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Resuno A Mente Cristã e o Mundo sem Deus

Por:   •  18/7/2018  •  4.004 Palavras (17 Páginas)  •  287 Visualizações

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Capítulo 3 – A Biblioteca como Arsenal

Nossa biblioteca é nosso arsenal, certamente essa era a convicção do apóstolo Paulo, que mesmo de sua cela, na cadeia em Roma, rogou a Timóteo que lhe trouxesse seus livros (2 Timóteo 4.13).

Contudo conforme a pesquisa “Leitura em risco” (2002) do Conselho Nacional das Artes, pela primeira vez na história moderna, menos da metade da população adulta hoje, lê literatura, refletindo declínio ainda mais forte em todas as demais espécies de leitura – um índice de declínio que está em aceleração principalmente entre os jovens.

A pesquisa detectou um deslocamento cultural massivo para a mídia eletrônica, não apenas para entretenimento como também para informações, o que poderá fazer a leitura da mídia impressa parecer supérflua. Tal mudança vem com preço altíssimo, porque perdemos muito quando descartarmos a leitura – muito mais do que o conhecimento que poderia ser adquirido mediante o ato da leitura em si. O artigo passou a comentar que a diminuição da cultura impressa traz consigo uma capacidade diminuída de atenção focalizada e de contemplação, que tornam possíveis a comunicação e a percepção mais complexas. No fim poderá nos levar a renúncia total da prática do aprendizado.

Assim, a leitura é o fundamento para o desenvolvimento intelectual

Nos Estados Unidos, a campanha nacional que apregoava a leitura como algo fundamental foi uma das campanhas mais legítimas já lançadas pela mídia.

A leitura nos prepara para pensar, pois é ler que nos permite compreender i interpretar os eventos dos nossos dias.

A mente cristã não pode simplesmente absorver as notícias, é preciso considerar as notícias a luz dos propósitos de Deus no mundo.

Escolhendo ler

Como podemos tornar-nos leitores ativos em meio ao ritmo ensandecido da nossa vida? É tentador considerar o ato de sentar-se com um livro – menos ainda com muitos livros – como se fosse um luxo que somente aqueles que possuem agendas especiais ou posições privilegiadas na vida podem desfrutar. Na verdade, está à disposição de todos nós.

É simplesmente questão de escolha, ou melhor de uma série de escolhas; para ler primeiro você tem de se posicionar para a leitura, aprender a manter os livros ao seu redor. Ter um livro à mão será útil somente se eu escolher gastar o tempo disponível lendo. Fundamental para tal escolha é a palavra “disponível”.

A grande oposição à leitura é aquilo que eu permito preencher meu tempo em vez de ler, dizer que não temos tempo para ler não é verdade, simplesmente escolhemos usar nosso tempo em outras coisas ou deixamos que nosso tempo seja preenchido, excluindo a leitura.

O que ler

O que devemos ler? Uma coisa é ter vasta leitura, outra é ter uma boa leitura. A diferença é crucial. É essencial que sejamos seletivos quanto aos livros que realmente abrimos para ler.

Arthur Schopenhauer sugeriu que: “Se alguém deseja ler bons livros, terá de fazer questão de evitar os maus livros, porque a vida é curta e o tempo e a energia são limitados”.

Hutchins escreve: “Eram os livros que perduraram e que a voz comum da humanidade chamava de as mais belas criações escritas da mente ocidental”. Os grandes livros são os escritos que mais moldaram a história e a cultura, a civilização e a ciência, a política e a economia. Eles nos estimulam a pensar sobre as grandes questões da vida. C.S. Lewis chamava-os simplesmente de “velhos livros”. Lewis foi além, defendendo que os livros antigos eram necessários para confrontar nossa perspectiva da era atual. “ Toda época possui sua própria perspectiva” defendeu Lewis. “É singularmente boa para observar certas verdades e especialmente propensa a cometer certos erros. Portanto, todos nós precisamos dos livros que corrijam os erros característicos de nosso próprio tempo. Isso significa os velhos livros”.

Lewis estava certo. Como disse o autor de Eclesiastes, nada há de novo debaixo do sol.

Se cada geração cristã enfrentasse tais ideias como se fosse pela primeira vez, os danos seriam incalculáveis. Soa verdadeiro o antigo ditado: “engana-me uma vez, que vergonha para você, engana-me duas vezes que vergonha para mim”.

Nossa tendência, não é ler os velhos livros, ou pelo menos, ler somente livros sobre livros antigos. Com frequência isso se deve a ideia preconceituosa de que tais livros estão além da nossa capacidade de compreensão, ou que são irrelevantes, áridos e maçantes.

Alguns livros poderão exigir mais esforço que outros, mas esse é exatamente o ponto – exercitar a mente. Aceitamos que, para estar em boa forma física precisamos ter determinação, despender energia e suor. A mente exige bem menos e ainda oferece muito mais.

O grande Livro

O fundamento da mente cristã é o grande livro – a Bíblia.

É a revelação de Deus para nós, provendo um conhecimento que não pode ser obtido sem considerar sua revelação.

A Bíblia sozinha é “viva e eficaz e mais afiada que qualquer espada de dois gumes, ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4.12).

A Bíblia não é um livro qualquer e não deve ser lida como outro livro qualquer. É necessário mais que um estudo concentrado das Escrituras. É envolvente e plena em enlevo e tem de ser lida com entendimento, mas não com o objetivo de determinar se ela deve ser levada em consideração.

É um livro para ser obedecido, requer submissão completa de vida e pensamento.

Infelizmente poucos leem a Bíblia, o que ser requer é uma leitura estudiosa, uma Bíblia aberta, um dicionário e uma concordância por perto e tempo para refletir sobre aquilo que o salmista descreveu como “lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho” (Salmos 119.105). Este é o fundamento para a mente cristã. Uma visão bíblica do mundo, uma cosmovisão informada e formada pela Bíblia – é marcada das mais bem desenvolvidas e formidáveis entre as que se destacam para a formação de uma mente cristã.

Capítulo 4 – As Ferramentas Perdidas do Aprendizado

Em nosso mundo o conhecimento está em declínio e a sabedoria, em derrocada ainda mais rápida. O que está tomando seu lugar é a informação, com quantidades virtualmente ilimitadas aliadas ao acesso

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