A Definição da Tecnologia da Informação .

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As subjetividades dos sistemas tecnológicos trazem ao contexto uma grande incerteza com relação a aplicação destes à atividade cotidiana da empresa, a resultante disto é que os usuários buscam cada vez mais diminuir essa insegurança investigando possíveis vestígios de qualidade do serviço. A intenção é diminuir os impactos de um sistema mal implantado e que possa gerar algum prejuízo ao invés do retorno que lhe é esperado (Silveira e Paula 2016).

A investigação no momento de levantar a função da TI nas organizações aponta para uma grande dificuldade de definir o tema em poucas palavras, deixando assim uma gama de assuntos em que se pode colocar em várias diretrizes, seja ela mercadológica, comercial ou tecnológica, mas sempre visando o fortalecimento e o desenvolvimento humano (Laurindo, Shimizu, carvalho e Rabechini Jr 2001).

Micro e Pequenas Empresas

A atividade empreendedora vem crescendo cada vez mais no Brasil, analisando isso podemos observar que é primordial que esta atividade cresça não apenas em números, mas também em efetividade na economia brasileira. Atualmente as Micro e pequenas empresas representam 98% das empresas no país, no setor de comercio representam 53,4% do PIB no setor. (SEBRAE 2014)

Estas estatísticas nos mostram o quão importante a atividade empreendedora das micro e pequenas empresas representam para economia, sendo assim nota-se uma grande preocupação em qualificar e desenvolver este setor do mercado, pois elas sozinhas representam pouco, mas quando se vê o somatório desta força podemos notar que não se pensa na economia brasileira sem mencioná-las (SEBRAE 2014)

Segundo Santos, Alves e Almeida (2007) fatores relacionados a economia, menor complexidade de gestão e taxa de impostos simplificadas influenciam de maneira geral como um dos fatores que faz com que o empreendedor monte um negócio de pequeno porte. Algo que também tem chamado atenção é o perfil do novo microempreendedor, que tem buscado estratégias e análise de dados para obter maior sucesso e maior desenvolvimento de mercado.

Algo que se estuda ao longo dos anos é a taxa de mortalidade das pequenas empresas, tomando como base estudos feitos em empresas constituídas em 2012, e com informações presente no site da receita federal até 2014, a taxa de sobrevivência destas empresas foi de 76,6% (Gráfico 1). Este foi o maior índice já calculado entre o período de 2008 e 2012(SEBRAE 2014).

Gráfico 1 – TAXA DE SOBREVIVÊNCIA DE EMPRESAS DE DOIS ANOS:

EVOLUÇÃO NO BRASIL

76,2% 75,8% 76,6%

[pic 1]

2008 2009 2010 2011 2012

Ano de constituição da empresa

Fonte: Sebrae NA, a partir de processamento das bases de dados da SRF disponíveis até 2014.

Grapeggia, Lezanab, Ortigarac e Santos (2011) nos mostram que a integração de políticas econômicas, e crescimento econômico com desenvolvimento social são fatores que evitam a mortalidade precoce das MPEs, contribuindo para: desconcentração da renda, aumento de oportunidades, inclusão social e entre outras boas práticas de desenvolvimento da sociedade, causando assim um menor impacto ambiental, cultural e socioeconômico.

De maneira geral as organizações passam por momento de adaptação ao novo mercado desenvolvido, competitivo e sem fronteiras, sendo assim desenvolver um plano de ação tornou-se um ponto chave para conseguir um alto nível de competitividade, independente do seu tamanho, área de atuação ou forma de gestão, a administração estratégica passa a ser um fator determinante para a longevidade do empreendimento (Santos, Aves e Almeida 2007).

A importância das Micro e pequenas empresas tem aumento progressivamente no cenário econômico nacional, através de incentivos, treinamentos e políticas públicas a população brasileira tem consigo desenvolver um comercio mais competitivo e atrelado a isso produtos e serviços melhores, com maior abrangência e maior facilidade de negociação. No setor de comércio e serviços temos um notório crescimento, com queda apenas no setor da indústria, onde predominam em sua maioria empresas de médio e grande porte (SEBRAE 2014)

Tecnologia da informação nas micro e pequenas empresas

A solidificação da era econômica tecnológica, trouxe uma revolução que se tornou primordial para sobrevivência das empresas em um mercado dinâmico e cada vez mais competitivo. Os estudos nem tão recentes tem demonstrado cada vez mais informações sobre inovação tecnológica e educação relacionado a gestão das empresas, nos mostrando a importância desta forma de administrar para o futuro dos negócios (Rovere e Shelata 2006).

Mercado cada vez mais personalizado e clientes com todos os tipos de gostos e peculiaridades tem tornado a informação e dados, se transformarem em estratégia chaves para a sobrevivência de qualquer negócio. Empresas que atendam diretamente ao público em geral têm utilizado da tecnologia da informação com base aliada para poder se destacar no mercado cada vez mais complexo (Alvim 1998)

Empresas que tentam resistir a esta revolução tecnológica rapidamente saem do mercado, é muito difícil que consigam se manter sem poder trazer agilidade e produtos/serviços diferenciados. Juntamente a isto observar os dados analisados e transformá-los em estratégica fica cada vez mais difícil, trazendo consigo o grande aumento de escolhas erradas (Moraes e Escrivão Filho 2006)

Os fenômenos de redes afetam diretamente as diretrizes de qualquer empresa, mas principalmente de uma organização de porte micro ou pequeno pois, elas se interagem mais com o mercado, elas lidam diretamente com o público, e através desta constatação é que se iniciou a grande popularização da informatização do mercado brasileiro desde os anos 2000. Este período de transformação se tornou objeto de estudos de muitas pessoas, e através destes estudos é que o mercado vêm se desenvolvendo e buscando formas de diferenciação e de sucesso (Abreu, Morais e Olegário 2015).

Não existem mais questionamentos sobre a necessidade da tecnologia da informação em uma MPE, decisões são tomadas a todos os instantes dentro da empresa, e quando se faz esta tomada decisão com base em dados e planejamento diminuem-se os riscos e aumentam as chances de sucesso. Ou seja, quando se faz decisões com base em dados,