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Análise Financeira na Pratica

Por:   •  9/12/2018  •  5.147 Palavras (21 Páginas)  •  267 Visualizações

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A análise financeira tende, para as empresas, ser de caráter econômico-financeiro. Uma organização pode usá-la para se auto-avaliar; outras, como bancos, para avaliar seus clientes, visando a viabilidade de se fazer ngócios com estes; já outras, buscam analisar deternimadas empresas para verificar para saber se compensa investir nestas; e outras, mais cuidadosas, analisam seus concorrentes, para mlhor compreenderem suas performances e redefinir suas próprias metas. Então, começaremos com o conceito de Análise Financeira.

1.1 DEFININDO ANALISE FINANCEIRA

Analise Financeira é o exame detalhado dos dados financeiros, bem como as suas conduções endogenas e exogenas, de acordo com SILVA (2008). Esta transcende as demonstrações contabeis. “Na verdade, o que nos interessa e a empresa e não as demonstrações contabeis. As demonstrações financeiras são apenas canais de imformação sobre a empresa tendo como objetivo principal subsidiar a tomada de decisão” (SILVA, 2008). MATARAZZO (2010) afirma que a análise de balanços começa onde termina a contabilidade. De fato, afirma que “o contador procura captar, organizar e compilar dados. (…) Seu produto final são aad demonstrações financeiras”, enquanto o analista “preoculpa-se com as demontrações que (…) precisam ser transformadas em informações que permitam concluir se a empresa merece (...) crédito, se é ou não é lucrativa, se vem evoluindo (…), se é eficiente (…), se irá falir ou s continuará”.

Desta forma, devemos trabalhar com informações fidedignas, para “chegarmos a um relatório com esmero necessario” (SILVA, 2008). Com isso, SILVA informa que uma analise financeira envolve as seguintes atividades: coletar, conferir, preparar, proceder, analisar e concluir, que serao vistos no próxomo tópico.

1.2 AÇÕES PARA A ANÁLISE FINANCEIRA

SLVA (2008) define cada passo da Analise possui uma função e que a correta sequencia desta permite uma analise que construirá um retrato fiel da empresa a qual pretende-se estudar.

O primeiro passo da analise é a coleta. Essa é a fase em que as demistrações contabeis são obtidas, além das informações sobre a atuação desta, produtos, tecnologias, dentre outros. Tais informações permitem compreender o cenario em que esta se encontra e compara-lá com seus concorrentes. O segundo passo é a conferência. Este passo nada mais é do que uma checagem “para verificar se as informações estão completas, compreensíveis e se são confiáveis” (2008).

A terceira fase é chamada de Reclassificação. Nesta fase, as infornações são adequadas aos padrões da instituição que fará a análise. SILVA diz que “esta fase é o alicerce para a obtenção de uma boa análise”. A quarta fase é a dos Procedimentos. Tal fase consiste em processar as informações dos relatórios no formato interno da instituição. “Além dos relatórios, há também os indicadores de lucratividade estrutura e liquidz, por exemplo. Normalmente, esse processo de emissão de relatórios e cálculs de indicadores é feito por meio de processamento eletrônico de dados” (2008).

A quinta fase é a Análise. Esta fase pode ser definida como aquela em que as informações são verificadas, pois começa a ser obtidas aí as oonclusões dos faos expostos. Nesta, compreende-se “a consistência das informações, a observação das tendências apresentadas (…) e todas as demas conclusões que possam ser extraídas do processo” (2008). Tal fase tem dois focos: um é a analise dos diversos fatores de riscos, e o outro é relativo as diversas transações que pretendemos.

Finalmente, a sexta e última fase é a Conclusão. Consiste em identificar, ordenar, destacar, e escrever sobre os principais pontos e recomendações acerda da empresa. Este é o momento de expor. O analista deve ter uma boa capacidade de transformar as informações obtidas em parecer com linguagem clara e consistente, para facilitar ao máximo o uso das informações por seus usuários. Como foi notado, os dados e as informações são os intruments de trabalho do analista. MATARAZZO (2010) distingue as duas dizendo que os dados “são números ou descrições de objetos ou eventos que, isoadamente, não provocam nenhuma reação ao leitor”, ao passo que as informações “representam (…) uma comunicação que pode produzir reação ou decisão, frequentemente acompanhada de um efeito surpresa”. SILVA (2008) nos fala que quanto mais informações disponíveis, mais realista será o relatório, pois trará uma analise fidedigna na situação. Vamos, agora, começar a estudar as fontes de inromação dos analisas: as demonstrações contábeis.

1.3 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis, ou financeiras, são as informações que apresentam a situação da empresa em determinado momento. De acordo com DINIZ (2015), as demonstrações financeiras procuram medir o sucesso das atividades de uma empresa, proporcionando informações sobre a posição financeira, lucratividade e a capacidade de geração de caixa. A definção sobre Demonstrações Contábeis foi emitida pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON (2005), e resume o objetivo das mesmas:

“as demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados."

As demonstrações contábeis são relatórios elaborados com base em livros, registros e documentos que compõem o sistema contábil de qualquer tipo de entidade. A forma de esruturação das documentaçõoes contábeis é de grande importância para que a informação contábil seja transmitida adequadamente. As demonstrações contábeis constituem-se elemento fundamental para o conhecimento da real estrutura econômico-financeira das empresas.

A lei n° 6404/1976 traz, em seu artigo 176, as demonstrações contábeis obrigatórias: balanço patrimonial, a demonstração de resultado do exercício, a demonstração das origens e aplicação dos recursos, a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, a demonstração de fluxo de caixa e a demonstração

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