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DIAGRAMA DE ISHIKAWA (ANÁLISE DA CAUSA E EFEITO)

Por:   •  30/5/2018  •  1.998 Palavras (8 Páginas)  •  341 Visualizações

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5.COMO FAZER O DIAGRAMA DE ISHIKAWA

Percebemos que a figura abaixo mostra de forma clara como podemos identificar o problema por meio desta ferramenta tão eficiente vamos analisar:

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1 - Definição do Problema: em primeiro lugar, deve-se determinar o problema que será analisado no diagrama de ishikawa, assim como o objetivo que se espera alcançar através dele. O mais importante é evitar ser superficial, focando no problema de forma objetiva e em termos de qualidade que possa ser mensurável de alguma forma.

2 - Estruturação do Diagrama: Após a primeira etapa vem a segunda onde o executor do diagrama de ishikawa deve juntar todas as informações necessárias a respeito do problema em questão. Ele pode também, por exemplo, descrever o problema à ser analisado na “cabeça do peixe, a fim de facilitar sua visualização.

3 - Agrupamento das informações: Após reunir uma equipe que possa ajudar na criação do diagrama, a mesma deve apresentar as informações agrupadas por meio de uma sessão de brainstorming. É interessante trazer para o brainstorming pessoas que estejam relacionadas diretamente com o problema, assim como de outras áreas, com perspectivas diferentes que agreguem valor ao diagrama e ao processo.

4 - Classificação das Causas: Deve-se ordenar todas as informações da melhor maneira possível, apontando as principais causas e eliminando as informações dispensáveis. É muito importante fazer uma análise profunda das causas, com o intuito de detectar quais delas impactam mais no problema e quais seriam suas possíveis soluções. Após a análise das causas, deve-se elaborar um plano de ação e definir os responsáveis, como também um prazo para a conclusão de cada ação.

5 - Conclusão do Diagrama: Por fim, desenhe o diagrama, levando em consideração as causas que devem estar de acordo com os 6M's.

Nesta etapa é importante dividi-las de acordo com as categorias (máquina, mão-de-obra, meio ambiente, material, etc.). Vale salientar que não se deve esquecer de definir também as sub - causas dos problemas. O diagrama completo deve conter os seguintes componentes: cabeçalho, efeito, eixo central, categoria, causa e sub-causa.

O diagrama de ishikawa auxilia qualitativamente os envolvidos em um processo industrial, de forma que consigam visualizar da melhor maneira possível qual o efeito indesejado que está ocorrendo e quais as possíveis causas do mesmo. A ferramenta de causa e efeito também estrutura visualmente possíveis estratificações a serem aplicadas nas tratativas. Sendo toda sua metodologia aplicada para estabelecer parâmetros de controle, com base em estratos uniformes que permitem, com maior facilidade, a detecção das causas dos problemas analisados. É importante salientar que estratificações desnecessárias comprometem a qualidade do sistema, diminuindo sua eficácia, por isso, deve-se utilizar somente os dados estritamente necessários para o processo.

5.1 CONCLUSÃO - DIAGRAMA DE ISHIKAWA E A ANÁLISE DE CAUSA E EFEITO

Com tudo isso que que analisamos, podemos ver que de forma geral o diagrama de ishikawa é uma das mais importantes ferramentas da qualidade para o meio empresarial, sua facilidade em permitir o agrupamento e a fácil visualização das várias causas de um problema o transformaram numa ferramenta altamente reconhecida por administradores e engenheiros do mundo todo. O diagrama apresenta visualmente as causas potenciais de um problema e seus efeitos que impactam diretamente na qualidade do que se produz. Ele também contribui para o melhoramento dos processos e do trabalho em equipe, reunindo os colaboradores e promovendo uma série de discussões em torno dela.

O diagrama de ishikawa representa a forte relação que existe entre um determinado resultado de um processo qualquer (efeito) e os diversos fatores (causas) que consequentemente contribuem para esse resultado específico. Sua relação com a imagem de uma espinha de peixe, ocorre devido ao fato de considerarmos suas espinhas como as causas dos problemas que são levantados, que irão contribuir para a resolução do seu efeito. Portanto, percebemos que a famosa espinha de peixe é usada basicamente para visualizar as causas primárias e secundárias de um problema, ampliando a visão das possíveis causas através da análise e da identificação de soluções, gerando assim, melhorias para o processo.

Podemos afirmar que, o diagrama de ishikawa atualmente é considerado uma das ferramentas mais eficazes quanto as ações de melhoria e gestão da qualidade nas empresas. Vale ressaltar ainda, que o mesmo pode precisar de uma estrutura organizacional favorável para ser aplicada com sucesso, já que se trata de uma metodologia diferente das tradicionais. Porém, como todo trabalho relacionado à qualidade, é fundamental o comprometimento de todos os envolvidos no processo e que ao examinar cada causa, o usuário observe fatos que mudaram, como por exemplo, desvios de normas e padrões, lembrando de eliminar a causa e não os sintomas que nele são apresentados.

5.2 FLUXOGRAMA

O Fluxograma é um tipo de diagrama, e pode ser interpretado como uma representação esquemática de um processo, muitas vezes ilustrados através de gráficos de forma descomplicados a transição de informações entre os elementos que o compõem, ou seja, é a sequência operacional ou desenvolvimento de um processo, o qual caracteriza: o trabalho que está sendo realizado, o tempo necessário para sua realização, à distância percorrido pelos documentos, quem está realizando o trabalho e como ele flui entre os participantes deste processo. Mas também podem ser utilizado na esquematização de processos de negócios e o Workflow (seria o mesmo de fluxo) de trabalho, é sistematização do processo de negócio, na sua totalidade ou particularidades, documentos, as informações ou tarefas passadas de um participante para outro para execução de uma ação, de acordo com um conjunto de regras de procedimentos.

Os fluxogramas são muito utilizados em projetos de programas internos através de software para representar a lógica dos processos da empresa. O diagrama de fluxo de dado (DFD) utiliza do fluxograma para modelagem e documentação de sistemas computacionais.

Fluxo é um termo que designa uma representação gráfica de um determinado processo ou fluxo de trabalho, efetuado geralmente com recurso a figuras geométricas normalizadas e as setas unindo essas figuras geométricas. Através desta

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