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A Logística, de acordo com a Associação Brasileira de Logística

Por:   •  20/12/2018  •  3.087 Palavras (13 Páginas)  •  299 Visualizações

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Interrogação – Produtos de Cuidado Pessoal pertencem à um mercado com altas taxas de crescimento, porém no cenário mundial o retorno foi menor, com 1.888 milhões de euros, representando uma parcela de 17% de vendas.

Abacaxi – Possui uma baixa participação no mercado, vez que outras marcas são dominantes no cenário de televisores.

1.1.4 Análise SWOT

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- PRESSÃO EXTERNA PARA A SUSTENTABILIDADE E LOGISTICA REVERSA

As pressões externas para as mudanças do processo e para se responsabilizar por questões que não eram só dela e sim de todo segmento eletrônico.

Em 2008, a ONG Greenpeace realizou vários protestos para mostrar que a PHILIPS possuía “belos” informes publicitários de sustentabilidade, porém deixava de cuidar do seu lixo eletrônico.

Em uma divulgação feita pela ONG Greenpeace sobre quais eram as empresas mais verdes, a PHILIPS que era 12º, caiu para 15º, foi quando repercutiu negativamente na sua mídia nacional e internacional.

Hoje temos muito aparelhos de novos modelos onde os anteriores se tornaram ultrapassados – Consequência do seu próprio projeto. – Mas para iniciar o projeto de logística reversa em produtos que duram mais tempo que os tradicionais de consumo, é importante entender primeiro que esses produtos possuem um tempo de vida, eles são separados por cores (chamados linhas) que são: VERDE, MARRON, BRANCA e AZUL.

No caso PHILIPS, a maioria dos seus produtos fazem parte da linha MARRON e VERDE. Isso quer dizer que o seu ciclo em média é de 05 a 13 anos. Pensar em algo para manter a imagem centenária e a sua reputação, era essencial, pois as pressões externas eram muito maiores.

- SUSTENTABILIDADE NA PHILIPS

Em 2008, a Philips decidiu, fazer revisão de todas as suas atividades de reciclagens de produtos de sua operação global. Como parte dessa revisão, criou um projeto para que os consumidores possam dar o destino adequado a seus equipamentos inutilizados e, assim, contribuir para a redução do lixo eletrônico. O programa está presente em mais de 30 países e consiste na coleta de todos os aparelhos da Philips, como televisores, cafeteiras e aparelhos de vídeo, entre outros, que os consumidores desejam aposentar. Chamado no Brasil de Ciclo Sustentável Philips.

O projeto funciona da seguinte forma: pelo telefone ou site da empresa, o consumidor descobre onde há postos credenciados para coleta de equipamentos, que, exceto no caso de lâmpadas, pilhas e baterias, devem obrigatoriamente ser da marca Philips. Em seguida, encaminha até um desses locais o seu aparelho.

Os materiais recebidos são repassados à Oxil, parceira da Philips e responsável por desmontar e definir o destino final das peças que não serão reaproveitadas.

Durante muito tempo, os brasileiros jogaram no lixo, literalmente, uma montanha de dinheiro, estimada em R$ 8 bilhões por ano pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Essa conta se refere apenas aos recursos que deixam de ser ganhos com o reaproveitamento dos resíduos no próprio sistema produtivo da empresa ou com a venda de insumos, como plástico, alumínio e vidro, para reciclagem. Além do aspecto financeiro, essa postura ajuda a agravar o quadro de doenças e tragédias que assolam o País.

- POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.

Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).

Institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo.

Cria metas importantes que irão contribuir para a eliminação dos lixões e institui instrumentos de planejamento nos níveis nacional, estadual, microrregional, intermunicipal e metropolitano e municipal; além de impor que os particulares elaborem seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

Também coloca o Brasil em patamar de igualdade aos principais países desenvolvidos no que concerne ao marco legal e inova com a inclusão de catadoras e catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis, tanto na Logística Reversa quando na Coleta Seletiva.

Além disso, os instrumentos da PNRS ajudarão o Brasil a atingir uma das metas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que é de alcançar o índice de reciclagem de resíduos de 20% em 2015.

4.1 Contexto e Principais Aspectos

4.1.1 A Problemática "Resíduos Sólidos"

Segundo dados de 2008 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, por meio da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB, 99,96% dos municípios brasileiros têm serviços de manejo de Resíduos Sólidos, mas 50,75% deles dispõem seus resíduos em vazadouros; 22,54% em aterros controlados; 27,68% em aterros sanitários. Esses mesmos dados apontam que 3,79% dos municípios têm unidade de compostagem de resíduos orgânicos; 11,56% têm unidade de triagem de resíduos recicláveis; e 0,61% têm unidade de tratamento por incineração. A prática desse descarte inadequado provoca sérias e danosas consequências à saúde pública e ao meio ambiente e associa-se ao triste quadro socioeconômico de um grande número de famílias que, excluídas socialmente, sobrevivem dos "lixões de onde retiram os materiais recicláveis que comercializam.

A maioria das Prefeituras Municipais ainda não dispõe de recursos técnicos e financeiros para solucionar os problemas ligados à gestão de resíduos sólidos. Ignoram-se, muitas vezes, possibilidades de estabelecer parcerias com segmentos que deveriam ser

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