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LOGÍSTICA HOSPITALAR: OS IMPACTOS DA BUROCRACIA NA GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO HOSPITALAR

Por:   •  1/4/2018  •  3.127 Palavras (13 Páginas)  •  433 Visualizações

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2.1.1 Benefícios da burocracia segundo Weber

Pode-se compreender que para uma organização se manter consolidada em qualquer ramo de atividade é fundamental ter regras, procedimentos padrões, para que se tenha um controle e uma visão da organização onde de para vê todos os pontos com clareza.

Max Weber resalta algum pontos positivos na burocracia

- Constancia

- Rapidez nas decisões

- Prescisão na definição de cargo

- Racionalidade

- Uniformidade de rotinas e procedimentos

- Confiabilidade

- Continuidade da organização

2.1.2 Disfunções da burocracia

O termo burocracia é mais usado para retratar o lado mau de um processo como:

- Superconformidade as rotinas e procedimentos, a burocracia baseia-se em rotinas e procedimentos para garantir que as pessoas façam exatamente aquilo que delas se espera.

- Resistência a mudanças, toda a possibilidade de mudança na organização tende a ser interpretada como algo que pode trazer perigo à sua segurança e tranquilidade.

- Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o publico, os clientes são atendidos de forma padronizada, de acordo com um regulamento e rotina, irritando o publico.

- Excesso de formalismo e papelório, a necessidade de documentar e formalizar todas as comunicações dentro da burocracia.

- Categorização como base no processo decisório, quem tomo as decisões é sempre quem ocupa o cargo mais alto, mesmo que ele não saiba a repeito do problema a ser resolvido.

- Internalização das regras e apego aos regulamentos, as diretrizes da burocracia são emenadas através das normas e regulamentos.

2.2 Gestão da cadeia de suprimento

A gestão da cadeia de suprimentos tem, desde o final dos anos 80, ganho bastante popularidade, apesar de existir confusão sobre o seu significado. Muitas pessoas utilizam esta noção como um substituto ou sinônimo de logística. No entanto, a definição de gestão da cadeia de suprimento é mais abrangente que o conceito de logística.

Segundo Figueiredo e Arkader (1998), o conceito de Supply Chain management surgiu como uma evolução natural do conceito de Logística Integrada. Enquanto a Logística

Os mesmos autores afirmam que a gestão da cadeia de suprimentos, além da redução de custos, pode proporcionar outras formas de obtenção do aumento da produtividade, como, por exemplo: (a) a redução de estoques, a racionalização de transportes e a eliminação de desperdícios, (b) agregando-se valor aos produtos mediante prazos confiáveis, atendimento no caso de emergências, facilidade de colocação de pedidos, serviço pós-venda, dentre outros.

A Figura 1 retrata a integração entre os diversos participantes dos canais de distribuição através da gestão compartilhada dos principais processos de negócio, interligando, assim, todos os participantes, desde o subfornecedor até o consumidor,

Figura 1: SCM Relacionamentos e Informações [pic 1]

O gerenciamento da cadeia de suprimento é um conjunto de métodos que são usados para proporcionar uma melhor integração e uma melhor gestão de todos os parâmetros da rede: transportes, estoques, custos, etc. O objetivo é, obviamente, reduzir os custos ao longo da cadeia, tendo em conta as exigências do cliente – afinal, isso é qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera.

Assim a gestão da cadeia logística consiste numa série de aproximações utilizadas para integrar eficazmente fornecedores, fabricantes e lojas, para que a mercadoria seja produzida e distribuída nas quantidades ideais, na localização certa e no tempo correto, com o objetivo de satisfazer o nível de serviço e diminuir os custos ao longo do sistema (Simchi-Levi et al., 2003, p. 1).

2.3 Gestão Hospitalar

Segundo Maudonnet (1988), o aspecto primordial da vida hospitalar está intimamente ao cuidado com o paciente, até a sua possível recuperação. Assistência médico-hospitalar satisfatória será o mínimo que a administração através de um complexo conjunto de recursos materiais e humanos deverá proporcionar ao paciente. Podemos então compreender que a missão na gestão hospitalar é zelar pelo bem estar do paciente.

E como na administração se espera sempre atender o cliente, neste caso o paciente é o cliente. Cliente este que esta pagando por um serviço e quer qualidade rapidez e se sentir satisfeito.

Sabe-se que, para uma boa gestão existe uma serie de fatores que influência no seu desempenho, onde é fundamental que ande em harmonia,

Na gestão hospitalar se segue uma linha de setores onde estes são responsáveis para projetar demanda, gerenciar custos e fornecer dados para tomada de decisões.

A figura 2 mostra uma forma fácil e bastante simplificada de entender a operação no segmento hospitalar, onde esta é uma visão de um cliente esterno.

Figura 2: Operações no Segmento Hospitalar

[pic 2]

Existem os setores onde realmente o cliente vê o fruto, ou seja, algo palpável e visível e de impacto muito rápido.

- Ambulatório

- UTI

- Informações

Tem também os setores de segunda instancia onde o cliente tem um contato menor que exercem atividades auxiliar ao paciente

- SND (Refeitório)

- Rouparia

- Farmácia

- CME

E por ultimo, mas não menos importante tem também os setores onde o cliente não tem acesso, mas é onde mantém a instituição de pé e funcionando e as consequências das atitudes destes setores demoram um pouco mais para refletir nos clientes.

- Telefonia

- Gerencia

- Compras

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