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ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

Por:   •  29/8/2018  •  3.427 Palavras (14 Páginas)  •  414 Visualizações

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podemos encontrar duas formas de atuação das empresas: concorrem entre si, via guerra de preços ou promoções, formam cartéis, que é uma organização formal ou informal de produtores dentro de um setor, que determina a politica de todas as empresas integrantes do cartel, fixando preços e a cota do mercado entre empresas. O oligopólio tem como objetivo a maximização de lucros, o preço é determinado apenas pela oferta.

O setor supermercadista do Rio Grande do Sul,faz parte dessa estrutura de mercado, no início com pequena estrutura de atendimento, o setor aperfeiçoou-se e na década de 90, com a abertura de mercado para operadores internacionais houve um movimento acentuado de concentração, com a entrada de grandes empresas internacionais de varejo alimentício e a introdução de práticas modernas de gestão. Essas empresas, buscam pelo grande mercado consumidor que temos aqui, sendo ele que exerce papel de identificador das necessidades e desejos, que determinam a produção dos bens que irão atender suas expectativas, e a pouca competividade, pouca restrição de entrada de novas empresas.

Com a entrada de empresas estrangeiras, e com seu potencial de fixação de preço bastante alto, as empresas nacionais foram perdendo seu espaço ou optando por fusões. Hoje vemos empresas dominantes, que pela sua capacidade de oferta, conseguem preços mais baixos, que atraem cada vez mais consumidores, deixando os pequenos mercados impossibilitados de seguir esse padrão.

Ainda entre essas grandes empresas, há alto índice de competitividade, o que torna o consumidor um especulador, como os produtos ofertados pelas empresas são iguais, o consumidor busca por aquela que oferece menor custo.

Grande parte das empresas de pequeno porte tem dificuldade de sobrevivência, sendo que, no Rio Grande do Sul, segundo a Secretaria de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais – SEDAI/RS (2000) as dificuldades são decorrentes do fato de que, diferentemente das grandes empresas, as pequenas não possuem economia de escala, isto é, possuem pouco poder de negociação com fornecedores e, também, recursos escassos para investir em ferramentas de marketing para atrair e conquistar clientes.

A busca de soluções conjuntas por empresas de pequeno porte do setor supermercadista fez surgir uniões de redes, onde essas empresas procuram o fortalecimento e a competitividade, necessárias para enfrentas a concorrência e sobreviver no mercado. Diante disso, as empresas de pequeno porte têm grande importância no desenvolvimento da economia local e regional, principalmente como grandes geradoras de emprego e na economia geral do Rio Grande do Sul.

2. MEDIDAS DESCRITIVAS

2.1 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL

As medidas de tendência central são utilizadas para caracterizar um conjunto de valores, representando-o adequadamente. É uma medida que caracteriza um conjunto, que tenderá a estar no meio de valores.

2.1.1 Média Aritmética

A média é obtida somando-se todas os número dessa sequencia e dividindo pela quantidade de números que a sequencia possui.

Ex.: O supermercado A vendeu, respectivamente, a seguinte quantidade de um determinado produto nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2014, 20, 15, 50, 33 . Qual a média de venda desse produto durante esses 4 meses?

20 + 15 + 50 + 33 = 118 = 29,5

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Em média, o supermercado A vendeu 29,5 unidades do produto durante esse período.

2.1.2 Moda

A moda é a medida de tendência central Moda é sempre o valor mais frequente em um conjunto de dados.

Ex.:

2.2.3 Mediana

Mediana é uma medida de tendência central que tem a característica de dividir um conjunto ao meio. Isto é, a mediana de um conjunto o separa em duas partas de modo que 50% dos valores sejam menores que ela e 50% sejam maiores que ela. Em um conjunto onde seus elementos estão dispostos em ordem crescente ou decrescente a mediana é o termo central desse conjunto ou o elemento que está bem no meio.

Ex.: Considerando o conjunto { 20, 50, 10, 30, 80 }, calcule a mediana:

- primeiro, coloca-se o conjunto em ROL: { 10, 20, 30, 50, 80 }

- o número que encontra-se na posição central é a mediana, nesse caso o número 30.

Caso o conjunto for de número par, a mediana será sempre a média aritmética dos 2 elementos centrais da série de dados organizados:

Ex.: Considerando o conjunto { 5, 9, 4, 12, 7, 16 }, calcule a mediana:

- primeiro, coloca-se o conjunto em ROL: { 4, 5, 7, 9, 12, 16 }

- os número que encontram-se na posição central são 7 e 9, portanto: 7 + 9 = 16, 16 : 2 = 8, 8 é a mediana do conjunto.

2.2 MEDIDAS DE DISPERSÃO

As medidas de dispersão servem para avaliar o quanto os dados são semelhantes, descreve então, o quanto os dados distam do valor central. Servem também para avaliar o grau de representação da média. Dois grupos podem ter a mesma média, mas serem muito diferentes na amplitude da variação de seus dados.

2.2.1 Amplitude Total

Pode ser definida como a diferença entre o valor maior e o valor menor de um grupo de observações.

Ex.: Para a série 4, 6, 18, 24, 30, 45, a amplitude total é dada por:

A = Valor maior – valor menor, ou seja:

A= 45 – 5 = 41

2.2.2 Variância

A variância tem como objetivo analisar o grau de variabilidade de determinadas situações, através dela podemos perceber desempenhos iguais, muitos próximos ou muito distantes.

Ex.: um professor deseja comparar o desempenho de suas turmas, para isso considerou a média final dos 6 alunos de cada uma:

Turma A: 6, 6, 6, 6, 6, 6

Turma B: 7, 6, 5, 2, 8, 9

Turma C: 4, 5, 5, 6, 8, 7

A variância deve ser calculada através da soma dos quadrados entre

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