CAPTAÇÃO DE RECURSOS PARA ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

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Para respaldar a possibilidade de parcerias entre o Estado e o Terceiro Setor foi criada a categoria Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), regulada pela Lei número 9.790, de 1999, com o objetivo do bem público, onde para desenvolverem projetos sociais junto à comunidade necessitam captar recursos para manterem-se ativas em prol da sociedade.

Segundo Relatório Anual dos Parceiros Voluntários (2008), de 1996, existiam apenas 105 mil entidades, em 2002. Esse número cresceu para 276 mil e, em 2005, teve um aumento para 350 mil. Observa-se que essas entidades vêm crescendo ano após ano, atuando na defesa dos direitos e interesses da sociedade.

O Terceiro Setor busca alternativas existentes para a captação de recursos, como a busca de apoio junto a empresas da iniciativa privada, através da responsabilidade social corporativa, e podem firmar conveniência e parceria com o Estado, visto que o mesmo não tem mostrado capacidade suficiente para suprir totalmente as necessidades da sociedade, devido a sua estrutura.

Outra maneira de captar recursos é buscar apoio de outras organizações do Terceiro Setor, que comunguem do mesmo comum, pois o mesmo tem crescido e ganhado muita repercussão.

Para isso, mostram-se quais as melhores formas de gestão dos projetos e a gestão de recursos.

Segundo o Grupo de Estudos do Terceiro Setor United Way of Canada (2002), captação ou mobilização de recursos é apenas uma forma de designar as diversas maneiras que existem para geração de recursos pelas organizações que visam o bem público sem fins lucrativos. Destaca-se que dentre algumas formas de captar recursos pode-se salientar: recursos governamentais, renda adquirida pela venda de alguns serviços ou produtos ligados à instituição, também os recursos que podem ser recebidos através de doadores e apoio de organizações da iniciativa privada.

Sendo esses recursos essenciais para manter e continuar a desenvolverem-se as instituições do Terceiro Setor e as OSCIP, que têm como objetivo, o bem público e o desenvolvimento da cidadania, salienta-se a necessidade de pesquisar quais os caminhos para obtê-los.

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA

O grande desafio em gerir organizações com eficiência, eficácia e efetividade tem merecido grande importância na atualidade. Estes requisitos não são características atinentes somente das organizações da iniciativa privada, mas também uma necessidade do Terceiro Setor e ONGs.

No decorrer dos tempos, a partir dos anos 1990, o Terceiro Setor veio ganhando credibilidade e conquistando pessoas dentro da comunidade, onde as ONGs cresceram tanto em quantidade como em números de voluntários. Para poderem continuar ativas desenvolvendo seus projetos sociais, necessitam captar recursos podendo ser estes em dinheiro, serviços voluntários, doações ou como pessoas voluntárias.

O Terceiro Setor e as organizações não governamentais podem buscar recursos para seu desenvolvimento tanto na esfera estatal, quanto nas empresas privadas, como também junto às organizações do Terceiro Setor, onde uma pode apoiar-se e dar sustentabilidade à outra.

Portanto, como captar e gerar recursos para projetos sociais, ligados ao Terceiro Setor e Organização não governamental com objetivo do bem público?

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1.2 OBJETIVOS DA PESQUISA

1.2.1 Objetivo Geral

Verificar quais os métodos utilizados para obtenção de recursos e a gestão dos mesmos para uma instituição do Terceiro Setor .

1.2.2 Objetivos Específicos

- Identificar onde uma instituição do Terceiro Setor, uma organização não Governamental busca a captação de recursos para o desenvolvimento de seus projetos sociais e o apoio para comunidade.

- Verificar a freqüência que busca apoio na iniciativa privada, esfera estatal e nas próprias organizações do Terceiro Setor.

- Verificar as formas de abranger a captação de recursos, das organizações que dão suporte as organizações que visam o bem público.

- Apontar os princípios de gestão dos recursos captados, utilizados pelo Terceiro Setor.

1.3 JUSTIFICATIVA

Segundo Tenório (1998), o mundo passou por diversas mudanças dentre elas destaca-se o aumento da urbanização, que além do desenvolvimento trouxe também o aumento da pobreza, da violência, doenças, poluição ambiental, conflitos sociais, étnicos e políticos.

As ONGs têm seus objetivos centrados para o atendimento das necessidades de organizações de base popular, onde inicialmente tinham caráter assistencialista ligadas a grupos religiosos.

Vive-se em um país com muitas desigualdades sociais em diversas formas, onde as ONGs visam o bem-estar da comunidade, saúde sanitária, qualidade habitacional, educação infantil, conscientização de coletividade, meio ambiente e muitas outras causas. Por esses e outros motivos, conquistam grandes interesses humanitários, através de movimentos sociais de atitudes voluntárias, constituindo-se sob a forma de associações, centros, grupos, fundações, institutos e outros.

Para desenvolverem seus projetos precisam de doações e do apoio de pessoas e de empresas que desejem colaborar para que seus projetos sejam desenvolvidos e seus objetivos alcançados. A captação de recursos deve ter o objetivo de gerar renda. E, partindo deste ponto, consiga apoio financeiro de pessoas e instituições que reconheçam o trabalho que a organização realiza, não trazendo apenas dinheiro, mas também a colaboração da comunidade.

É importante ressaltar, neste trabalho, que tem a captação de recursos, para organizações sem fins lucrativos e o apoio que elas recebem de outras, em organizações como voluntários, doações em dinheiro, equipamentos etc., visto que, para continuarem ativas desenvolvendo seus projetos junto à sociedade, precisam de total apoio, já que não possuem o objetivo de lucro e visam apenas o bem público.

1.4 ROTEIRO DE ESTUDO

O trabalho segue o seguinte roteiro. No capítulo 1, aborda-se a introdução, o problema, o objetivo geral, os objetivos específicos e a justificativa.

No capítulo 2, apresenta-se