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A Coluna do Revolução Jovem E a crise, onde está?

Por:   •  17/8/2018  •  1.992 Palavras (8 Páginas)  •  493 Visualizações

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Com a consciência cristã estabelecida, para quê falar de Jesus e do seu poder nas escolas? todos já sabem quem ele é e como ele é bom. Também já não há motivos para conecta-lo com a política. Isso não tem nada a ver com o Estado, todo mundo já está bem de fé e de consciência. Não é preciso divulgá-lo e nem tê-lo em programas. Não podemos invadir o espaço das pessoas. Para melhor liberdade de fé, vamos tirar Jesus dos anúncios, dos livros, das faculdades, dos tribunais, dos assuntos familiares, das ruas e praças, das casas e instituições, dos partidos e projetos e de tudo que é relacionado a qualquer área que não seja religião. E mais, todos já se dizem crentes e dizem ter a sua fé. Cada um já está satisfeito com a sua própria consciência. Por isso vamos limitar e cortar tudo o que diz respeito a igrejas, discurso de fé e praticas em nome de Jesus.

Assim, com esses pensamentos e com essas atitudes a crise se alastrou com uma aparência de desenvolvimento social, liberdade e pensamento moderno. Se intensificou de forma tão grande que atingiu a igreja e o povo que se dizia fiel ao Evangelho de Jesus também. Nos tornamos um povo tão conformado, satisfeitos com nossas ideologias e discursos que deixamos a política se contaminar com toda liberdade imoral, desonesta, corrupta e egoísta. Permitimos nossos jovens terem uma educação descompromissada e sem valores, dando a abertura de cada aluno seguir seus próprios anseios e ambições sem nenhuma base moral e ética. Assistimos a cada um deles cair na violência, na irresponsabilidade e na promiscuidade.

Ficamos parados diante da aprovação de leis que somente visaram a destruição dos pais e do relacionamento sadio entre pais e filhos. Largamos a saúde e a segurança a deriva nas mãos dos mesmos políticos que praticam a suja política que nós deixamos contaminar. Nos entregamos a uma vida cotidiana, comum e mesquinha. Assistimos de camarote no banco dos escritórios, nas salas de aula, nos salões das igrejas e nos sofás das casas as consequências da nossa crise atingir todas as áreas e regiões do Brasil.

Estamos tão satisfeitos com a gente mesmo, com a nossa fé e com a nossa boa consciência que, de forma hipócrita, apontamos o Brasil de hoje como sendo uma crise externa a nós. E ainda nos perguntamos onde está Deus em tudo isso e como ele deixou o país chegar a esse ponto! Chegamos até duvidar de sua existência ou nos lançamos em lamentos religiosos e repetitivos, a chamada prece.

A situação é realmente complexa e preocupante. Como dizer que Jesus é nossa solução se a nossa crise é exatamente de fé?

Pra começar, foi exatamente para isso que ele veio. O contexto em que viveu na terra não era muito diferente do nosso e a mesma crise estava presente no povo judeu. Jesus veio justamente para romper essa visão e essa consciência religiosa. Como revolução veio para bater de frente e tomar a maior atitude de fé da humanidade. Ele mostrou que a sua verdade não podia ser limitada pelo homem e não podia estar presa somente à área da religião, dos sentimentos e da satisfação moral.

Jesus rompeu paradigmas e mostrou que a fé não é discurso e nem ideologia, e que para quebrar toda essa estrutura social religiosa é preciso ter atitude. É preciso se inconformar. Primeiro consigo mesmo para depois ser com toda a sociedade e seus pensamentos já pré-moldados. Ele nos mostrou que o verdadeiro evangelho está contido nEle e que sua palavra não é um discurso e sim o próprio poder capaz de atingir todas as áreas de uma nação, desde áreas pessoais até áreas econômicas e políticas.

Cristo nos fez ver que não basta crer e nem ser parte da verdade e do seu reino. É preciso agir! E como sendo algo totalmente incompreensível à lógica do homem, a primeira ação que devemos fazer para entrar na verdadeira atitude de fé é a total renúncia e o sacrifício daquilo que mais lutamos para manter: O nosso Eu, a nossa consciência e a nossa forma de pensar. Jesus nos deu esse maior exemplo.

Diferente do que ouvimos hoje, suas palavras não eram atraentes. Eram na verdade duras e pesadas para aquele povo que vivia a mesma crise que hoje vivemos. A fé que satisfaz, a fé que conforta a própria consciência. Jesus quebrou todo dogma, toda doutrina e nos trouxe o maior desafio que nos levaria a ter a solução para toda crise e para a vida verdadeira. Esse desafio ele expressou muito bem dizendo "tome sua cruz". É como dizer hoje "pegue sua cadeira elétrica e siga-me".

Jesus pregava a renúncia da nossa segurança nas igrejas, do nosso bem-estar na fé, da nossa estabilidade profissional e do conforto da nossa família. Ele nos mostrava a atitude verdadeira de fé rumo ao desconhecido do seu Reino e do seu poder. O que faríamos hoje se Ele nos dissesse isso? dificilmente ele seria a crença predominante do Brasil e não iriam chamá-lo de homem bom que tudo aceita por amor.

O que vemos hoje é o oposto da verdade que Jesus nos mostrou. Estamos nos afogando em nossos próprios pensamentos que conhecemos e controlamos. Vejo uma juventude que tem dificuldade de crer por não querer renunciar a sua forma de pensar e agir. Igrejas presas às demandas de consciência da sociedade e de seus anseios. Presas ao medo de renunciar tudo novamente e voltar pra Jesus.

Precisamos quebrar nossas maiores estruturas e sacrificar tudo pra Jesus. Precisamos ouvir seu chamado e obedecer. A solução está em deixar Ele ser a solução. Da forma que Ele quer e não da maneira em que interpretamos ser o certo. Temos que sair da nossa visão, dos nossos achismos e entender o que é ser povo de Cristo e discípulo dEle. É preciso ser inconformado ao ponto de ser louco o bastante para tomar uma atitude de fé.

Quebrar limites e ir além! Jesus quer sacrifícios não para perdermos o sentido da vida e não ter mais nada. Ele quer que tenhamos a coragem de perder tudo por Ele para

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