ESPAÇO DA LEITURA ALÉM DO ARCO-ÍRIS
Por: Carolina234 • 13/11/2017 • 1.867 Palavras (8 Páginas) • 452 Visualizações
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NÍVEL EDUCACIONAL: Educação Infantil, Fundamental 1
OBJETIVO
Sabendo da importância da leitura, na formação cultural, social da criança, que é por meio desta que se formam cidadãos críticos, capazes de atuar efetivamente na sociedade, interferindo na sua realidade, propiciar a formação do leitor, junto à família, escola, no contexto social no qual este está inserido, auxiliar na verbalização do problema, reintegração escolar após esta fase, aumento da autoestima.
Quebrar com aquela visão que muitas vezes se tem do ambiente hospitalar, como um lugar “frio”, onde se contempla o sofrimento, romper com o silêncio das horas que parecem não passar, preenchê-la com a possibilidade de sonhar, socializar-se, através da leitura.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Por se tratar de um projeto voltado a um público específico, hospitalar, implicam em uma série de normas, requisitos básicos que viabilizem sua efetivação, de modo que não traga riscos aos envolvidos, deve ser passível de adaptação, flexível, obedecer às normas de segurança impostas pelo hospital, ter constância de diálogo com toda equipe hospitalar que atende aos internos.
- Do local: ser previamente definido, uma brinquedoteca, um espaço adaptado, para atender as necessidades mínimas do público-alvo (crianças em tratamento na ala pediátrica).
- Do material: inicialmente, reunir o maior número possível de livros, de diferentes gêneros textuais.
Do pessoal hospitalar: ter acesso à equipe que presta atendimento na ala pediátrica, (equipe multidisciplinar), médicos, enfermeiros, técnicos, assistente social, psicólogo, etc.
Educadores: comprometimento com as ações, respeito às regras, ao interno, adequação ou suspensão total ou parcial das atividades quando estas se tornarem inviáveis no momento.
Interno e responsável: direito de abster-se da participação nas atividades, em qualquer momento, que se julgue incapacitado, indisposto para tal.
EMBASAMENTO TEÓRICO
Constituição federal de 1988, título lll, capítulo lll, seção l, art 205:
‘’A educação é direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania, e sua qualificação para o trabalho”.
Estatuto da criança e do adolescente, resolução 41, de 13 de outubro de 1995, dispõe do Direito da criança e do adolescente hospitalizados:
- Item 9: “Direito a desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde,acompanhamento do currículo escolar, durante sua permanência hospitalar”.
Lei de diretrizes e bases da educação nacional nº 9394/96, capítulo V, da educação especial, art. 58, parag. 2º “o atendimento educacional, será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular”.
Art. 59, l- “currículo, métodos, técnicas, recursos educativos, e organização específicos, para atender às suas necessidades”.
O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e adolescente, resolução 41/95, Direitos da criança e do adolescente hospitalizado:
PNLL ( Plano Nacional do Livro e Leitura decreto nº 7.559 setembro 2011, lei 10.743 out 2003,
Art. 1º O Plano Nacional do Livro e Leitura - PNLL consiste em estratégia permanente de planejamento, apoio, articulação e referência para a execução de ações voltadas para o fomento da leitura no País.
Entre seus objetivos:
I - a democratização do acesso ao livro;
II - a formação de mediadores para o incentivo à leitura;
III - a valorização institucional da leitura e o incremento de seu valor simbólico
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PERCURSO METODOLÓGICO
Entrevistas com pacientes e acompanhantes, coleta de dados.
Seleção dos livros preferidos das crianças
Campanha de doação de literatura variada (variedade de gêneros textuais) para biblioteca
Oficina de confecção de fantoches ( de meias, de saquinhos de pão)
Oficina de Mobílies para sala de leitura
Contação de histórias
Interpretação e reconto de histórias.
Leitura de gêneros variados ( de acordo com a faixa etária dos envolvidos)
Contação de história com confecção de dobraduras de acordo com a história proposta
Caixa surpresa com um objeto que a criança preze ( e assim a profissional pode improvisar uma história curta sobre o material trazido)
Parceria com outros grupos que propõe iniciativas às crianças hospitalizadas (como doutores da alegria ou cias de teatro) para objetivar teatros, shows de mágica, etc. Pelo menos 1 vez ao mês.
Sessão de cineminha – 1 vez por mês
Dia do brinquedo – 1 vez por mês
Atividades que visam também o fazer artístico das crianças (previamente planejadas pelas pedagogas)
RECURSOS
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
1ªdia:
Reunião com equipe multidisciplinar hospitalar, que poderá eleger um representante, como assistente social, psicóloga, administrador, para intermediar o acesso aos pacientes e familiares, ala pediátrica, segundo as regras pertinentes, dias e horários para execução das atividades.
Organização do espaço destinado pela instituição,
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