RESUMO LIVRO ARTE DA GUERRA
Por: Rodrigo.Claudino • 16/11/2018 • 1.977 Palavras (8 Páginas) • 607 Visualizações
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ocupar posições previamente no campo de batalha e esperar a vinda do inimigo estará bem disposto para a luta e quem chegar depois ao campo, tendo se apressado para combater, esse chegará exausto. Cabe ao comandante inteligente impor a sua vontade ao inimigo, e não permitir que o inimigo imponha a dele. Para ele é divina a arte da sutiliza e do segredo. E é preciso sempre que as forças do exército estejam concentradas, enquanto as do inimigo devem estar divididas. Se o general for capaz de atacar uma força inferior com uma superior, perceberá a extrema vulnerabilidade de seu oponente, ou seja, é preciso evitar o confronto quando o inimigo estiver forte e atacar quando ele estiver fraco. No capítulo sétimo são os estratagemas que Sun Tzu vai abordar. O general que recebe ordens de um soberano deve posicionar seus homens em local vantajoso. Diz ainda que na guerra é preciso praticar o estratagema da dissimulação, pois assim será bem-sucedido. A ponderação e a deliberação devem ser usadas sempre antes de fazer qualquer movimento, pois aquele que aprende o artifício do subterfúgio se tornará um conquistador. Esta é a arte do estratagema. E no capítulo oitavo, Sun Tzu diz que o general que entende verdadeiramente as vantagens associadas às variações de táticas sabe verdadeiramente lidar com suas tropas e é nos planos do líder sábio, que as considerações sobre vantagens e desvantagens estarão combinadas. Considera como sendo cinco fraquezas de caráter que podem afetar um comandante a: Temeridade - ou ousadia exagerada, ter cuidado ao traçar avaliações; a pusilanimidade – medo ou insegurança; a irascibilidade - perda do autocontrole decorrente do temperamento colérico; a suscetibilidade – ou quem se ofende com muita facilidade e por fim a leniência - uma solicitude exagerada para com seus homens. Se a derrota se abater sobre um exército e seu líder for destruído, a causa poderá ser encontrada entre essas cinco fraquezas fatais. O exército em movimento é abordado no capítulo IX onde o autor afirma que é preciso que o General movimente sempre seus homens para locais altos de onde possa ver tudo, e diz que estes devem a ficar em local ensolarado. Palavras humildes e aumento de preparativos são sinais de que o inimigo está prestes a atacar. E linguagem agressiva e avanço, como se fosse atacar, são sinais de que irá bater em retirada. Um bom general deve ficar atendo a essas observações, aqui muito se pode avançar uma guerra. Recompensas e/ou muitas punições frequentemente mostram uma situação de iminente quebra de comando. Contudo se, quando os soldados estiverem adestrados, não tiverem disciplina, eles também serão inúteis. No capítulo décimo trata sobre as condições do Terreno, onde abordará que na superfície da terra existem lugares onde o exército deverá fugir e outros que deverá ir atrás. Afirma que é primordial conhecer todos os tipos de terrenos a fim de adquirir vantagens sobre o inimigo. A formação natural da região é a melhor aliada dos soldados, mas é a capacidade de avaliar o adversário, de controlar as forças da vitória e de calcular as dificuldades, riscos e distâncias que constituem as características de um grande comandante. Quanto ao exército, ele estará exposto a seis calamidades diversas, que não surgem de causas naturais, mas das falhas que são de responsabilidade do general. São elas: fuga; insubordinação; colapso; ruína; desorganização e o fracasso. Se o comandante é contraditório e sem autoridade, quando as suas ordens não são claras e precisas, quando não há deveres estabelecidos designados aos oficiais e soldados, e as fileiras estiverem formadas de formas desalinhadas e ao acaso, o resultado é a total desorganização, a derrota provavelmente estará por vir. No capítulo onze, Sun Tzu apresenta os nove tipos de situações (terrenos). Aqui a velocidade é a essência da guerra. O comandante ou líder na arte da guerra precisa conhecer nove situações de acordo com a variação do terreno: o acessível – fácil; o disputado - controverso; o aberto - livre; o com intersecção – ou de estradas cruzadas; o perigoso - crítico; o difícil; o cercado - vulnerável a emboscadas e o renhido – aquele que pode ser mortífero. Numa guerra a rapidez é uma eficaz estratégia. Aproveitar as oportunidades e atacar no inesperado são estratégias de um bom militar. No penúltimo capítulo orienta como organizar o ataque pelo fogo. Diz que tenha sempre em mãos um arsenal para atacar com fogo, contudo é preciso que mantenha a calma e que é preciso aguardar um vacilo do inimigo. Espírito empreendedor é uma condição daquele que tenta vencer batalhas e ser bem sucedido na guerra. Sun Tzu apresenta a teoria de que somente o comandante iluminado elabora seus planos com bastante antecedência; previsão futura faz muita diferença. Utilizar os recursos que tem disponível e conseguir vencer torna-o um soberano inteligente e cuidadoso. O bom general é precavido. No último manuscrito, descrito no capítulo treze, Sun Tzu orienta como usar uma arma de excelência suprema, a espionagem. O que possibilita ao soberano inteligente e seu comandante conquistar o inimigo e realizar façanhas fora do comum é a previsão, mas o conhecimento só pode ser adquirido através de homens que estejam a par de toda a movimentação do inimigo, os espiões. Assim, conhecer bem o seu oponente, esta é A Arte da Guerra. O livro A Arte da Guerra de Sun Tzu pode ser descrito não somente como uma máxima em estratégias de combate, mas também como um manual especializado com orientação que pode ser utilizado em qualquer campo onde a vitória é algo a ser conquistada. A Arte da Guerra é uma obra com organização estrutural. Escrito no século IV a. C, tem uma escrita simples e bastante objetiva. Por se trata de táticas de guerra e por ele estar sempre em campo, utilizou-se de uma linguagem limpa e clara com frases pequenas e com sentido oral muito claro.
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