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A FILOSOFIA MEDIEVAL

Por:   •  7/6/2018  •  1.340 Palavras (6 Páginas)  •  424 Visualizações

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A igreja Católica obteve o domínio, tendo um quadro intelectual em que a fé cristã era o principal fundamento de toda sabedoria.

As verdades expressas na Bíblia era devidamente interpretadas segundo a autoridade da Igreja e com muita importância para os seus fieis. Tamanha era a importância que a bíblia se tornou a livro mais precioso da igreja.

"A Bíblia era tão preciosa que recebia as mais ricas encadernações"

Conforme o catolicismo, a fé era a fonte mais elevada das verdades reveladas, dando como especial aquelas verdades mais essenciais ao homem e que dizem respeito à sua salvação e chegada ao paraíso.

Assim afirmava o tal Santo Ambrósio: “Toda verdade, dita por quem quer que seja, é do Espírito Santo”, e era nisso em que os fieis a igreja acreditavam.

Desta forma toda investigação científica não poderia, de forma alguma, contrariar as verdades impostas pela igreja. Seguindo esta orientação, os filósofos da época entao não precisavam se dedicar à busca a verdade, pois ela já havia sido “revelada” por Deus aos seus fieis homens da sociedade cristã. Podendo assim só demonstrar racionalmente as denominadas verdades da fé.

Eram os religiosos que não acreditavam na filosofia, porque viam nessa forma de pensamento uma porta aberta para o pecado, a dúvida, o contrario do que a doutrina estabelecida da Igreja.

Por outro lado, tinham os pensadores cristãos que defendiam o conhecimento da filosofia grega, na medida do possível quando tinham a possibilidade de utilizá-la a serviço do cristianismo. Utilizando a fé cristã, o estudo da filosofia grega permitiria à Igreja católica na época a enfrentar os descrentes com as armas racionais da argumentação lógica. O foco principal era convencer os descrentes, pelo pensamento logico, para depois convence-los a aceitar a imensidão dos mistérios divinos da fé.

É então resumido o período medieval em que se travava um confronto entre a religião cristã e seus filósofos em busca da razão logica, tentando imporem seus pontos de vista. Para eles o mundo era a fonte da lei, entendendo com isso que o ser humano faz parte de um sociedade racional e que é através do pensamento que se da tal reconhecimento, qual é sua origem e qual era o seu destino, junto portando do Deus-pai devendo-lhe obediência enquanto sua liberdade consiste em seguir o testamento da bíblia sagrada.

A ideia de impor ideias aos homens em relação a Deus acabou tendo grande predominância durante vários séculos no pensamento filosófico medieval.

Fé cristã e ciência da razão representa somente um momento acontecido na historia. A filosofia, tendo uma grande importância desde aqueles tempos, a luta para superar pré-conceitos e estabelecer conceitos cada vez mais racionais por meio da historia nos mostra que desde o inicio dos tempos esta relação tem seus momentos de estranhamento.

Em resumo, o que vemos é que os neste período tudo gira em torno da igreja Católica, a fé, a verdade divina contra os conceitos trazidos pelos filósofos com a razão, tentando explicar a existência de Deus. São temas relacionados diretamente a fé, o que se prova o argumento da igreja neste período da filosofia. Lidar com a fé, que já é algo sem uma explicação logica com a razão, na qual tenta buscar o entendimento das coisas, que onde entrava a igreja e tentava explicar que até ali não tinha explicações, que a fé era algo sem explicação. A existência de Deus, para os pensadores era algo complexo, pois eles partiam do entendimento de que a filosofia busca explicar as coisas desde seu inicio, buscando formas de provar o que esta sendo apresentado, o que viam como uma obrigação filosófica explicar a existência de Deus.

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