A HISTÓRIA DA IGREJA
Por: SonSolimar • 27/4/2018 • 2.490 Palavras (10 Páginas) • 386 Visualizações
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A PERSEGUIÇÃO SOB NERO
Nero era rejeitado pelo seu povo, todos sabiam da sua capacidade de crueldade e tirania. Através de um incêndio em Roma Nero cria situações para perseguir os cristãos desviando o foco que o povo estava tendo para si. Pois todos suspeitavam que o incêndio houvesse sido gerado por Nero, incêndio que trouxe grande destruição durou seis dias e sete noites, mesmo Nero dando todo apoio necessário o povo acreditava que ele era o responsável. Nero tinha conhecimento da rejeição do povo pelo cristão então Nero faz com que os Cristãos apareçam como culpados do incêndio. O historiador Tácito parecia crer que o fogo fora um acidente causado acidentalmente por um depósito de azeite.
A PERSEGUIÇÃO SOB DOMICIANO
Não há uma razão clara sobre a perseguição dos cristãos através de Domiciano, sabe-se q eu ele decidiu que todos os judeus deveriam enviar arcas imperiais e oferta anual que antes mandavam a Jerusalém, e que quando algum judeu se negava a cumprir, ou não pagavam ou enviaram o dinheiro, mas deixando bem claro que Roma não havia ocupado o lugar de Jerusalém, ai ele começou a perseguir e exigir que pagassem.
A PERSGUIÇÃO NO SÉCULO II
Como já vimos no sec. I a perseguição aos cristãos e com alguns registros, no séc. II temos maiores registros sobre as perseguições, mártires, prisões, encarceramentos, atos ou atas que formam os documentos da igreja cristã, podemos ver nossos primeiros irmãos da fé. Importante citar que nestes documentos temos sete cartas escritas por Inácio de Antioquia a caminho de seu martírio.
A CORRESPONDÊNCIA ENTRE PLÍNIO E TRAJANO
Plinio Segundo, nomeado governador da Bitínia atual Turquia, pelas fontes indicam que era um jovem, fiel de boa conduta, cumpridor das leis e seus deveres. Ao chegar ao governo tomou conhecimento da imensa lista que havia contra os Cristãos e foi investigar o caso. Ele então relata toda situação em uma carta ao imperador Trajano, fala sobre como era notável o número de cristãos, pois nos templos não havia muitas pessoas e nem sacrifício aos ídolos. Nisto Plínio começou a se inteirar sobre o assunto, investigando os cristãos sobre suas crenças, práticas, fazia interrogatórios. Alguns negavam serem cristãos, outros que já haviam sido, porém outros mantinham sua fé, ele exigia que parassem com as praticas de adoração a Cristo e que adorassem ao imperador e maldissessem a Cristo, quem obedecia a sua ordem era colocado em liberdade, porém quem resistia era submetido a várias penas e levado a morte, e dizia que tal penalidade era aplicada por desobedecer às leis e regras estabelecidas. Apesar de tudo isso Plinio queria saber qual era o crime real dos cristãos, porque a lista de acusações era imensa, e nas investigações encontrava apenas que eles se reuniam para prestar cultos, cantar hinos a Cristo, fazer refeições que não contra as leis, faziam votos de não roubar, mentir, adulterar.
Plinio ficou perplexo e escrevia a Trajano falando sobre toda sua investigação e sobre as acusações que na maioria das vezes eram anônimas, o imperador foi breve em sua resposta dizendo que não devia aceitar acusações anônimas, que era uma prática indigna de sua época. Trajano tinha consciência do que Plinio estava querendo dizer, que o cristão não cometia crime pelo simples fato de ser cristão, por isso ele diz para aceitar os crimes que iam aos tribunais com testemunhas, porque assim trataria os casos não como “práticas do cristianismo”, mas como rebelião as autoridades, por desobedecer a ordens que eram a adoração ao imperador, pois negariam em público e assim poderiam condena-los.
INÁCIO DE ANTIOQUIA: O PORTADOR DE DEUS
Inácio o ancião bispo de Antioquia, foi acusado e condenado à morte por negar adoração a outros deuses. Ao caminho de seu martírio escreveu sete cartas, que são um dos documentos mais valiosos do cristianismo antigo, por ser martírio ele podia receber visitas e escrevia suas cartas, ele era uma grande autoridade da igreja, tudo indica que foi condenado por si opor a várias facções que chegavam ao extremo em sua doutrina na igreja de Antioquia, nisto foi julgado e condenado a morrer em Roma. Alguns cristãos estavam tentando ajuda-lo a se livrar de sua condenação e uma de suas cartas que mais nos interessa foi destinada a este povo, Esmirna a igreja de Roma, ele vê a bondade do povo, porém teme por esta atitude entendendo que poderia lhe vir um mal maior com esta atitude, e pede que não o façam e logo declara que apesar de todo sofrimento, via como valioso morrer em nome de Cristo não negando sua fé. Ele via sua morte com alegria em meio às presas dos leões, e declarava ser discípulo de Cristo e que aceitaria que tudo lhe viesse desde que ele estivesse com Cristo. Isto é sensacional, maravilhoso, lindo demais de ler e não tem como não sentir isto como algo vindo do céu para nossa caminhada cristã.
O MARTÍRIO DE POLICARPO
Ainda em vigência a ordem de Trajano se alguém denunciasse algum cristão este deveria ir aos tribunais, começou a busca por Policarpo. Policarpo quando soube que o buscavam fugiu, porém em dado tomou ciência que já sabiam onde ele estava, decidiu esperar e aguardar os que o perseguiam. Foi interrogado, o juiz pediu-lhe que negasse sua fé e ele se manteve firme a sua fé e a Cristo, o juiz insistiu e mesmo assim ele manteve sua postura, nisto o Juiz ordenou que ele fosse queimado vivo. Ele foi mais um dos mártires ordenados por Deus, onde manteve sua fé firmemente até a morte.
Porém após a morte de Policarpo vemos vários cristãos se perguntando se era licito se tornar um martírio, há registros que mostram que muitos se voluntariavam para serem mártires e por fim acabavam negando sua fé mediante as torturas que sofreriam, assim podemos ver que os mártires eram escolhas de Deus, porque eram pessoas que em momento algum negariam o que acreditavam.
A PERSEGUIÇÃO SOB MARCO AURÉLIO
Sob o Imperador Marco Aurélio podia se supor que os cristãos desfrutassem de um período de relativa paz. Porém ele era um filosofo que louvava o uso da razão, consultava adivinhos, e ordenava aos sacerdotes que oferecessem sacrifícios por um bom êxito em cada empreitada, porém durante seus primeiros anos de reinado surgiram muitas coisas ruins, epidemias, inundações e etc. Nisto se dá inicio a perseguição aos cristãos porque começaram a dizer que todas essas coisas ruins viam sobre o reino
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