CADEIA DE SUPRIMENTOS – Supply Chain

...

O projeto na empresa, ao oferecer contribuição teórica e prática para compreender o contexto geral da empresa, identificar a sua realidade, diagnosticar e sugerir intervenções, consiste numa atividade rica para a formação profissional e acadêmica do estudante e auxilio técnico para a empresa, quanto a possíveis projetos de melhoria, considerando a dinâmica do mercado atual.

- GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

O Supply Chain Management – SCM, ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, é a combinação da arte e da ciência em direção à melhoria da maneira pela qual uma empresa encontra as matérias-primas que necessita para fazer um produto ou executar serviço e entregá-lo ao consumidor (NOVAES, 2006).

Para Ching (2006), são objetivos do SCM, dentre outros, reduzir tempos dos ciclos (entrada de pedidos, planejamento da produção, aquisição, produção, distribuição, financeiro); assegurar datas de entrega (técnicas de estoques, planejamento, compras, produção, qualidade, logística); reduzir custos e aumentar lucros (análise, padronização, racionalização, melhorias); reduzir estoques e lotes (produção enxuta e estoque de segurança), fortalecer parcerias com fornecedores e clientes (parceria, compartilhamento, ética, estabilidade).

O conceito de cadeia de suprimento representa uma filosofia de gerenciamento do fluxo dos materiais, desde o fornecedor até o cliente final (FERREIRA; PÁDULA, 2002).

Conforme Novaes (2006), de uma forma simples se pode afirmar que uma Cadeia de Suprimentos caracteriza-se por um conjunto de processos integrantes da demanda ao suprimento, ou seja, no fluxo do consumidor até o produtor. Em outros termos, argumenta-se uma Cadeia de suprimentos engloba diferentes fluxos de informação, de materiais, financeiro e de criação, desde a matéria-prima, passando pelos processos de produção e distribuição até chegar ao consumidor final.

Em outras palavras, o Supply Chain Management – SCM, ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, é a combinação da arte e da ciência em direção à melhoria da maneira pela qual uma empresa encontra as matérias-primas que necessita para fazer um produto ou executar serviço e entregá-lo ao consumidor.

Conforme Bowersox, Closs e Cooper (2006), o conceito de SCM se baseia em dois princípios básicos. O primeiro é que praticamente todo produto que chega a um usuário final representa o esforço acumulado de múltiplas organizações e a coletividade dessas organizações é referida como cadeia de suprimentos. O segundo princípio é que enquanto as cadeias de suprimentos tenham existido sempre, a maioria das organizações prestam mais atenção para o que acontece internamente, havendo pouca compreensão dos negócios e menos gerenciamento da cadeia total de atividades que, em termos finais, entrega o produto para o consumidor. Como resultado há disjunção e freqüente ineficácia das cadeias de suprimentos.

Nessa perspectiva, para os mesmos autores, o gerenciamento da cadeia de suprimentos é uma ação gerencial ativa das atividades da cadeia de modo a maximizar valor para o cliente e obter uma vantagem competitiva sustentável, representando um esforço consciente para que haja planejamento e execução das cadeias de suprimento para uma efetiva eficiência o melhor possível. Na verdade, as atividades da cadeia de suprimentos cobrem tudo, ou seja, desenvolvimento do produto, aquisição, produção e logística, bem como sistemas de informação necessários para coordenação das atividades.

As organizações que realizam a cadeia de suprimentos estão unidas por um fluxo físico e um fluxo de informação, o primeiro envolvendo a transformação, movimentação, armazenamento de mercadorias e materiais. São a parte mais visível da cadeia de suprimentos, mas tão importante quanto os fluxos físicos, são os fluxos de informação, que permitem que os vários parceiros da cadeia se suprimentos coordenem seus planos de longo prazo, para controlar o fluxo diário de mercadorias e materiais, localizados ao longo da cadeia (BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2006).

Os mesmos autores argumentam que o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, é a evolução natural dos processos Logísticos eficientes, racionais e necessários hoje para manter qualquer empresa competitiva no mercado, seja ela de que ramo for. Para uma empresa de bebidas, em que a concorrência é cada dia mais acirrada e competitiva, a eficiência Logística é um diferencial com grande destaque no negócio. Um objetivo básico na SCM é maximizar e tornar realidade as potenciais sinergias entre as partes da cadeia produtiva, de forma a atender o consumidor final mais eficientemente, tanto através da redução dos custos, como através da adição de mais valor aos produtos finais.

Para Guarnieri et al. (2012), o controle de estoques é um elemento relevante na cadeia de suprimentos, de modo que o WMS, ou sistema de gerenciamento de armazéns se torna um conteúdo importante no presente trabalho. O autor afirma que a evolução do WMS é similar ao de muitas soluções de Tecnologia de Informática – TI. Inicialmente, um sistema para controle de movimentação e armazenagem num armazém, e mais recentemente, incluindo pequenas produções, gerenciamento de transporte, gerenciamento de pedidos e sistemas de contabilidade.

Segundo o mesmo autor, embora o WMS continue ganhando funções, a função essencial é a de controlar o movimento e a armazenagem de materiais. As chaves do WSM são, portanto: pegar, por e repor. Cabe ressaltar que a instalação e o processo com o WMS podem variar, de modo significativo de um software para outro. Entretanto, a lógica básica será o uso de combinação de item, localização, quantidade, unidade de medida e informação de pedido, para que de possa determinar onde estocar, onde pegar e in qual seqüência desempenhar tais operações.

Ferreira e Pádula (2002), argumentam que no conceito de cadeia de suprimento entende-se o conceito como a adoção de uma estratégia de trabalho conjunto entre os participantes de uma cadeia, incluindo planejamento, gerenciamento e monitoramento de informações.

Os mesmos autores afirmam que o resultado esperado é o de uma cadeia mais competitiva, por meio da redução de estoques intermediários e dos custos totais, além de um movimento mais rápido das operações, informações e estoques. A otimização dos resultados de uma cadeia organizada nestes moldes, também ocorre pela redução de riscos e eliminação de perdas. Isto é garantido mediante esforços coordenados dos agentes, que garantem para toda a cadeia a sua participação no mercado,