Vias Nociceptivas da Dor e seus Impactos nas Atividades da Vida Diária.
Por: Jose.Nascimento • 23/5/2018 • 1.194 Palavras (5 Páginas) • 533 Visualizações
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A transmissão até o SNC é feita a partir de sinais dolorosos que penetram a medula, através das raízes dorsais, onde encontram neurônios e fazem sinapse. Depois, a informação segue até o encéfalo pela via neoespinotalâmica ou pela via paleoespinotalâmica. Essas vias terminam no córtex sensorial e límbico, respectivamente, após sinapses no tálamo. Depois de definido o tipo e intensidade dos estímulos, eles seguem pelas fibras nervosas e especificas e segue seqüência ordenada de eventos neurofisioanatômicos, envolvendo neurônios de primeira, segunda, terceira e quarta ordens em determinada via sensorial.
Há também a neuroplasticidade, que é quando o sistema nociceptivo é capaz de sofre alterações na percepção e na condução de impulsos. Ela aumenta a sensibilidade de dor e contribui para o desenvolvimento de doenças. A neuroplasticidade é um fenômeno que acontece perifericamente por redução do limiar de ativação dos nociceptores, bem como centralmente, pela responsividade aumentada da medula espinhal aos estímulos sensoriais.
A dor crônica pode se manifestar a partir de um aumento da excitabilidade de mecanismos endógenos que controlam a dor, ou, ainda, pela perda de sistemas inibitórios. A persistência da sensibilização central, mesmo após a parada do estímulo doloroso ou uma somação temporal exagerada, pode ocasionar uma hiperalgesia e alodinia persistente após retorno ao repouso
A dor interfere na vida do individuo através de suas atividades físicas diárias. Os indivíduos que sofrem de dores, sejam elas nos diversos lugares, tem sua qualidade de vida afetada, pois quanto maior a dor e sua intensidade, pior é o índice de qualidade de vida, isso acaba afetando não apenas o individuo com dor, mas também sua família.
Muitas vezes a qualidade é atingida pela dor por motivos físicos, sociais, psicológicos e ambientais. A idade é outro fator importante, há um alto índice de pessoas com idade avançada que sofrem ou já sofreram de alguma dor. Indivíduos com mais de 60 anos queixam-se o dobro do que indivíduos com menos de 60. A dor confronta o idoso com sua fragilidade e ameaça sua segurança, autonomia e independência, impedindo, muitas vezes, sua capacidade de realizar as atividades da vida diária, bem como limitando sua capacidade de interação e convívio social e diminuindo consideravelmente sua qualidade de vida.
Sendo assim, podemos concluir que o tratamento da dor deve ser levado a sério, melhorando a assistência medica, tratar os pacientes da melhor forma e assim, aumentando as pesquisas relacionadas a esse campo.
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