PRODUÇÃO TEXTUAL Estrutura de mercado do setor supermercadista.
Por: Kleber.Oliveira • 26/2/2018 • 2.380 Palavras (10 Páginas) • 460 Visualizações
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Assim, para Kon (1994) os quatro fatores que aumentam a concentração de um setor específico são:
- Crescimento das empresas;
- Fusões ou outras formas de concentrações;
- Redução dos mercados;
- Formação de joint ventures.
Kon (1994) ainda destaca outros quatro fatores que ainda podem reduzir a concentração de uma empresa, que são elas:
- A inserção de novas empresas que visão reduzir as concentrado como um todo;
- O crescimento do mercado, que pode ser realizada de forma igualitária entre as empresas, visando reduzir a concentração ou com o intuito de atrair novas empresas para o setor;
- O rápido crescimento de empresas de porte médio e pequeno e o fechamento de firmas de grande porte;
- A redução nos custos de transporte, sendo esta redução mais vantajosa para as empresas de pequeno e médio porte.
- OLIGOPÓLIO
Segundo Kon (1994) o oligopólio e a existência de poucas empresas no mercado de um mesmo segmento, ou seja, produtos substitutos perfeitos, ou mesmo substitutos próximos.
Analisando sobre um ponto de vista microeconômico, esta forma de estrutura define-se por condicionar as decisões escolhidas das empresas do mesmo setor.
Vários modelos microeconômicos visam sistematizar o padrão de comportamento das empresas sob a estrutura de oligopólio, dado que as estruturas de mercado conhecidas como monopólio e concorrência perfeita raramente observada no mundo real.
Partindo das idéias de Carvalho (2000) relaciona quatro tipos de oligopólios.
- Oligopólio Concentrado: os produtos são essencialmente homogêneos, a competição entre as empresas e feitas via investimentos e não através do preço;
- Oligopólio Diferenciado: nesta categoria as empresas competem através da diferenciação dos produtos, os produtos são substitutos imperfeitos entre si, mesmo sendo possível a competição, por meio do preço. As empresas que se submetem a este tipo de estrutura de mercado dedicam seus esforços a publicidade e investimento em P&D, visando diferencias sua marca e produto fidelizando clientes;
- Oligopólio Diferenciado-Concetrado: esta estrutura combina características do oligopólio concentrado e do oligopólio diferenciado, assim, os produtos são diferenciados e a competitividade requer uma escala mínima de eficiência. Assim, a concentração de mercado nessa estrutura deve ficar acima da concentração presente nos oligopólios diferenciados e pode chegar à mesma concentração dos oligopólios concentrados (MARINHO, 2001);
- Oligopólio Competitivo: neste caso a elevada concentração e não há economia de escala importante, e os produtos são pouco diferenciados. Tal configuração cria uma estrutura de mercado em que existem poucas empresas grandes, que competem via preço, juntamente com empresas menores. Como as barreiras à entrada são pouco expressivas, as margens de lucro são limitadas. Essa estrutura é geralmente encontrada em setores de bens de consumo não duráveis e de bens intermediários com reduzida capacidade de diferenciação (CARVALHO, 2000).
Segundo Kon (1994), os oligopólios podem estabelecer seus preços a partir de acordos organizados ou não organizados. Os acordos organizados são aqueles em que as firmas de determinado setor se reúnem e combinam o preço a ser estabelecido, como nos cartéis. Esse tipo de acordo é proibido em muitos países.
Também é possível que o preço do oligopólio seja estabelecido por uma empresa do setor, chamada líder, e seguido pelas demais. Kon (1994) estabelece três formas de liderança:
- Liderança da firma dominante, em que existe uma firma com uma parcela de mercado tão grande que consegue determinar o preço de mercado (KON, 1994);
- Liderança colusiva, em que as firmas entram num acordo quanto ao preço a ser estabelecido, e à empresa líder cabe conduzir as ações necessárias à colusão (KON, 1994);
- Liderança balométrica, em que a empresa líder é aquela que toma as iniciativas oportunas, de acordo com as condições de mercado, podendo ou não ser seguida pelas demais (KON, 1994).
- MEDIDAS DESCRITIVAS
As medidas descritivas têm o objetivo de descrever um conjunto de dados de forma organizada e compacta por meio de suas estatísticas, o que não significa que estes cálculo e conclusões possam ser levados para a população.
Sendo que as medidas descritivas básicas mais importantes são as de posição e as de variabilidade.
O texto apresentado utiliza o índice de concentração (Ck) como forma para analisar a participação das maiores empresas no mercado, considerando a soma de suas participações no mercado, ou seja, por via de seu market-share, com isso através da seguinte fórmula:
[pic 12]
Onde:
Si = a participação de mercado da empresa i
K = o número de empresas selecionadas do mercado
- MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL
Para este tipo de medida e quando se trabalha com dados numéricos observando-se uma tendência destes de se agruparem em torno de um valor central. Isto indica que algum valor central é a característica dos dados e que o mesmo pode ser usado para representá-lo.
- MEDIDAS DE DISPERSÃO
Num conjunto de dados, se todas as observações de uma variável estão próximas, isso indica que os indivíduos não são muito diferentes com relação a essa variável. Por outro lado, se as observações estão dispersas, isso indica diferenças entre os indivíduos.
Quanto maior a dispersão, maior a diferença. Nas pesquisas estatísticas, são fundamentais a compreensão e quantificação dessa dispersão.
Uma medida de dispersão bastante intuitiva é a amplitude dos dados, definida como a distância entre os valores máximo e mínimo. Mas como essa medida considera apenas dois valores, qualquer que seja o tamanho do conjunto de dados, ela tem propriedades limitadas para descrever a dispersão, definidos como:
Di
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