A Filosofia Cristã Medieval
Por: Sara • 25/11/2018 • 1.059 Palavras (5 Páginas) • 396 Visualizações
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Tomás de Aquino teve substancial influência do pensamento de Aristóteles, graças ao seu mestre, como foi dito anteriormente, que foi responsável pela tradução de vários textos do filósofo grego para o latim. É considerado o principal nome da corrente filosófica da escolástica.
O conhecimento tomista é empírico e racional, assim como em Aristóteles, e o conhecimento intelectual pressupõe o sensível, ou seja, não é inato e independente deste. Entretanto, o intelecto supera os sentidos, pois vê a natureza real das coisas; desta forma o inteligível está potencialmente contido no sensível, e para que seja extraído é necessário o “intelecto agente” que seria a luz da alma, mas que ilumina o sensível e não advém de nenhuma força externa, aqui fica clara a diferença entre a filosofia tomista e a agostiniana, posto que não há a divinização do conhecimento inteligível.
No pensamento tomista, a matéria existe para todas as coisas conhecidas de modo sensível pelo homem; a alma ou espírito é intrínseco à tudo que tem vida, como as plantas e animais, estes possuem alma sensitiva e aquelas, vegetativa; e Deus seria o criador de tudo e numa visão quase que panteísta, estaria contido, de certa forma, em tudo, justamente por isso, todas as provas tomistas da existência divina se dão mediante a experiência com o uso da razão.
Para Tomás de Aquino, o corpo e a alma são quase que interdependentes, pois não pode o corpo viver sem a alma e a alma, embora imortal, só tem sua existência plena com o corpo. Deus criou tudo e tudo dele depende: o homem é dependente de Deus tanto no ser quanto no agir, logo sem Deus o homem se reduziria a nada.
A moral tomista é essencialmente intelectual, pois, para Aquino, o conhecimento verdadeiro (intelectual) é perfeito e supera a vontade humana, esta tem uma atitude moral quando segue aquela.
A escolástica foi, de certa forma, uma tentativa de superação da patrística, através do racionalismo aristotélico em contraste com o misticismo platônico-agostiniano.
3.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PADOVANI, Umberto Antonio; CASTAGNOLA, Luís. História da filosofia. 10. ed. São Paulo, SP: Melhoramentos, 1974. p.201 a p.250.
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