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Sínteses do Livro Para Entender a Terra

Por:   •  16/5/2018  •  9.821 Palavras (40 Páginas)  •  465 Visualizações

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Como medir o tamanho de um terremoto

Localizar um terremoto é apenas um passo para descrevê-lo. Os sismólogos precisam também determinar seu tamanho ou sua magnitude. Sendo as outras variáveis iguais a magnitude de um terremoto é o principal fator determinante da intensidade das ondas sísmicas e, assim, do seu potencial de destruição.

Magnitude Richter

Em 1935, Charles Richter, um sismólogo da Califórnia, desenvolveu um procedimento simples para determinar o tamanho de um terremoto.

Momento sísmico

Medida do tamanho dos terremotos mais diretamente relacionada com as propriedades físicas do falhamento que causa terremoto. Essa medida, chamada de momento sísmico, é aproximadamente proporcional ao logaritmo da área do rompimento da falha. Embora tanto o método Richter como o do momento sísmico produzem aproximadamente os mesmos valores numéricos, o segundo pode ser quantificado com mais precisão a partir de medições do falhamento no campo.

No mundo, a cada ano ocorrem aproximadamente 1 milhão de terremotos com magnitude superiores a 2, e essa quantidade decresce segundo um fator de 10 para cada unidade de magnitude.

Intensidade do tremor

A magnitude de um tremor não descreve o seu poder de destruição. Um terremoto de magnitude 8, em uma área remota longe da cidade mais próxima, pode não causar perdas humanas ou econômicas, enquanto um terremoto de magnitude 6 imediatamente sob uma cidade causará, provavelmente, sérios danos.

A determinação dos mecanismos de falhamento a partir de dados de terremotos

O padrão de um tremor de terra também depende da orientação de ruptura de falha e da direção do deslocamento, que, justa especificam o mecanismo de falhamento de um terremoto que nos diz se a ruptura se deu em uma falha normal, de empurrão ou transcorrente, se o sentido do movimento foi lateral direito (ou dextral) ou lateral esquerdo (mistral).

Medidas por GPS e terremotos “silenciosos”

Atualmente, os sismólogos estão usando observações de GPS para estudar um outro tipo de movimento ao longo das falhas ativas.

Terremotos e padrões de falhamento

As redes de sismógrafos sensíveis permitiram localizar os terremotos em todo o globo, medindo suas magnitudes e deduzindo seus mecanismos de falhamentos.

O grande panorama: terremotos e tectônicas de placas

Os cinturões de terremotos que marcam os principais limites de placas.

Limites divergentes: expansão do assoalho oceânico. Os estreitos cinturões de terremotos que cortam as bacias oceânicas coincidem com as dorsais mesoceânicas e com os deslocamentos delas nas falhas transformantes.

Limites transformantes: é ainda maior ao longo de limites transformantes de placas, que deslocam os segmentos da dorsal.

Limites convergentes: os maiores terremotos do mundo ocorrem nos limites de placas convergentes. A atividade sísmica mais profunda na terra também ocorre em limites convergentes.

Terremotos intraplacas: Seus focos são relativamente rasos e a maioria ocorre em continentes. Muitos desses terremotos ocorrem em antigas falhas que uma vez fizeram parte de antigos limites de placas, mas permanecem como zonas de fraqueza da crosta.

Sistemas regionais de falhas

A maioria dos terremotos ocorrem em falhamentos previstos pela tectônica de placas, um limite de placas raramente pode ser descrito como uma falha, sobretudo quando envolver a crosta continental. Em vez disso a zona de deformação entre duas placas em movimento consiste em uma rede de falhas em interação – um sistema de falhas.

O poder de destruição dos terremotos

Ao longo do último século, os terremotos causaram em média de 10 mil mortes por ano e centenas de bilhões de dólares em perdas econômicas.

Os terremotos mais destrutivos ocorrem no círculo de fogo do pacífico, onde há intensa atividade tectônica.

Como os terremotos causam danos

As ameaças primárias são as rupturas no chão. As vibrações do solo podem sacudir tanto as estruturas que elas chegam a colapsar e podem se aproximar ou até exceder a aceleração da gravidade de modo que um objeto em repouso na superfície pode literalmente ser arremessado no ar. O colapso de prédios e de outras estruturas é a principal causa de perdas econômicas e humanas durante os terremotos.

Os terremotos frequentemente ocorrem como reações em cadeia. Os efeitos primários geram perigos secundários, como desmoronamentos, deslizamentos de terra, incêndios e outras formas de avarias no chão.

Os terremotos que ocorrem sob os oceanos geram, ocasionalmente, ondas marítimas gigantes, os tsunamis.

A redução de riscos em terremotos

É importante fazer a distinção entre perigo e risco. O perigo sísmico é uma medida da intensidade da vibração sísmica e do rompimento do chão que podem ser esperados em longo prazo num lugar específico.

O risco sísmico descreve o dano que pode ser esperado em longo prazo para uma região específica, como um estado ou um país.

Não se pode fazer muita coisa quanto ao perigo sísmico, porque não temos meios para prever ou controlar terremotos. Entretanto, existem muitas medidas importantes que a sociedade pode tomar para deduzir o risco sísmico como: Caracterização de perigo sísmico, políticas de uso do solo, engenharia de terremotos, código de obras, respostas de emergência e advertências sobre terremotos em tempo real.

Os terremotos podem ser previstos

Se pudéssemos prever os terremotos com precisão, as comunidades poderiam estar preparadas, as pessoas poderiam ser evacuadas de locais perigosos e muitos aspectos de um desastre vindouro poderiam ser anunciados.

Para prever um terremoto, deve-se ser capaz de especificar seu tempo, localização e tamanho. Combinando as informações da tectônica de placas e de um mapeamento geológico detalhado

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