Tecnologia de Gestão
Por: Sara • 20/12/2017 • 3.107 Palavras (13 Páginas) • 301 Visualizações
...
assim como propõem as demais tecnologias, pelo fato de ser estratégica, pois estratégia é o caminho que se usa para atingir um objetivo.
Grandes organizações investem em Benchmarking, muitas já fazem com que faça parte da cultura, aliás, todas as empresas deveriam investir nessa tecnologia. As organizações de pequeno porte tornam-se vulneráveis pelo pouco poder de negociação, por isso não podem ficar desprotegias por falta de informação. Nesse caso, o Benchmarking não pode se visto como um custo desnecessário.
Toda empresa deveria criar uma cultura que reconheça a importância do benefício dessa técnica, procurando, igualmente, formar redes de troca de experiências e /ou informações. Tais redes podem ser estabelecidas por fornecedores que atendem todo o mercado do ramo, pois eles acabam tendo as informações de todas as empresas ou região. Mas deve-se tomar cuidado, pois alguns fornecedores podem estar com acordos especiais com as grandes empresas e informações passadas não serem exatas, pelo fato de existir a possibilidade de aliança entre eles.
Segundo DOE (Departamento..., 2000), o processo de Benchmarking pode ser dividido em quatro etapas:
1- Planejamento;
2- Coleta de dados;
3- Análise e comparações;
4- Elaboração e implementação do plano de mudança.
Open-book Management
É apresentado como uma metodologia de aplicação bastante simples e de resultados notáveis, que permite envolver as pessoas, e fazer que assumam conjuntamente a responsabilidade pelo sucesso organizacional, por intermédio do conhecimento de todos os dados organizacionais.
A Gestão com o Livro Aberto (G.L.A) é uma teoria gerencial que aposta na abertura e na transparência total das informações, mesmo as que até então foram, ou são, consideradas confidenciais, a G.L.A também aposta que desta forma, receberá em troca a fidelidade e o comprometimento das pessoas, em função do seu envolvimento com as questões organizacionais em um nível mais profundo e tão determinante de seu sucesso; como se fossem seus proprietários e, portanto, os grandes responsáveis pela sua sobrevivência e perpetuação.
Para a implantação do Open-book Management, Case (2001) aborda como fatores críticos de sucesso, que devem fazer parte do planejamento de implantação do OBM, alguns pontos já abordados anteriormente, tais como: o clima organizacional, a tecnologia da informação, a disponibilização dos números que realmente são importantes e um sistema diferenciado de recompensas. Case salienta, ainda, que estes são alguns fatores importantes que devem ser observados por todas as empresas, lembrando que cada empresa deve também considerar, em sua análise de fatores críticos de sucesso, as especificidades de sua realidade.
Reengenharia
As principais características de um processo são:
• Coordenação das atividades estruturadas em tempo e espaço; sequência lógica na realização das atividades;
• O objetivo de produzir um bem ou um serviço;
• Definição dos inputs (entradas): recursos que serão transformados ou que irão auxiliar na transformação dos recursos do processo;
• Definição clara dos outputs (saídas): recursos transformados, isto é, resultado final do processo;
• Definição das técnicas e ferramentas que irão transformar inputs em outputs
• Finalidade de agregar valor aos inputs;
• Resultado em um produto ou serviço para um cliente.
Maximiano ainda comenta que, na Reengenharia, as equipes do projeto devem ter muito claro o propósito do programa, conhecer suas responsabilidades e ter acesso a todas as informações necessárias. Diz, ainda, que o principal indicador de desempenho é a satisfação do cliente (e não mais a lucratividade) e que as pessoa responsáveis por propostas que efetivamente melhorem processos sejam recompensadas pelas idéias.
Uma das ferramentas que a Reengenharia utiliza para atingir seus propósitos é o Benchmarking cuja essência, de modo resumido, é a busca das melhores práticas da administração, como forma de ganhar vantagens competitivas (Maximiano, 2005, p. 476).
Empowerment
Maximiano (2004) define essa ferramenta como atribuir poderes a alguém. Ele afirma que essa é uma palavra que traduz a prática de transferir poderes de decisão a funcionários individuais e a equipes.
Dentro as organizações, um lugar onde o Empowerment pode e deve ser utilizado é no trabalho em grupo ou em equipes, sistema de trabalho que tem sido muito utilizado nas últimas décadas em todas as organizações, tendo em vista sua eficácia e ganhos, tanto para as organizações quanto para seus colaboradores.
Gestão e Organização Horizontal
As organizações podem ter um caráter formal ou informal e, na busca de resultados, elas estabelecem normas e regulamentos como linhas de condutas para as suas atividades. Enquanto as organizações informais nascem espontaneamente, não tendo normas e regulamentos formalizados, nas formais tudo isso é necessário, além de um objetivo, uma estrutura e um conjunto de regaras bem definidas.
A organização horizontal pode ser definida como uma organização de estrutura enxuta, ou seja, com um achatamento da estrutura, que reduz os níveis hierárquicos existentes nas empresas e ajuda aproximar os níveis institucionais (de comando) dos níveis operacionais (de execução). Tal ordenação auxilia a redução de ruídos de comunicação entre todos os níveis, agilizando e democratizando os processos de tomada de decisão.
Aprendizagem Organizacional
Capital Intelectual e Gestão do Conhecimento
Então, à teoria organizacional foi acrescentada uma abordagem que coloca o funcionário como o principal recurso da organização. O conteúdo dessa proposta não despreza os demais recursos, apenas chama a atenção dos gestores para o fato de que, sem pessoas, as empresas não existem efetivamente.
Sewart refere-se a vantagem competitiva, Sveiby menciona valor acionário e Edvinsson e Malone reportam-se à criação de valor. Então, podemos definir capital intelectual
...