Administração teoria e pratica no contexto brasileiro
Por: Carolina234 • 29/3/2018 • 1.257 Palavras (6 Páginas) • 388 Visualizações
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Para compreender as organizações é importante também conhecer as bases do comportamento em grupo. Existem dois tipos de grupos.
Os grupos formais se estruturam em torno de tarefas específicas e buscam alcançar objetivos específicos, com base em determinada distribuição de autoridades e responsabilidade.
Os grupos informais surgem naturalmente no âmbito das organizações por razões diferentes das instrumentais, tais como convívio social, amizades, afetos ou interesses.
Os principais fundamentos para compreender o comportamento em grupo nas organizações são divididos em quatro grupos:
- Papéis – Os papéis se definem como padrões esperados de comportamento. Ambigüidades de papéis ocorrem quando o funcionário não tem certeza do comportamento esperado por parte da organização, enquanto os conflitos de papéis resultam das expectativas divergentes acerca do comportamento esperado.
- Normas - As normas são padrões aceitáveis e desejáveis de comportamento. O respeito pela hierarquia ou o tratamento igualitário na relação entre os subordinados e gerentes, o recurso à meritocracia ou ao nepotismo na ascenção na carreira podem manifestar a prevalência de certas normas em detrimento a outras.
- Status - O status é uma manifestação do poder no âmbito de grupos e se refere ao nível ou à posição de um membro do grupo. Os administradores devem buscar manter uma coerência entre a distribuição formal da autoridade e o status.
Motivação
Cabe ao administrador a tarefa de compatibilizar os objetivos dos indivíduos com os da organização. Essa tarefa é conhecida como motivação. Motivação é definido como a predisposição individual para exercer esforços que busquem o alcance de metas organizacionais, condicionada pela capacidade de esses esforços satisfazerem, simultaneamente, alguma necessidade individual. Caso as necessidades estejam em desavença, as pessoas vão buscar satisfaze-las e diminuíram o rendimento da organização.
As teorias comportamentais de motivação consideram que o trabalhador é influenciado por incentivos econômicos, biológicos, sociais e psicológicos, difíceis de serem compreendido com simples teorias de motivação. Elas são dividas em três categorias:
- Perspectivas de conteúdo acerca da motivação: que busca entender o que motivam as pessoas.
- Perspectivas de processo acerca da motivação: que enfatizam como motivar.
- Perspectivas de reforço acerca da motivação: que enfatizam como aprender o comportamento desejado.
As três perspectivas sobre a motivação oferecem idéias e teorias interessantes, que podem elucidar a prática gerencial e devem ser vistas de forma integrada. Com base nas teorias comportamentais, algumas técnicas motivacionais contemporâneas podem ser aplicadas ao desenho do trabalho individual, em busca do aumento na produtividade e da satisfação dos trabalhadores. Entre elas: Rotatividade do cargo, expansão de cargo, enriquecimento de cargo.
Liderança
A liderança pode ser definida como o processo social de dirigir e influenciar o comportamento dos membros da organização, levando-os à realização de determinados objetivos. Três elementos podem ser destacados nessa definição de liderança – pessoas, poder e influência. A hipótese de que existam traços específicos de liderança foram rejeitas com o tempo, portanto os pesquisadores voltaram-se para a perspectiva comportamental da liderança, porem gradualmente começou-se a perceber que as pesquisas falhavam por não levar em conta os fatores situacionais, isso levou ao desenvolvimento da perspectiva contingencial. Os fatores situacionais mais utilizados para descrever a situação são:
- A personalidade, os valores, a experiência e as expectativas do líder;
- A maturidade, a responsabilidade, a personalidade e as expectativas dos subordinados;
- As exigências e o grau de estruturação da tarefa;
- A cultura e as políticas organizacionais;
- As condições ambientais (turbulência do ambiente externo, pressão do tempo etc.)
- As expectativas dos superiores hierárquicos e dos pares.
Atualmente compreende-se que não existe melhor estilo de liderança, visto que este depende das características situacionais. As novas teorias compartilham de uma visão mais pragmática. Essas novas teorias são os substitutos de liderança, a teoria da liderança transformacional e a teoria da liderança carismática. Entretanto, a liderança foi e continuará a tratar de uma relação de poder cuja forma pode mudar conforme o contexto e as novas situações, mas cuja essência permanece a mesma,
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