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Declaração de Leitura Credos e Confissões

Por:   •  14/3/2018  •  4.620 Palavras (19 Páginas)  •  264 Visualizações

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- Naturamente, a salvação é inteiramente pela graça mediante a fé (Ef 28; Tt 3.5); a recompensa, porém, é de conformidade com as obras (IICo 5.10).

Conclusão

Agora chegamos ao final da primeira carta - inspirada - das duas enviadas a Timóteo - seu amado filho na fé - escritas por Paulo. O nome de Timóteo significa: “aquele que honra a Deus”. Este nome fora dado por sua mãe Eunice e sua avó Lóide, judias devotas que se tornaram crentes no Senhor Jesus Cristo (II Tm 1.5) e que lhe ensinaram as Escrituras do Antigo Testamento desde criança (II Tm 3.15). Filho de pai Grego (At 16.1), talvez tenha morrido antes de Timóteo ter conhecido a Paulo.

Timóteo era natural de Listra (At. 16.1-3), uma cidade localizada na província romana da Galácia - parte da atual Turquia. Paulo conduziu-o a Cristo (1 Tm 1.2, 18; I Co 4.17; II Tm 1.2), certamente durante seu ministério em Listra, por ocasião de sua primeira viagem missionária (At 14.6-23). Já na segunda viagem a Listra o escolheu para acompanhá-lo (At 16.1-3), apesar de ser jovem, tinha a reputação de ser piedoso (At 16.2). Se tornara discípulo de Paulo, amigo e colaborador pelo resto da vida do apóstolo, servido-o em Bereia (At 17.14), Atenas (At 17.15) e Corinto (At 18.5; II Co 1.19), e acompanhando-o em sua viagem a Jerusalém (At 20.4). Esteve com Paulo durante sua primeira prisão em Roma e foi para Filipos depois que ele fora liberto. Era enviado com frequência como representante de Paulo às igrejas (I Co 4.17; 16.10; Fp 2.19; I Ts 3.2) e aqui é apresentado em outra missão, servindo como pastor da igreja em Éfeso (I Tm 1.3). A carta aos Hebreus, capítulo 13.23, nos informa que Timóteo estivera preso em algum local e, depois, foi solto.

Timóteo ficou em Éfeso, deixado por Paulo, para lidar com os problemas que surgiram na igreja, tais como a falsa doutrina (1.3-7; 4.1-3; 6.3-5), a desordem na adoração (2.1-15), a necessidade de líderes qualificados (3.1-14) e o materialismo (6.6-19).

Paulo seguiu para a Macedônia, de onde escreveu essa carta, com o objetivo de ajudar Timóteo a cumprir sua tarefa na igreja (3.14-15).

20,21. Temos uma admoestação a Timóteo acerca do que lhe fora confiado ( a ideia aqui é como se Deus houvesse feito um depósito no banco de Timóteo) e, de fato ele o fizera, confiara, para proteção do evangelho (toda santa Escritura), que é a verdade redentora de Deus a ele confiada pelo Espírito Santo. (II Tm 1.14).

- Timóteo terá de dar conta a Deus quanto ao que fez com ele (o depósito).

- Todos os “talentos” que nos foram confiados devem ser usados para o melhor proveito na promoção de sua causa e o progresso de seu Reino.

EXPLICAÇÃOEm um primeiro momento, a primeira coisa a esclarecer sobre essa parábola é que o “talento” que é mencionado aqui nada tem a ver com “talento” no sentido de dons e capacidades. O talento era uma espécie de peça de ouro ou de prata que era muito valiosa. Estima-se, fazendo uma comparação com os dias de hoje, que se um diarista ganhasse dez reais por dia de trabalho, um talento de prata valeria algo em torno de 60.000 reais.

Apesar desse talento mencionado no texto ser dinheiro, creio que podemos, na interpretação do ensino dessa história, entendermos que Jesus Cristo é esse senhor da parábola e que Ele nos dá muitas coisas valiosas (dons, capacidades, possibilidades, oportunidades, etc), para usarmos e multiplicarmos em nossa vida e, principalmente, para o Seu reino.

PODEMOS TIRAR MUITAS LIÇÕES DA PARÁBOLA DOS TALENTOS, MAS QUERO DESTACAR TRÊS:

1 - Deus nos dá talentos conforme a nossa capacidade

2 - Deus deseja que multipliquemos os talentos que nos dá

3 - Deus nos cobrará pelo que fizermos com os talentos

- Ele deve fugir das futilidades, ou seja, não deve perder tempo com os falsos mestres (falatório fútil), mas deve sim, combatê-los, ou seja, perseverar no ensino da verdade.

II Tm 4.2-4

- Eram então, como são agora, pessoas que estavam na igreja e que haviam abandonado a verdade.

- Aqui Paulo encerra a primeira epístola pronunciando a graça sobre toda a comunidade cristã, apesar de ser direcionada a uma única pessoa, Timóteo, na certeza de que ele faria que o seu conteúdo chegasse a outros.

II Timóteo

“Essa é a mais pessoal das cartas pastorais”. Charles Erdman (Americano, pastor presbiteriano e professor no seminário de princeton)

Tema: O apóstolo Paulo diz a Timóteo o que fazer no interesse da sã doutrina

Data: entre 64/65 e 68 d.C (estima-se)

Propósito:

- Paulo deseja fornecer a Timóteo uma última carta de incentivo pessoal em seu ministério.

- Pediu a Timóteo que fosse a Roma, dando-lhe instruções acerca de quem e do que ele deveria levar com ele.

Verdades fundamentais:

- Falsos mestres sempre perturbarão a igreja.

- Os líderes da igreja precisam ser corajosos em sua luta contra os falsos mestres.

- A liderança da igreja precisa estar baseada nas Escrituras.

- Deus manterá os crentes verdadeiros em segurança, mas outros da igreja serão julgados.

Paulo:

Um velho cheio de cicatrizes, preso como um malfeitor, rejeitado por muitos e estando agora na antessala do seu martírio - começou essa epístola Igualmente às outras e, sem dúvidas nenhuma, é uma das cartas mais emocionantes das que ele escreveu.

Contexto:

Era um tempo de graves ameaças à fé cristã. De um lado, o fogo da perseguição soprava com indomável violência – motivada pela acusação e determinação do imperador, Nero, que culpara os cristãos de terem incendiado a cidade de Roma (quando ele mesmo o fizera e, vestindo-se de ator, do alto da torre de Mecenas, a tudo assistia, porque queria reconstruir uma capital mais bela e mais moderna). Dos 14 bairros da capital, 10 foram destruídos

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