A UTILIZAÇÃO DO COMPUTADOR COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO PROCESSO EDUCACIONAL
Por: Jose.Nascimento • 22/10/2017 • 1.905 Palavras (8 Páginas) • 627 Visualizações
...
Seja como for, com a revolução tecnológica e cientifica, a sociedade mudou muita nas últimas décadas. Assim a educação não tem somente que se adaptar às novas necessidades dessa sociedade do conhecimento como, principalmente, tem de assumir um papel de ponta nesse processo. Uma vez que a educação caminha, a passos largos para duas grandes vertentes: a educação à distancias, ou seja, um mundo caracterizado pelas novas tecnologia de informação e comunicação (NTCs), que têm interferido na visão que os alunos apresenta na sociedade.
Sem conhecê-las, assimilá-las e dominá-las, novas deficiências educacionais se formam e, somando-se às anteriores (dificuldades de aprendizagens), dessa, agravando o distanciamento das funções da descola diante das exigências educacionais impostas, seja pelas leis ou pela própria transformação evolutiva do conhecimento gerado pela humanidade (VALENTE, 1993; LÈVI, 1999).
Tudo quando foi dito vale para reforçar o fato de o comportamento humano estar mudando na era digital, sob a forma tão rápida quando a própria evolução dessa tecnologia, em alguns seguimentos sociais. Portanto, não compete à escola ficar à margem do processo, uma vez que é na escola (ou devido sê-lo), o local onde o conhecimento e a informação devem imperar e, dentro das impossibilidades, ser a mola propulsora para desenvolvimento dos demais setores, assumindo o seu verdadeiro papel de agente de transformação comportamental do individuo (e, por conseqüência, da sociedade como um todo), através do domínio do conhecimento humano - cientifico e suas tecnologia.
Em se tratando da utilização do computador (ou de qualquer das NTICs) como ferramentas pedagógicas de apoio para o processo educacional, principalmente no que toca às dificuldades decorrentes do processo de ensino-aprendizagem, o professor deve estar a par das transformações que regem o mundo, em cada época. O educador que vive exclusivamente do passado desperdiça o presente e estraga o futuro (o dele e, possivelmente, o de muitos alunos que passam por suas “aulas”).
Eis uma das razões pela qual estetrabalho faz-se importante. Ao defender e sugerir o uso do computador para amenizar e/ou sanar as deficiências no processo de ensino-aprendizagem, principalmente nas séries iniciais do Ensino Fundamental (base para os demais níveis de ensino), para estimular, respeitar e, principalmente, poder intervir – de maneira qualitativa e significativa – para o aprendizado do aluno, sob a forma atualizada às exigências do mundo tecnológico, evoluído do passado e preparando, no presente, o futuro.
Ao término desta pesquisa pude constatar que não tem pra onde fugir, pois o uso da tecnologia em sala de aula se tornou necessário favorecendo assim novas estratégias de ensinar, possibilitando uma aprendizagem significativa.
Nós educadores devemos incorporar às práticas educativas as novas metodologias, a educação não pode viver do passado, negando a real existência das tecnologias, temos que pensar que estamos formandos pessoas no qual estão inseridas no mundo tecnológico.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, F. J. Educação e Informática: Os computadores na escola. São Paulo: Cortez, 1988.
AZEVEDO, G. Admirável Garotada Nova. Globo Reporte, Rio de Janeiro: Rede Globo de Televisão, exibido em 28/05/2004. Disponível em: http://www.globo.com.br/globoreporter.com.br. Acesso em: 30 Mai. 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. LDB – Lei 9394, de 20 de Dez. de 1996. Brasília/DEF: MEC, 1996.
CAPRA, F. O Ponto de Mutação. (Trad. Newton Roberval Eichemberg). São Paulo: Cultrix, 1982.
EVANGELISTA, A. A.M. (Org.). Escolarização da leitura literária. 2ª Ed.Belo Horizonte: Autentica, 2001.
FERREIRO, E. , Teberosky, a. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
GARCIA, P. S. Redes Eletrônicas no Ensino de Ciências. Avaliação pedagógicas do “Projeto Ecologia” em São Caetano do Sul. Dissertação de Mestrado em Educação, na Universidade Mackenzie. São Paulo, 1997.
GARDNER, H. Inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
GERINGER, M., London, J., A internet de @ a zip. Revista da Web! In: Encarte Especial: Revista Odisséia Digital 2, São Paulo: Abr. Ano3, Edição 25, 6-42, Out. de 2001.
GOULART, I. B. , A educação nas perspectiva construtiva. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
LÉVI, P. , Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999
LITTO, F. M. , Repensando a Educação em Função de Mudanças Sociais e Tecnológicos Recente. In: Olivera, V. B. , Informática em Psicopedagogia. São Paulo: Editora SENAC, 1996.
LOING, B. , Escola e Tecnologias: Reflexao para uma Abordagem Racionalizada. Tecnologia Educacional. Ver., Rio de Janeiro, p. 40-43, Julho/Agosto/Setembro, 1998.
MORAN, J. M. Internet no ensino. Comunicação & Educação. V (14): Janeiro/Abril de 1999, p. 17-26 in: Negroponte, N. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
MERCONI, D.:Sampaio, F. Geração WWW. ISTOÉ digital, Edição Especial, São Paulo: Copyright 1996/1999 Editora Três. Disponível em: http://www.terra.com.br/istoe/digital/educacao.htm. Acesso: 30 Mar.2004.
RAMOS, M. N. Tecnologia sim, drogas não. Revista do Ensino Mêdio, MEC: Brasília/DF, Ano 1, Nº 3, 8-16, Dezembro/Janeiro 2002/2003.
SANHOLTZ, J. Hh; Ringstaff, C; Dwyer, D. Ensinando com Tecnologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
SILVA, T. T. O que produz e o que reproduz em educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
VALENTE, J. A. Por Quê o Computador na Educação. Em J.A. Valente (Org.) Computadores e Conhecimentos: repensando a educação. Campinas, São Paulo: Gráficas da UNICAMP, 1993.
VEIRA, V. B. Informática em Psicopedagogia. São Paulo: Editora SENAC, 1996
VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
WEIZ, T. O diálogo entre o ensino e aprendizagem. São Paulo, Ática, 1999.
Você deverá fazer uma pesquisa em um site de busca (Google, Google acadêmico, Bing, etc) com o termo Novas Tecnologias e Formação
...