TECNICAS DE NEGOCIAÇÃO - RELATÓRIO - DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA
Por: Ednelso245 • 23/4/2018 • 1.446 Palavras (6 Páginas) • 435 Visualizações
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o advogado não teria poder de entrar com um pedido de clemência, o acusado seria condenado a cadeira elétrica concluindo assim em pena de morte.
A decisão do Júri tem como poder inocentar ou condenar a vida de um ser humano, dito que pela lei dos Homens, é mais do que necessário por determinação do Juiz que os 12 cavalheiros (Jurados) que os mesmos devem levar a decisão e a incerteza moral de levar um inocente a morte ou um assassino ás ruas.
No inicio da sentença do Júri compostos por 12 Homens, com personalidades distintas, divergências pessoais e culturais, um ambiente preconceituoso e de muito pouco interesse a principio do dialogo para com a vida alheia, acorrentada a preconceitos e falta de empatia, claramente é demonstrado por parte de alguns a satisfação de ter ficado com um caso aparentemente fácil, no sentido de pensar que todos ali iriam justamente pelo que foi acarretado no tribunal pelo promotor e testemunhas cedendo o maior desdém para com a vida alheia em fim de chegar em um acordo unânime o mais rápido possível, para que dali seguisse com suas próprias vida, pois a maioria só estavam preocupados em terminar sem ter conhecimento do caso ali tratado, sem uma das mais importantes das habilidades essenciais da negociação, que é concentrar-se nas idéias ser objetivo e impessoal, dando de forma equivocada valor a coisas que são redundantes, colocando suas condições de vida supérfluas além da vida que está sendo julgada, como por exemplo a preocupação de um deles sobre um jogo de Beisebol que iria ocorrer após o Júri.
Quando a votação estava quase certa logo de cara, um deles se opôs, com uma dúvida, incerteza de tomar uma ação que não tem conhecimento se a decisão é a correta, após esse ato, surgiu a discórdia, mas sem seguir por impulso, pois vale ressaltar que trata-se de uma vida, além disso, esse jurado não foi influenciado pelos demais por ser o único que entrou em contradição nessa tomada de decisão, mostrou ser sentato, apresentando seu conjunto ético por manter sua postura e sua conduta moral e apenas propôs uma relação significante dentro de qualquer negociação, uma conversa, abrir dialogo, expor os pontos de vistas, confrontar a tese e a antítese para fazer alinhar uma síntese e assim abrindo horizontes para que todos os Jurados componham o veredicto final.
E com a simplicidade aparente, só tentando levar para um dialogo, foi confrontado por um dos Jurados, com personalidade fechada, não estava sujeito em aceitar que poderia ter avaliado a situação de uma maneira errada, assim como a maioria que ali estava, sendo ético, ao contrário de seus colegas, ele teve respeito pela vida humana, tentou demonstrar um ponto de vista cego, apontando o outro lado da história, trata-se de mostrar as duas faces da mesma moeda, adquirir quase uma visão panorâmica se assim posso fazer essa analogia, além de impor o respeito ao trabalho, e a função que lhe foi designado, assim como todos naquela sala precisariam ter essa consciência e saber o motivo porque ali estavam.
Ao se sentirem incomodados pela situação, o grupo se propôs em dar a condição do Júri oposto manifestar sua argumentação contra a condenação do rapaz dando certeza que a ele que a grande maioria estava correta de suas idéias, e que iriam convencê-lo disso, sem abrir probabilidade que há um equívoco, havendo uma argumentação pobre, guiada pelos “fatos” determinados pelo júri, como caminho que era o correto a se tomar, porém a questão nunca era de fato saber quem está certo ou errado, pois todos estavam querendo sair da negociação empatada, pois uma vez que há um contra, ainda é um empate forçado, a maioria ali não apresentou uma idéia de condenação, ainda alimentando a desarmonia naquele ambiente, ainda que todos ainda priorizavam suas vidas longe dali.
Visto que a dúvida racional começou a se manifestar para com os outros jurados, um deles cita a questão do motivo do caso, alimentando a negociação com questionamentos reflexivos, visto que para que a negociação ocorra é preciso ter poder de barganha, conhecer ter conhecimento da situação e do ambiente que o negociador está inserido, qualquer tipo de negociação pode ser complexa, no sentido da analise, das viabilidades, suposições, fatos, tendências, interesses e a influência de uma escolha.
Aos poucos a contrapartida estava tomando força, aumentando a contradição e alimentando ainda mais as reflexões, que agora estavam sendo encaradas de uma forma um tanto competitiva em vista de alguns jurados, pois na medida em que cada um manifestou sua opinião contra, eram pegos em suas próprias contradições, tendo que armazenar e refletir novamente o assunto envolvido, naturalmente alimentando cada vez mais suas dúvidas racionais, visto que pouco a pouco até a banca inverter os lados, onde a inocência já estaria favorecendo o menino, mas ainda sob incertezas e com resíduos de contrapartidas que julgou culpado, ainda era um empate forçado.
Isso consequentemente aumenta a tensão do grupo envolvido, a ponto de fazer as personalidades saírem de seu estado racional e levarem para o emocional, explorando seus potenciais agressivos, faltando com o respeito a vida alheia, seu potencial preconceituoso, colocando motivos pessoais, mas para quebrar essa barreira um bom negociador jamais deve-se deixar se levar pelo ambiente, é preciso conduzi-lo sem perder a postura, manter sempre a educação, o respeito e elevar o bem comum, ao manifestar sua qualidade de excelência ética construída através de sua humildade pela sabedoria que obtém através do conhecimento, num contexto de ser firme em sua opinião, mas ter coletividade, não perder o foco, ter atitude e apresentar argumentos construtivos para mudar a suposição ou o objetivo em uma
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