Analise e desenvolvimento de sistemas Programação da Formatura do Curso de ADS
Por: Sara • 9/9/2018 • 3.725 Palavras (15 Páginas) • 379 Visualizações
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Cores constituem um aspecto importante da percepção que o homem tem do mundo. Estudos sobre cores vêm sendo realizados por vários anos e centenas de regras de uso têm sido propostas. Embora, vários estudos tenham sido realizados, muitos propagam conceitos que realmente não se aplicam ao contexto, são técnicos demais para serem aplicáveis facilmente ou, ao contrário, não apresentam argumentação científica. O fato é que mesmo quando um guia de recomendações para o uso de cores é disponível, este não é utilizado pela maioria das pessoas que constroem interfaces. Este trabalho apresenta uma revisão sobre o processo de percepção das cores pelo homem, seus usos e sua influência na realização de tarefas. Esta revisão, com base científica, é utilizada para fundamentar uma discussão sobre regras de uso de cores no ambiente.
Neste trabalho, várias recomendações sobre o uso de cores foram feitas durante o texto. Como resumo final, sugere-se algumas que normalmente são desconsideradas por muitos desenvolvedores de interfaces:
- Não usar blink: O uso intensivo de piscar (blink) um texto ou imagem, causa fadiga visual, pois dependendo das cores usadas para fundo e texto ou imagem, o olho precisa reposicionar o correspondente sensor da cor a ser usada em cada instante do efeito de piscar, ou dependendo das cores usadas reposicionar o foco a cada instante.
- Não usar fundos escuros: Fundo preto em telas de computadores não são recomendados pois há poucas cores que contrastam e causa cansaço visual. No caso de impressão em impressora monocromática, a cor usada para o texto ou imagem pode ser convertida para escuro e se confundir com o fundo (além de gastar grande quantidade de toner/tinta).
- Reduzir o número de cores: Esta é uma recomendação tradicional do design gráfico. Embora na prática o olho humano não necessite distinguir os milhões de cores de muitas placas de vídeo, muitos autores de programas ou páginas na Internet parecem explorar esta capacidade. Muitos se esquecem que a maioria dos monitores só conseguem representar, milhares de cores, e outros 256 cores ou 16 cores, isto sem falar nos monitores monocromáticos que equipam muitos sistemas comerciais encontrados mundo afora. A recomendação é que se use em sistemas comerciais, apenas 16 cores, pois ao serem convertidas para monocromático, há padrões de cinza suficientes para distingui-las. Para páginas na Internet, pode-se apostar que os monitores coloridos da maioria dos usuários poderiam, pelo menos, representar 256 cores, e este é o espectro recomendado.
- Usar sempre textos com letras pretas: A letra preta, sobre um fundo claro, em telas de computadores tem melhor legibilidade, e não gera problemas na hora da impressão. Com esta escolha, elimina-se, por conseguinte, os fundos escuros, tais como azul, vermelho, roxo e verde-escuro, que necessitariam de letras brancas para obter contrastes.
Estas recomendações estão longe de atender todas as situações nas quais o uso inadequado de cores na interface produz problemas de usabilidade. Muitas delas podem mesmo ser utilizadas fora do contexto. Os autores acreditam que se a maioria dos desenvolvedores de interfaces as seguissem, os problemas mais críticos considerando o uso de cores poderiam ser evitados. Como pode ser observado pelo leitor, as origens destas regras podem ser encontradas na descrição científica apresentada sobre as cores neste artigo. Não se pretendeu aqui esgotar o assunto, mas sim, despertar o interesse dos leitores para a importância das cores em interfaces.
2. Sistemas Computacionais
2.1 Sistema de Apoio à Decisão (SAD)
Um Sistema de Apoio à Decisão (SAD) é um sistema de informação computadorizado que combina modelos e dados em uma tentativa de resolver os problemas semiestruturados e alguns problemas não-estruturados, com intenso envolvimento do usuário.
Características
As principais características dos SAD são:
· Possibilidade de desenvolvimento rápido, com a participação ativa do usuário em todo o processo;
· Facilidade para incorporar novas ferramentas de apoio à decisão, novos aplicativos e novas informações.
· Flexibilidade na busca e manipulação das informações;
· Individualização e orientação para a pessoa que toma as decisões, com flexibilidade de adaptação ao estilo pessoal de tomada de decisão do usuário;
· Real pertinência ao processo de tomada de decisão, ajudando o usuário a decidir através de subsídios relevantes;
· Usabilidade, ou seja, facilidade para que o usuário o entenda, use e modifique de forma interativa.
Vantagens
- Rapidez
- Ultrapassar limites cognitivos (através do computador)
- Redução de custos
- Qualidade (obtenção do valor ótimo mais próximo dos nossos objetivos)
- Decisões mais eficazes
- Decisões mais eficientes
- Melhor comunicação entre os decisores
- Melhor utilização do processo de aprendizagem
Desvantagens
- Problema de ação
- Orientação para escolha
- Suposição da relevância da resposta do sistema
- Transferência de poder ao sistema que não é intencional
- É mais difícil atribuir responsabilidades
Estrutura e Componentes de um SAD:
Um Sistema de Apoio à Decisão contém os seguintes subsistemas:
- Subsistema de gerenciamento de dados: Este subsistema inclui a base de dados, onde está a informação relevante para a situação e é gerida por um software a que se dá o nome de Data Management System (DBMS).
- Subsistema de gerenciamento do modelo: É um pacote de software que permite ao modelo capacidades analíticas (através de ferramentas de análise estatística ou financial) e de gestão. A este software é por vezes dado o nome de Model Base Management Sistem (MBMS).
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