AD3 - Sistemas de Informação e Comunicação do Setor Público - CEDERJ

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- Administração Pública - Administração Pública: “visa fortalecer o nível de eficiência nas transações e nos processos que envolvem os diversos órgãos de governo, criando interfaces eletrônicas de interação. Independe da esfera de governo.”;

- Administração Pública – Organizações privadas: “pretende tornar transparentes as transações existentes entre o setor público e o privado, envolvendo tanto transações regulatórias e de fiscalização quanto de orientação, de legislação e de serviços.”;

- Administração Pública – Cidadão: “visa oferecer informações e serviços úteis aos cidadãos, aumentando a transparência do governo e ampliando o exercício da cidadania.”.

Porém, a oferta de serviços e de informações de cada transação pode ser apresentada em cinco níveis, de acordo com Homes (2001), citado por Albuquerque (2011):

- Institucional: “oferece aos cidadãos e às organizações informações e serviços de forma transparente”, por exemplo, o extrato do FGTS;

- Transacional: “oferece serviços que geram transações reais com os cidadãos e com as organizações”, por exemplo, o imposto de renda pessoa física ou jurídica;

- Colaborativo: “oferece diversos serviços públicos em único portal, de forma cooperada”;

- Integrado: “oferece serviços de forma integrada, em que diversas bases de dados do governo “conversam” entre si, dessa forma, por meio de apena um processo o cidadão consegue envolver, quando necessário, todas as áreas pertinentes do governo”;

- Personalizado: “oferta de serviços personalizados de acordo com o perfil de cada usuário, de forma integrada e transparente, disponibilizando apenas os serviços que são do interesse dele.”.

Infelizmente, no Brasil e na maioria dos outros países, encontramos apenas os sistemas transacional e colaborativo, contudo, o Brasil vem desenvolvendo iniciativas para que alcance o sistema integrado, “estabelecendo padrões de interoperabilidade¹ e de avaliação e de eficiência e eficácia de serviços eletrônicos” (ALQUERQUE, 2011).

2) Os conceitos das tecnologias de Data Warehouse e Data Mining apoiam a construção de sistemas de BI (Business Intelligence). Qual a relação existente entre Data Warehouse (DW) e Data Marts (DM)? Porque as informações do Data Warehouse são importantes para o Data Mining? Apresente uma ferramenta OLAP (On-Line Analytical Processing), contendo: nome do produto, breve descrição e fabricante.

Enquanto o Data Marts (DM), se relaciona com o agrupamento de banco de dados transacionais focados em um único departamento ou conjunto específico de usuário de acordo com algum critério, normalmente denominado “temas de negócios”, o Data Warehouse (DW), se relaciona com o agrupamento dos diversos DMs, possibilitando que a organização obtenha um Depósito de Informações, isto é, dados de várias fontes que podem atender a demanda ampla de temas de negócios, contribuindo com o gestor, que poderá realizar consultas e análises mais eficientes (ALQUERQUE, 2011).

O Data Mining (Mineração de Dados) é o “ato de extrair informações do DW para identificar tendências, padrões de negócio e cenários. É possível realizar simulações e fazer testes de hipóteses.” Deste modo, podemos perceber que as informações do DW são importantes para o Data Mining, já que o projeto DW serve de base para o Data Mining e permite o compartilhamento de informações por toda a organização.

Nas palavras de Strum (2000, p. 5), citado por Albuquerque (2011),

“[...] um sistema OLAP é uma ferramenta que permite executar complicadas análises sobre dados históricos usando estruturas multidimensionais armazenadas em um Data Warehouse (DW).”

O sistema OLAP (On-line Analytical Processing Systems) é uma ferramenta que possibilita a execução da mineração de dados. O OLAP “trabalha sobre os dados históricos, de preferência em um conjunto separado da estrutura de dados operacionais”, isto é, minera os dados através de suas ferramentas como, por exemplo, Oracle OLAP fabricado pela Oracle (ALQUERQUE, 2011).

De acordo com o site da Oracle, a empresa é voltada para a inovação através da tecnologia da informação (TI), e criou o Oracle OLAP, com o objetivo de permitir o gerenciamento centralizado de dados e regras de negócios em uma plataforma segura, escalável e rápida. A ferramenta Oracle OLAP é capaz de:

- Definir facilmente um modelo multidimensional com cálculos analíticos avançados;

- Entregar produtivamente ricas análises para qualquer informação e ferramenta de análise usando um simples SQL;

- Melhorar transparentemente consultas sumárias contra tabelas utilizando vistas à base de cubo materializadas;

- Combinar dados do OLAP com quaisquer outros dados do banco de dados do Oracle – incluindo espacial, mineração de dados, XML, documentos e outros;

- Alavancar seus conhecimentos do banco de dados existente do Oracle e investimento em softwares.

Nota:

1; interoperabilidade – capacidade de dois ou mais SIs computacionais se comunicarem e se integrarem compartilhando seus BD. “Envolve esforços de padronização de programação, modelagem de sistemas, banco