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Curso de Gestão de Recursos Humanos

Por:   •  7/2/2018  •  1.624 Palavras (7 Páginas)  •  462 Visualizações

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O mercado de trabalho vive em constante mudança e muito se fala no perfil de sucesso do profissional moderno. Por conta desta mutação do cenário corporativo e das diversas áreas de atuação, é difícil afirmar quais as condutas e ações mais adequadas para toda e qualquer situação de trabalho, porém, existem competências técnicas e comportamentais que devem estar presentes em todas as atividades profissionais, de acordo com as tendências do mundo organizacional. Em geral, todo profissional possui competências técnicas e estratégicas, e o comportamento humano. O profissional de sucesso precisa saber lidar com pessoas, deve agir com naturalidade às pressões do dia a dia, tem que ser flexível e precisa saber reagir rapidamente a mudanças, no entanto as cobranças dependerão de cada empresa e podem ser diferentes dependendo da área de atuação. Por exemplo, uma área técnica exige ações mais precisas e pontuais, enquanto uma área comercial exige uma maior humanização nas ações, como questões de negociação e retenção de clientes. Administrar a parte técnica não é algo crítico para as organizações, pois quando há a contratação de um profissional, entende-se que ele domina determinadas atividades que competem a sua demanda. O consultor, seja externo ou interno, deve ser um agente de mudança na empresa em que atua. Deve estar comprometido com o serviço aos seus clientes e a todos que são direta ou indiretamente influenciados pelo seu trabalho. Agente de mudança é a pessoa que conduz ou guia o processo de mudança em uma situação organizacional, é aquele que inicia o processo e ajuda a fazer acontecer a mudança. O verdadeiro trabalho de consultoria consiste em saber transformar a ajuda num processo que favoreça gradativamente a autonomia e a aprendizagem. O consultor externo é o profissional autônomo ou vinculado a uma empresa de consultoria. Este profissional tende a ter maior experiência e maior aceitação nos escalões superiores da empresa cliente, onde as contratações são normalmente feitas pela alta direção, por apresentar maior imparcialidade e não estar envolvido nas questões diárias da empresa cliente. Isto pode ser considerado uma vantagem na contratação deste profissional. Acentua-se ainda que, devido ao fato de não fazer parte da organização-cliente, tem alguma liberdade e pode correr mais riscos, considerando que algumas orientações dadas ao cliente, tornam-se mais fáceis de serem tratadas quando o consultor não é funcionário da mesma. O consultor de recursos humanos, ou gestão de pessoas, deve reunir conhecimentos e cultivar competências essenciais ao sucesso profissional, sempre pautado por uma conduta ética, deve ter o domínio de conhecimentos científicos relativos à gestão, que devem ser constantemente atualizados. Estes conhecimentos devem abranger as áreas do comportamento organizacional e gestão de pessoas, além de teorias de liderança, gestão estratégica, arquitetura organizacional, gestão de custos e qualidade, psicologia da aprendizagem e didática, gestão de projetos, metodologia de pesquisa, estatística e legislação trabalhista. Os consultores internos também deverão ser conhecedores de ferramentas de informática, como softwares para edição de textos, planilhas e gráficos, devido aos desafios da economia globalizada, é desejável ao profissional que quer chegar à excelência, desenvolver o domínio de línguas estrangeiras, o consultor deve fazer o papel de observador, reflexivo, facilitador, conselheiro, coach, professor,especialista.

O consultor deve ser, em sua atuação, um facilitador dos processos de mudança, mediante o comprometimento produzido com seus gestores, com os formadores de opinião e com os profissionais de gestão de pessoas. Ele também pode prestar serviços mais técnicos, apresentando e implementando conteúdos. Desta forma, os conhecimentos, as competências e o incentivo permanente constituem os meios através dos quais o levem a adotar uma postura de apoio que seja transformadora e assertiva. Tal comportamento deve fundamentar as ações, as reuniões e encontros intermediados pelo consultor. A maioria dos empregados das organizações concentra seus esforços em suas atividades, com foco no cumprimento de metas e prazos, em busca de resultados, concentrando suas energias exclusivamente nos problemas do dia a dia. Neste contexto, o papel de catalisador, incentivador de talentos e interações mais criativas e produtivas entre os empregados deve ser desempenhado pelo consultor como sua grande prioridade.

Todas essas ações ajudam a normalizar a ambivalência, desenvolver discrepâncias entre as metas dos membros do grupo e seu comportamento atua e “contornar a resistência” por meio de empatia, validação e devolução do problema para que o grupo discuta a respeito. Em resumo, os consultores têm a responsabilidade de diagnosticar e orientar os gestores nas tomadas de decisões frente às mudanças propostas, contudo somente o gestor possui o controle desse processo. Cabe ao consultor identificar os focos de resistência e por meio de estratégias tentar dizimá-los, na gestão da mudança organizacional. Porém, nem sempre são focos facilmente solúveis, dependendo principalmente, do personagem em jogo.

Bibliografia

http://www.rh.com.br/Portal/Mudanca/Entrevista/3687/o-que-uma-consultoria-interna-de-rh-pode-oferecer.html#

http://lcmtreinamento.com.br/consultoria-interna-de-recursos-humanos/

http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos08/173_CONSULTORIA_INTERNA_DE_RECURSOS_HUMANOS.pdf

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