O Resumo do Livro Um “Toc” na Cuca
Por: Kleber.Oliveira • 23/6/2018 • 2.440 Palavras (10 Páginas) • 387 Visualizações
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Se o recurso “e se” não produzir o resultado esperado podemos recorrer a outro fator do processo germinativo, o ponto de apoio. Pontos de apoio nada mais são que ideias instigantes que estimulam a pensar em outras ideias, eles podem ser improváveis e impraticáveis mas não importa pois seu objetivo é levar o pensamento mais adiante. Pontos de apoio não existem para serem colocados em prática e sim para fazer pensamentos deslancharem.
Por que as pessoas não utilizam o recurso “e se” e os pontos de apoio com mais frequência? Isso pode ser explicado por três razões principais, a primeira é que a medida que envelhecemos nos tornamos prisioneiros do hábito, nos acostumamos com o “é” da realidade e esquecemos das grandes possibilidades geradas pelo “e se”. A segunda é que esses recursos são altamente improváveis, assim são necessárias varias tentativas ou pensamentos para que se conclua algo ou se chegue a algum lugar. O terceiro e último motivo é que não somos treinados nem preparados para usá-los, desaprendemos a pensar de maneira diferenciada pois as pessoas nos exigem isso, a criatividade de uma criança é vista de maneira errada por adultos, que se dizem não ter tempo para isso ou simplesmente acham que isso não levaria a nada. A lógica, que funciona tão bem para julgar e executar ideias, pode reprimir o processo criativo, se impede o artista que existe em você de explorar ideias germinativas inusitadas.
Capítulo 5 - “Evite ambiguidades”
O Capítulo 5 aborda o que é pensar de forma ambígua, algumas fontes de ambiguidade e qual os esfeitos que ela nos traz. Segundo o autor, a ambiguidade, por ser confusa, pode “acarretar em problemas de comunicação” e ainda assim, a qualifica como “importante para sem pensar em algo diferente”. Ele, através de exemplos, mostra que a ambiguidade pode gerar um entendimento não intencional por parte pessoas que leram ou escutaram uma frase ambígua, como também provocar a imaginação. Ou seja, em qualquer um dos casos, encorajando um pensamento mais profundo e reflexivo.
O texto afirma que a ambiguidade, que muitos evitam, deve ser encarada como efeito estimulante de pensamento, criatividade. Ao procurá-la nas mais diversas ocasiões, ela instiga-nos a pensar em mais de uma possível resposta possível para os problemas que eventualmente encontramos, sendo assim, instigando-nos a pensar de forma criativa, encontrando segundas soluções.
Dessa forma, o autor nos instiga a procurarmos fontes de ambiguidade, como o humor, para exercitarmos a mente criativa e utilizarmos esta no processo de criação de ideias.
Capítulo 6 - “É proibido errar”
O Capítulo 6 começa destacando que errar não é sinônimo de insucesso. o processo criativo muitas vezes pode produzir ideias equivocadas, entretanto, a mesma energia que as cria, também é responsável pelas mais brilhantes ideias.
Como de costume do autor, ele sustenta seus argumentos com exemplos. Desta vez mostrando como o sistema educacional, devido a sua forma de avaliação, ensina-nos a “acerta sempre que possível (...)” e, principalmente a “(...) cometer o mínimo de erros”. Desta formas, segundo o livro, muitas vezes punimos a si próprios pelo “medo de experimentar coisas novas por medo de fracassar”, o que nos afasta de experiências instrutivas e da propensão para criatividade.
O autor, em sequência, faz uma sugestão do que deve ser feito em meio a tal situação. Ele indaga não que não nos importemos em fazer as coisas de maneira certa, muito pelo contrário, devemos buscar sempre novas ideias e principalmente não nos frustarmos com erros no decorrer do caminho, principalmente na fase germinativa do processo de geração de novas ideias, na qual os erros terão pouca ou nenhuma repercussão negativa. Além disso, ele esclarece, também com o uso de exemplos, que o erros funcionam como pontos de apoio para o surgimento de novas ideias ou ideias melhores, mostrando que é muito possível alcança-las através hipóteses equivocadas.
Por fim, o autor discursa sobre como trabalhamos com feedback negativo, e faz-nos, como nos outros capítulos, mais uma sugestão. Novamente com o auxílio de alguns exemplos, o livro apresenta que o processo de criação de ideias e melhorias vem através do erro, pois, quando algo da errado, é que pensamos como solucionar problemas e evita-los de ocorrerem novamente. Já a sugestão do autor nesse capítulo é que nos preocupemos em sempre realizar novas experiências para que possamos estar constantemente em contato com o processo de aprendizado através do erro, pois, desta formas estaremos exercitando aspectos da mente criativa e estaremos mais familiarizados com o processo de criação de ideias.
Capítulo 7 - “Brincar é falta de seriedade”
Suas ideias aparecem quando? De manhã, de tarde, de noite, enquanto lê um livro ou até durante o almoço? Essa pergunta foi feita para milhares de pessoas e as respostas se dividem em dois grupos, os quais são: “Quando existe uma necessidade” e “Quando estou me distraindo”. Isto mostra que a pressão da necessidade é um fator importante para resolver problemas e ter novas ideias, porém uma mente distraída e que não está preocupada com regras e dificuldades também tem um grande potencial para resolver problemas e ter ideias. É o que acontece quando brincamos, nas brincadeiras quando você ganha, você apenas ganha e quando perde não há problema também, já que não perde nada e ainda tem a oportunidade de aprender e melhorar, assim, brincar é uma ótima maneira de se ter ideias, não tendo consequências e nem muitas dificuldades e regras.
Brincadeiras podem ser úteis no trabalho então? Certamente, o ambiente regrado do trabalho muitas vezes atrapalha a criatividade dos funcionários, e mesmo quando conseguem uma boa ideia não a compartilham por medo de não ser uma ideia séria, mas que na verdade poderia ser algo vantajoso para a empresa. Portanto, as empresas mais avançadas e tecnológicas da atualidade buscam cada vez mais ambientes descontraídos e menos regrados para estimular a criatividade de seus funcionários.
Assim como brincadeiras podem gerar ideias criativas, brinquedos também podem, é o caso da fita de Moebius, uma fita que apresenta apenas um lado, uma face e que após muito tempo sendo considerada apenas um “brinquedo de da topologia” teve aplicações que otimizaram muito a eficiência de resistores e esteiras de borracha. Então, é possível entender a importância de se brincar com os problemas e de ter um local de trabalho divertido e criativo.
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