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Henri Fayol

Por:   •  5/9/2018  •  1.700 Palavras (7 Páginas)  •  301 Visualizações

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Toda empresa apresenta seis funções, segundo Henri, cada uma com sua relação; são elas:

a) Funções técnicas: produção de bens ou serviços;

b) Funções comerciais: compra, venda e permutação;

c) Funções financeiras: procura e gerência de capitais;

d) Funções de segurança: proteção e preservação de bens e pessoas;

e) Funções contábeis: inventários, registros, balanços, custos e estatísticas;

f) Funções administrativas: integração das outras cinco funções. Coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, estando acima delas.

Essa visão, entretanto, está ultrapassada. Hoje elas recebem o nome de áreas da administração.

O ato de administrar é definido por Fayol como:

Prever é visualizar o futuro e definir o programa de ação; organizar é construir o duplo organismo material e social da empresa; comandar é dirigir e organizar o pessoal; coordenar é ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos; controlar é verificar que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ordens dadas. (CHIAVENATO; Idalberto, 1979, p. 59)

As funções administrativas não se concentram apenas, mesmo estando em maior volume e extensão, no topo da cadeia hierárquica de uma empresa, estão distribuídas nos outros níveis.

Sem muita criatividade Fayol sistematizou os princípios gerais da administração, coletando-os de diversos autores de sua época, determinando-as:

1) Divisão do trabalho: divisão entre grupos e indivíduos para garantir que o esforço e a atenção estejam focados em porções especiais da tarefa.

2) Autoridade e responsabilidade: ambas devem estar equilibradas entre si, sendo a autoridade o direito de dar ordens e poder esperar obediência e, como consequência natural, a responsabilidade (dever de prestar contas).

3) Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos feitos.

4) Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior (princípio da autoridade única.)

5) Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo.

6) Subordinação dos interesses individuais aos gerais: os interesses gerais da empresa devem sobrepor-se aos interesses particulares das pessoas.

7) Remuneração do pessoal: deve ser justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição.

8) Centralização: concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização.

9) Cadeia escalar: linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função do princípio do comando.

10) Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar (ordem material e humana.

11) Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.

12) Estabilidade do pessoal: a rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, tanto melhor para a empresa.

13) Iniciativa: capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso.

14) Espírito de equipe: harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a organização.

Em sua teoria, Fayol cuidou da administração do topo para a base, tendo algumas ideias que refletem a noção de empresa hierárquica. Mesmo com sua contribuição notável, é muito criticado por sua obsessão pela unidade de comando, pela intensa centralização e por sua falta de originalidade em relação à sua definição dos princípios da administração.

2.3. Seguidores

Fayol define os elementos que compõem a administração, constituindo com os mesmos as funções do administrador. Os seguidores de Fayol, entretanto, não aceitaram tais funções como as que o mestre indicava. Sem se afastar muito da concepção fayoliana, cada autor define de forma ligeiramente diferente os elementos da administração.

Os principais seguidores de Fayol foram Luther Gulick, Lyndal Urwick, James Mooney, William Newman e Alan Reiley, Gulick e Urwick notabilizaram-se pela criação da sigla POSDCORB um conjunto de (planning, organising, staffing, directing, cordinating, reporting and budgeting).

2.3.1. Lyndall F. Urwick

Nasceu em 3 de março de 1981, no Reino Unido, e morreu em 05 de dezembro de 1983, na Austrália, os elementos da administração segundo Urwick são os mesmos indicados por Fayol, entretanto, o autor desdobrou em sete tais elementos. Na verdade, nada mais fez que desmembrar o elemento previsão em três (investigação, previsão e planejamento).

a) Investigação;

b) Previsão;

c) Planejamento;

d) Organização;

e) Coordenação;

f) Comando

g) Controle.

2.3.2. Luther Gulick

Nasceu em 17 de janeiro de 1892, em Osaka, e morreu dia 10 de janeiro de 1993 em Walden. Assim como Urwick, Gulick também definiu em sete as funções do administrador, sendo elas:

a) Planejamento (planning);

b) Organização (organizing);

c) Assessoria (staffing);

d) Direção (directing);

e) Coordenação (coordinating);

f) Informação (reporting);

g) Orçamento (budgeting).

2.3.3. James Mooney e Alan Reiler

Escreveram o clássico Onword Industry (indústria progressiva), onde propuseram atingir o objetivo industrial de alcançar lucro por meio de serviço, estabelecendo princípios de eficiência

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