Importância do planejamento estratégico na administração publica
Por: Evandro.2016 • 13/11/2018 • 2.361 Palavras (10 Páginas) • 267 Visualizações
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1. A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
As constantes mudanças sofridas nos meios ambientes internos e externos forçam os gestores buscarem ferramentas de administração para adapta-se as tais alterações. Na administração pública não é diferente, os gestores necessitam de ferramentas para que haja a otimização entre os processos e os recursos públicos para atender as demandas das comunidades.
A ferramenta que pode ser utilizada para tal desenvolvimento é o planejamento estratégico, uma vez é necessário que os gestores tenham planos adequados para analisar e implantar os métodos de planejamento, assim reduzindo os desperdícios com as despesas públicas. Pois o papel do planejamento estratégico na administração pública é realizar as análises dos ambientes para formulação das metas, objetivos, indicadores de desempenho e responsabilidade através de projetos e programas descritos no PPA para modificar a realidade social, permitindo que os cidadãos sejam beneficiados com a aplicação dos recursos públicos, principalmente pelas dificuldades encontradas por alguns órgão públicos de se dispor de mais recursos por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal que presume o equilíbrio das contas públicas através do estabelecimento das normas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. A qual se pressupõem que haja ações planejadas e transparentes, para que se previnem os riscos capazes de afetar o equilíbrio das contas, através do cumprimento das metas de resultados entre receitas e despesas.
O planejamento estratégico oferece aos gestores subsídios para realizar uma análise detalhada das condições futuras norteando-os na tomada de decisões, o que os possibilitam antecipar-se através de ações criteriosas as possíveis ameaças existentes durante processo.
Segundo Oliveira (2010) para que a situação futura planejada possa ser atingida, faz-se necessário elaborar um plano estratégico, que deverá orientar e controlar as medidas e operações necessárias para a consecução dos objetivos propostos. (OLIVEIRA et.al., 2010 pg.144)
Um planejamento estratégicos deve ser interessante, sem muita burocracia e voltado para todos aos objetivos da organização, afim de que os participantes na implantação se envolva não apenas por obrigação.
- FORMULAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS
A formulação da estratégias é indispensável para nortear a organização a longo prazo.
Ao formular as estratégias os gestores devem considerar alguns aspectos, como:
- Definir quais são as hierarquias envolvidas na implantação do plano;
- Identificar qual o papel e função de cada área dentro do plano;
- Designar os responsáveis pela operacionalização;
- Identificar quais os dados internos e externos devem ser levantado e considerados nas ações;
Porquanto a elaboração dos planos estratégicos consiste em determinar a missão da empresa, analisar o ambiente identificando as oportunidades e as possíveis ameaças, estabelecer as diretrizes e objetivos, determinar as ações e realizar feedback.
- PLANOS ESTRATÉGICOS
Através da elaboração dos planos estratégicos os gestores obterão subsídios para definir as responsabilidades atribuídas aos respectivos setores, identificando de forma clara o papel de cada pessoa, o que garante um alinhamento entre os processos da organização pública e seus respectivos resultados.
Os gestores necessitam conhecer a visão da organização pública para que suas decisões e formulação dos planos sejam adotadas de acordo com os objetivos e metas da organização.
Na elaboração dos planos estratégicos os gestores devem definir quais são às prioridades da administração pública. Deste modo cada ação estratégica será voltada as necessidades mais imprescindíveis e que causam maior impacto sobre a eficácia dos objetivos, uma vez que os recursos são insuficientes para atender todas as demandas simultaneamente.
É necessário definir o prazo de vigência de cada ação definida na elaboração do plano, para avaliar os possíveis custos adicionais sobre o orçamento.
Entre os planos estratégicos a realização de diagnósticos participativo e detalhado da organização pública para reconhecer a realidade institucional, o qual irá convidar todos os servidores a participar frequentemente na identificação efetiva dos pontos fortes e fracos de cada setor, possibilitando aos gestores formular ações para sanar as deficiências encontradas. Advertindo que os servidores somente irão apontar os pontos fortes e fracos, mas a tomada de decisão e elaboração dos planos ficará a cargo da alta administração.
Na etapa de formulação dos planos de ação o envolvimento e empenho de todos os servidores é um fator importante, pois o conhecimento individual de cada área irá subsidiar os envolvidos na construção destes planos, que pode não ter conhecimento suficiente de todas as áreas para garantir a amplitude de todos os aspectos que possam impactar no sucesso da implantação.
Para Michael Porter (2001, apud OLIVEIRA et.al, 2010), os gestores também precisa se certificar de que todos compreenderam a estratégia. Antigamente, somente o pessoal do primeiro escalão entendia. Entretanto, isso violava seus propósitos mais fundamentais, que é o de informar cada uma das coisas que são realizada em uma organização diariamente, certificando-se de que todas elas estejam canalizadas para a mesma direção.
As organizações públicas devem considerar na formulação das estratégias sua comunicação, afim de melhor o posicionamento perante aos servidores e sociedade. Apesar de haver vários meios de comunicação que podem ser utilizado pelas organizações, ainda existe algumas dificuldade em expor com clareza e objetividade as mensagens, sem interferência de ruídos para que seu interlocutor tenha pleno entendimento dos objetivos propostos.
Apesar de estar previsto na Constituição Federal de 1988 o direito de acesso as informações públicas, conforme art. 5º.
XXXIII- todos têm direito a receber dos órgão públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivos ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível
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