão voltados aos fatores do controle do administrador como por exemplo: a economia, o mercado...concorrentes.

Sobre o ambiente organizacional cabe aos administradores monitorarem e analisarem o ambiente, para que assim possam identificar possíveis potenciais