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CAPTALISMO BRASILEIRO E RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL

Por:   •  6/2/2018  •  1.436 Palavras (6 Páginas)  •  468 Visualizações

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É possível avaliar a importância desse assunto, tomando como base o fato de que o homem passa, em média, pelo menos um terço de sua vida adulta no trabalho. É uma discussão difícil, principalmente no momento em que as empresas lutam para permanecer num mercado altamente competitivo, sendo imprescindível criar regras para proteger as pessoas. Sem elas não haverá quem consuma, nem quem produza.

Com esse intuito, de promover condições de trabalho decentes, foi criada a OIT – Organização Internacional do Trabalho. Tal organização formalizou em 1999 o conceito de Trabalho Decente, como um trabalho adequadamente remunerado, com a promoção de oportunidades para que homens e mulheres possam ter um trabalho produtivo e de qualidade, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humanas, sendo considerada condição fundamental para a superação da pobreza, a redução das desigualdades sociais, a garantia da governabilidade democrática e o desenvolvimento sustentável, garantindo assim uma vida digna.

O Trabalho Decente é o ponto de convergência dos quatro objetivos estratégicos da OIT que são o respeito aos direitos no trabalho, a promoção do emprego produtivo e de qualidade, a extensão da proteção social e o fortalecimento do diálogo social.

No Brasil, a atuação da OIT tem se caracterizado pelo apoio ao esforço nacional de promoção do trabalho decente em áreas como o combate ao trabalho forçado, ao trabalho infantil, ao tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e comercial, à promoção da igualdade de oportunidades e tratamento de gênero e raça no trabalho e à promoção de trabalho decente para jovens.

Tanto as empresas quanto os funcionários precisam fazer a sua parte para que a qualidade de vida esteja presente no ambiente de trabalho. Com isso torna-se indispensável a gestão das pessoas envolvidas no processo.

A Gestão de pessoas ocorre através da participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento dos funcionários e a área tem a função de humanizar as empresas.

Além disso, lida com estratégias de recursos humanos, relações sindicais, relações de trabalho e técnicas afetas a função tais como recrutamento, seleção, treinamento, planos de cargos e salários, avaliação de desempenho, incentivos e remuneração. Todos estes elementos integram um conjunto de processos que se inter-relacionam, envolvem políticas, normas e procedimentos.

O recrutamento tem por objetivo atrair e selecionar os profissionais mais adequados para o desempenho de uma determinada função. Pode ser interno ou externo e os dois tipos apresentam vantagens e desvantagens que pode ser relacionadas a diversos fatores como rapidez do processo, custo de realização, confiança, motivação dos funcionários e até mesmo clima organizacional.

Já o treinamento tem o intuito de capacitar as pessoas a ocupar determinados cargos e ou desenvolver-se dentro do cargo ocupado. É uma ferramenta que contribui para a capacidade de absorção de novas tecnologias e inovações, processos estes vitais para o desenvolvimento empresarial.

Gerenciar a compensação de pessoas significa remunerar conforme a responsabilidade da função, o conhecimento aplicado ao trabalho, o desempenho ou a contribuição para o trabalho e de acordo com o mercado. Utilizar o salário no processo de motivação é possível através da interação dele com os fatores cognitivos do indivíduo, sendo, portanto preciso entender os valores da pessoa, o contexto em que ocorre a situação e, a partir destas considerações, verificar como o salário pode contribuir para criação de ambiente motivador.

Se as pessoas dentro das organizações tiverem oportunidade de progressão, elas vão poder dar o melhor delas, originando resultados positivos para a empresa. Uma boa gestão dos elementos de uma organização causa um crescimento contínuo, onde todos contribuem para um ambiente de eficiência e eficácia.

CONCLUSÃO

As condições físicas do trabalho não são os únicos fatores que importam para que a qualidade de vida no trabalho melhore. As condições sociais e psicológicas também são importantes. Para alcançar uma qualidade e uma produtividade melhor, as empresas precisam ser dotadas de pessoas participantes e motivadas nos trabalhos que fazem, e recompensadas adequadamente por sua contribuição.

Tanto as empresas quanto os funcionários precisam fazer a sua parte para que a qualidade de vida esteja presente no ambiente de trabalho. Funcionário desmotivado produz mal e traz resultados insatisfatórios para a organização e para a sua vida pessoal. Investir nos funcionários, é o que a maioria das empresas precisam fazer, porque as pessoas são peças essenciais para o funcionamento de uma organização, e quando são bem valorizadas, motivadas e satisfeitas com o trabalho, elas tendem a produzir mais e trazer bons resultados, tanto pra a empresa, quanto pessoal.

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REFERÊNCIAS

Fundação Roberto Marinho. Coleção Telecurso 2000. Segurança no Local de Trabalho. Adaptação da Obra: Higiene e Segurança no Trabalho. Rio de Janeiro, 1999. Disponível em: www.redevaloriza.azores.gov.pt/redevalorizar/Portals/0/Documentacao/HST.pdf. Acesso em: 25 ago. 2015.

Gestão de Recursos Humanos. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gestao_de_recursos_humanos Acesso em: 18 ago. 2015.

Ministério da Educação: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – Secad/MEC. Segurança e Saúde no Trabalho. Disponível em: Acesso em: 25 ago. 2015.

Organização

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