MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA

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Ex: Toma-se um grupo de pessoas que têm problemas respiratórios e um grupo que não têm. Então se calcula a proporção de não fumantes, em cada grupo, para comparação.

Estudo de coorte: nele são observados dois grupos, um que apresenta o setor causal – grupo tratado – e outro que não apresenta esse fator – grupo controle. Acompanham-se os grupos e se comparam as taxas de incidência da doença. A vantagem do estudo coorte, é de obter informações sobre os indivíduos estudados antes de a doença se manifestar, o que evita tendência nas respostas.

Método histórico: investiga os acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar sua influência na sociedade hoje.

Método comparativo: é usado tanto para comparar os grupos no presente, no passado, ou entre os existentes e os do passado.

Método estatístico: fundamenta-se na utilização da teoria estatística das probabilidades. Suas conclusões apresentam certa margem de erro.

Método funcionalista: enfatiza as relações e o ajustamento entre os diversos componentes de uma cultura ou sociedade. Estuda a sociedade do ponto de vista da função de suas unidades, visto que considera toda atividade social e cultural como funcional ou como desempenho de funções.

Método estruturalista: parte da investigação de um fenômeno concreto atinge o nível do abstrato, por intermédio da constituição de um modelo que represente o objeto de estudo, retornando ao concreto, dessa vez com como uma realidade estruturada e relacionada com a experiência do sujeito social.

Método monográfico ou estudo de caso: consiste no estudo de determinadas profissões, condições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações.

Método tipológico: Semelhante ao comparativo, por comparar fenômenos sociais complexos. Nele o pesquisador cria modelos ou tipos ideais, construídos a partir da análise de aspectos essenciais do fenômeno. O tipo ideal serve apenas de modelo para a análise e compreensão de casos concretos, realmente existentes.

Método etnográfico: é o primeiro estágio da pesquisa antropológica, tem por objeto os modos de vida dos grupos sociais, principalmente suas características individuais.

1.4-Técnicas de pesquisa

As técnicas de pesquisa são o conjunto de normas usadas especificamente em cada área das ciências.As técnicas de pesquisa são agrupadas da seguinte forma:

Documentação indireta: é a pesquisa bibliográfica e a documental.

Documentação direta: pode ser direta intensiva e direta extensiva.

Documentação direta intensiva: baseia-se nas técnicas de observação propriamente ditas. Pode ser:

Sistemática: quando planejada;

Assistemática: não estruturada:

Participante: quando o pesquisador participa diretamente dos fatos observados;

Não participante: o pesquisador limita-se apenas a observação dos fatos;

Individual: realizada por um só pesquisador;

Em equipe: desenvolvida por um grupo de trabalho;

Na vida real: os fatos são observados em ambiente natural;

Em laboratório: os fatos são observados em ambiente artificial;

Entrevista: é a mais eficiente pra obtenção de informações, podendo ser: padronizada, despadronizada, focalizada e não dirigida.

Observação direta extensiva: baseia-se na aplicação de formulários e questionários, medidas de opinião, testes, pesquisas de mercado...

Bases gerais de experimentação são utilizadas quando se quer comparar dois ou mais grupos para testar o efeito de um tratamento. Podem ser também chamados randomizados.

No “ensaio clínico randomizado” procura-se verificar a incidência de casos, nos grupos de

expostos e não-expostos. A relação entre os grupos é expressa pelo risco relativo.

Grupo controle positivo: refere-se ao fato de se utilizar tratamento convencional (base de comprovação) a um dos grupos de estudo.

Grupo controle negativo: quando no experimento entre grupos, um deles utiliza o placebo (controle negativo).

Estudos comparativos: testa dois ou mais tratamentos: controle, controle positivo e placebo.

Controles históricos: trata-se de se considerar por motivos éticos consideram-se o grupo experimental e o grupo controle do ponto de vista do antes e durante o tratamento proposto.

Estudo de dose resposta: compara as diversas doses de um mesmo tratamento.

Wash-out: suspende temporariamente a medicação já utilizada pelo paciente para que se possam remover os efeitos residuais da droga para depois submeter o paciente à droga sorteada.

Follow-up: refere-se ao período de acompanhamento do participante no experimento no sentido de obter o controle acerca do uso da droga.

Experimento cego: é aquele em que o pesquisador não sabe quando examina um participante da pesquisa ou a que grupo pertence.

Experimento duplo cego: é aquele em tanto o pesquisador quanto o participante não sabem quem exatamente está recebendo o teste nem quem está pesquisando.

Estudos epidemiológicos:

Os estudos descritivos objetivam informar sobre a distribuição de um evento, na população, em termos quantitativos. Eles podem ser de incidência ou prevalência.

Ex: Identificar grupos de risco, o que informa sobre as necessidades e as características dos segmentos que poderiam beneficiar-se de alguma forma de medida saneadora – daí a íntima relação da epidemiologia com a prevenção de doenças e planejamento de