SUSTENTABILIDADE

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em que o protocolo veio à tona, os resultados obtidos concluíram que há necessidade de ter um estudo mais eficaz, pois não tiveram duvidas que qualquer esforço obtido, valeria a pena, quando o assunto está relacionado ao meio ambiente (DIAS, 2006).

O protocolo verde é um documento, firmado pelo setor bancário e por representantes do Ministério do Meio Ambiente. O intuito do setor bancário é a recuperação e proteção ao meio ambiente, ou seja, os bancos financiam projetos empresariais desde que eles não sejam prejudiciais ao meio ambiente além de apresentar características da sustentabilidade. O protocolo surgiu em 1995, através de um grupo de trabalho cuja iniciativa teve proposito de preparar uma proposta que tivesse diretrizes e estratégias para contribuir positivamente na gestão ambiental. As entidades e órgãos de financiamento seguem os cumprimentos de normas, leis dos critérios e padrões expedidos pelo CONAMA. Para aqueles que não cumprirem as determinações exibidas poderá ocasionar a suspensão ou até mesmo a perda dos benefícios fiscais. (BARBIERI, 2007)

De acordo com o protocolo o financiamento de projetos sustentáveis só será liberado para as empresas que realmente tiver as comprovações a partir da data determinada do banco, as atividades econômicas não buscam só boas intenções e sim todos os documentos que mostram a confirmações que a instituição empresarial tem investido de fato em atividades de socioambientais como: redução da pobreza e na desigualdade na distribuição de renda e na valorização da diversidade das culturas locais, ou seja, respeitar os direitos dos seres humanos e trabalhistas sem prejudicar o meio ambiente. (DIAS, 2006).

A realização da responsabilidade social empresarial exige que a empresa adote um posicionamento estratégico, que considere em todo o seu negócio os interesses e as necessidades de todos os públicos afetados pela atividade empresarial. Passando por todos os níveis organizacionais, da estratégia até a operação. Procura dar a empresa um caráter mais humano, com maiores interesses. Adotando esta forma de agir a organização busca dar a sua contribuição para a sociedade (DONAIRE, 2008).

As questões ambientais passam a ser uma necessidade e fonte de lucros para as empresas, já que hoje em dia clientes estão cada vez mais interessados em comprar e utilizar produtos que não desrespeitem o meio ambiente. Melhorando assim a imagem da empresa, reduzindo os custos, mantendo uma maior permanência do produto no mercado, obtendo certificados ambientais, entre outros fatores que mostram que o conceito de sustentabilidade empresarial não é só algo para o meio ambiente, mas também um caminho cheio de expectativas e esperanças a ser seguido visando também pelo lado lucrativo. (SAVITZ, 2007)

O papel do empresariado tem uma importância muito grande no desenvolvimento sustentável. A responsabilidade das empresas permanece, devendo ser compartilhada pela sociedade como um todo. A conscientização tanto da empresa quanto de cada indivíduo que a consome é um dos principais fatores para a preocupação do impacto ambiental.

A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) aprovou, em 1965, a política nacional do meio ambiente, o que instituiu a avaliação do impacto ambiental interdisciplinar para projetos, planos de negócios e programas de intervenção. No Brasil, foram desenvolvidos alguns projetos submetidos a estudos ambientais, como a usina hidrelétrica na Bahia e Pará. O estudo de Impacto Ambiental só foi introduzido na legislação Brasileira em 1980, na Lei sobre zoneamento industrial em área critica poluída. Em 1986 foi estabelecida a exigência da participação do EIA, que estabeleceu diretrizes gerais para o uso de implementação da avaliação do impacto ambiental. (MOURA, 2003)

Sendo assim, de suma importância à localização de empresa com trabalhos totalmente voltados para a área de responsabilidade sustentável, para isso existem as ONGs, criadas para desenvolver a questão em si. Trabalhos de empresas, com a capacitação de sustentabilidade inclusa em todos seus projetos, são conhecidos como ONGs. A ONG IEB, vem há 15 anos no mercado analisando conteúdos sobre a relação entre sociedade, meio ambiente e desenvolvimento no Brasil. Atualmente o IEB desenvolve onze projetos com ações que englobam de forma complementar bolsas de estudo para a formação técnica e acadêmica de indivíduos, e oferta de assessorias, cursos e oficinas de capacitação a pessoas e organizações em temas relacionados à conservação ambiental.

A lógica seguida é de que as empresas devem adotar políticas e práticas de sustentabilidade empresarial, procurando, incorporar as três dimensões: econômica, ambiental e social do desenvolvimento sustentável. Isso exige da empresa uma nova postura voltada para além das questões econômicas. Para isso, é necessário inovação. O desenvolvimento sustentável nas organizações apresenta três dimensões: econômica, social e ambiental.

Do ponto de vista econômica: a sustentabilidade relata que as empresas têm que ser economicamente viáveis, pois ela tem um grande papel na sociedade, dando um retorno esperado de um investimento. O pilar econômico tem seu significado superficial que é relacionado a dinheiro, pois está relacionada ao lucro da empresa, Ela abordará uma busca de sustentabilidade econômica da empresa ao longo prazo. É preciso entender como as empresas avaliam-se suas atividades e se elas são realmente economicamente sustentáveis. (MOURA, 2003)

A dimensão econômica busca o bem estar do ser humano através da produção e consumo de bens e serviços, porem quando falamos de lucros, não basta à empresa simplesmente buscar o lucro propriamente dito em valores, e sim ganhos ambientais e sociais. Até porque para ela ser considerada econômica a empresa busca a competitividade no mercado no qual é natural, sem causar danos prejudiciais ao meio ambiente, pois de nada adianta buscar a sustentabilidade degradando o meio ambiente, ou explorando as más condições de trabalho dos funcionários. (ALBUQUERQUE, 2009).

Do ponto de vista social: está diretamente ligada a elementos humanos que fazem parte do nosso cotidiano. Em outros aspectos buscam melhorias em áreas de lazer, educação, além de melhorias em salários justos e ambientes de trabalhos agradáveis para seus funcionários. As empresas tem como dever proporcionar as melhores condições de trabalho, incentivando seus funcionários a cativar a diversidade cultural existentes em seu bairro, além de proporcionar lazer para toda a população de modo geral, independente de classe social, além de seus divergentes participarem mais das atividades culturais que vem da própria comunidade. (BARBIERI, 2007)

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