A Estratégia Empresarial e Competitividade
Por: Evandro.2016 • 3/12/2018 • 1.810 Palavras (8 Páginas) • 283 Visualizações
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Assim como Mintzberg, Porter (1986) descreve estratégia como o conjunto de ações ofensivas ou defensivas para criar uma posição defensável em uma indústria ou grupo estratégico, para enfrentar as cinco forças competitivas e, assim, obter um retorno sobre o investimento maior para a empresa. A empresa que está no meio-termo na grande maioria das vezes apresenta uma baixa rentabilidade dentro de sua indústria, pois ela não consegue oferecer a diferenciação ou o enfoque de alguns concorrentes e assim poder cobrar preços mais altos (ganho na margem), nem a posição de baixo custo que possa permitir a venda de grandes volumes (ganho no giro).
Grandes autores discutiram sobre o tema, e deixaram suas opiniões e analises. Uma conclusão que se pode chegar é que, toda empresa precisa de uma gestão estratégica bem definida, tais como outras qualidades, para se consolidar no mercado e sair a frente da concorrência. Alguns exemplos:
Estratégia de marketing;
Fidelidade da clientela;
Comunicação eficaz;
Imagem positiva;
Tecnologia atual;
Localização adequada;
Parceria com fornecedores;
Controle de qualidade;
Reinvestir os lucros;
Baixa imobilização de capital;
Capitalização da empresa;
Estrutura societária sem conflitos,
Sócios dedicados;
Gestão da inovação;
Estilo gerencial participativo;
Equipe motivada e envolvida com os objetivos e metas da empresa.
Enfoque na estratégia: Gestão da Inovação
Segundo a revista exame, Inovar é achar a solução para um problema, seja ele grande ou pequeno. Significa a quebra de paradigmas. Uma maneira de fazer algo diferente do comum. É resolver problemas ou se antecipar a eles. É cuidar para que as organizações permaneçam competitivas, os negócios permaneçam vivos e o planeta mais sustentável.
Inovação nos últimos anos é uma estratégia crucial para uma empresa se manter competitiva, como disse a revista exame. E é fato que existe um processo por traz de tudo isso, questões sobre a razão de inovar, onde inovar, como inovar, quando inovar, o que se ganha com a inovação, são recorrentes, pois compreender os conceitos não é suficiente. E preciso praticar e introduzir na rotina de uma corporação.
Acredita-se que muitas empresas praticam a inovação, mas estatísticas confirmam que mesmo reconhecendo a importância da inovação nas organizações, não inova. O grande problema é que muitas organizações ainda precisam se conscientizar sobre a importância de se estabelecer uma estratégia de inovação e, consequentemente, organizar e gerenciar seu processo, por mais simples ou complexo que seja.
O processo de inovação, é sustentado por pilares: recursos humanos capacitados, recursos físicos e estratégia. Pessoas necessitam estar motivadas, interessadas e ter desejo de inovar. A estratégia pressupõe direcionamento, planejamento, criatividade e visão empreendedora. Pilares fundamentais para o sucesso da gestão.
Considerando-se que inovação é importante para as organizações (para algumas inovação é questão de sobrevivência) e que pessoas são a base de sustentação de ambos, das organizações e do processo de inovação, capacitação se torna crucial para uma bom processo de gestão, de modo a permitir a compreensão do que é inovação e como a mesma pode impactar no aumento de competitividade e otimização de resultados, de forma sustentável.
Dada a complexidade dessa questão e a diversidade de formas de abordagem, torna-se necessário estabelecer uma dinâmica para que o processo de gestão da inovação seja compreendido e implementado. Mais do que conceituar inovação, é necessário compreender o papel da inovação para a empresa. Inovação não é a solução de todos os problemas, mas certamente é imprescindível para o sucesso empresarial. Deve-se ter em mente, também, que inovação não é a mesma coisa que invenção e que gestão da inovação também não significa gestão do conhecimento, embora façam parte de um mesmo universo, se complementem e sejam igualmente importantes.
Inovação incremental, aplicada a produtos e serviços, processos produtivos, mercados, modelos de negócios e sistemas de gestão. É necessário entender como isso tudo pode contribuir para a competitividade e a otimização de resultados empresariais, de forma sustentável e, acima de tudo, compreender como tomar as decisões mais assertivas.
Criatividade muitas vezes é confundida com inovação, o que não é necessariamente verdadeiro, porém inovação e criatividade estão intimamente relacionadas. E a criatividade pode ser estimulada a través de métodos e técnicas de geração e gestão de ideias e busca de novos caminhos, de ambientes propícios e de estímulos adequados, onde ousar, correr riscos, tentar, aprender com os erros, empreender e inovar sejam parte de uma nova cultura.
Nesse contexto, é imprescindível a criação de equipes de trabalho orientadas para inovação, onde o líder tem um papel crucial no processo, atuando de forma inspiradora, estimulando a prática da liderança situacional e formando novos líderes. Igualmente importante é o estabelecimento de um sistema de captação de ideias e de recompensas pelos resultados alcançados.
Inovação deve ser tratada como elemento chave de competitividade, já que os mercados se tornam cada vez mais concorrenciais. Dessa forma, deve-se conhecer e monitorar os indutores da inovação na empresa e as técnicas de pesquisa de mercado, de modo a identificar e entender os desejos do mercado e se posicionar, buscando o desenvolvimento, a adequação e a gestão de produtos e serviços, sejam para mercados existentes ou novos mercados, evitando suas armadilhas.
Adicionalmente, deve-se estabelecer um plano de metas e de ações, considerando os quatro pontos cardeais da inovação, ou seja, produtos (inovação nos bens e ou serviços que a empresa oferta ao mercado), processos (inovação na forma com que esses produtos são criados, desenvolvidos e entregues), negócios (mudança de posicionamento frente ao mercado e exploração
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