Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

Texto de Ética - Casos

Por:   •  16/4/2018  •  962 Palavras (4 Páginas)  •  444 Visualizações

Página 1 de 4

...

Avidez, Arrogância e Covardia?

Nessa parte, o autor fala sobre analisar bem o passado para não cometer o mesmo erro no futuro. No caso Challenger os sintomas estão relacionados ao âmago do funcionamento organizacional e estão atravessadas por aspectos relacionados com o estilo de gestão, a cultura, a estrutura e os jogos de poder nas organizações.

O autor, tentando explanar os vícios subjacentes à decisão de lançamento, gizou o seguinte triângulo: a avidez (comportamento auto favorável), a arrogância (crença na infalibilidade da posição própria e no direito de impor tal ponto de vista a outras pessoas, tanto no interior como no exterior da organização) e a covardia (ausência de coragem para aceitar os fatos como eles são e medo de confrontar a autoridade institucional com eles).

Os sete pecados mortais de Challenger seriam a base da catástrofe e foram analisados a partir de dois pontos de vista: tal como cometido pelos responsáveis pela decisão de lançamento e tal como surge ou pode emergir na generalidade das organizações. Os sete pecados seriam:

- Pecado 1: Os procedimentos devem ser tomados como meus para atingir determinados objetivos ou propósitos e não como fins em si mesmos. Quando não permitem prosseguir adequadamente esses propósitos, cumpre modifica-los.

- Pecado2: Importa fomentar uma cultura em que seja aceitável curto-circuitar a cadeia de comando quando as circunstâncias são graves.

- Pecado 3: Devido a razões de comodidade ou medo as pessoas se inibem de atuar e/ou denunciar anomalias graves, normalmente argumentando que não é sua função. Para contrair essa passividade, recomenda-se que seja fomentada uma cultura organizacional orientada para maior responsabilidade individual.

- Pecado 4: Não é pelo fato de serem gestores ou líderes que as pessoas tomam melhores decisões ou são mentes mais perspicazes. É necessário adotar mecanismos participativos e saber escutar as vozes críticas, vindas de qualquer nível hierárquico.

- Pecado 5: Recomenda-se que as organizações e seus membros atuem numa lógica sistêmica e de longo prazo, mesmo que daí advenha alguns sacrifícios a longo prazo.

- Pecado 6: Importa que os objetivos pré-determinados não sejam tomados como faróis infalíveis para a tomada de decisão. É necessário ajustá-los a realidade.

- Pecado 7: Quando os gestores e as organizações suprimem ou distorcem as más notícias é provável que, com o decorrer do tempo, acabem por ouvir apenas o que querem ouvir. Quando se “mata o mensageiro da má notícia”, é expectável que os membros organizacionais se coíbam de expressar ou apontar os fatos desagradáveis ou desfavoráveis.

...

Baixar como  txt (6.4 Kb)   pdf (49 Kb)   docx (13.5 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no Essays.club