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SUSTENTABILIDADE NO SETOR PÚBLICO 5

Por:   •  19/11/2017  •  1.487 Palavras (6 Páginas)  •  425 Visualizações

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social, enquanto reduz significativamente os riscos ambientais e as escassezes ecológicas”.

Em outras palavras, podemos dizer que a economia verde busca manter o crescimento econômico, através da produção de bens e serviços de forma menos prejudicial ao ambiente ecológico, citando como exemplo o incentivo de recursos renováveis.

Medidas simples, como leis e decretos impondo a preservação, sujeitas a punições, também são caracterizadas como ações do poder público, direcionadas às empresas e sociedade.

Dessa forma, os projetos de equilíbrio do desenvolvimento sustentável, no âmbito nacional, tem por objetivo, tornar as atividades na administração pública mais eficiente, além de estimular a proteção e a consciência ambiental. Contudo, é evidente que atualmente, mesmo com toda midiática sobre o tema, e a repercussão obtida sobre a preservação, ainda não foi possível alcançar o modelo adequado de sustentabilidade. Por parte da administração pública e setores privados, ainda há, em alguns casos, pouco interesse e falta de respeito, o que dificulta a preservação do bem comum.

3. SUSTENTABILIDADE NO TERCEIRO SETOR

Antes de tudo, é preciso ter em mente a clara definição dos setores. Pode-se entender que o primeiro setor é o governo, responsável pelas questões sociais e o segundo setor é o privado, responsável pelas questões individuais. Diga-se de passagem, que devido a incompetência do Estado, o setor privado começou a colaborar com as questões sociais, através das inúmeras instituições que compõem o chamado terceiro setor. Com isso, é possível concluir que o terceiro setor é constituído por entidades e organizações sem fins lucrativos e não governamentais, que tem como objetivo gerar serviços de caráter público.

Neste sentido, mesmo sendo o terceiro setor atuante em organizações sem fins lucrativos, possuem a necessidade de desenvolver medidas e práticas para a efetivação de sua atividade junto à comunidade, assumindo o desafio de harmonizar suas ações representadas pelos três pilares de desenvolvimento, sendo eles, social-econômica-ambiental na busca pela sustentabilidade.

Atualmente, a maioria das Organizações sem fins lucrativos percebeu a importância de uma gestão eficaz, pois passaram a ter o conhecimento de que elas não sobrevivem apenas da boa vontade de poucos, mas sim, de formas de gestão voltadas para resultados, com definições de visão, missão, valores, desenvolvimento de lideranças, foco nas pessoas, no negócio e na busca pela sustentabilidade (DRUCKER, 1994).

A contribuição por parte do Terceiro Setor, no intuito de alcançar a sustentabilidade, vem sendo baseada e relacionadas em importantes dimensões, sendo elas necessariamente praticadas concomitantemente, tomando decisões sobre investimentos para a preservação ambiental; envolvendo-se com o desenvolvimento da comunidade onde atua; realizando o planejamento estratégico de suas atividades, papel esse de seus gestores; e ampliando e diversificando as fontes de recursos na implantação de suas estratégias, são exemplos da atuação deste setor para melhoria ambiental.

4. INCENTIVOS FISCAIS

Devido a tamanha proporção das questões ambientais, tem-se procurado meios de incentivar, beneficiar e orientar as ações dos contribuintes, por parte dos gestores públicos, a fim de estimular a preservação do meio natural e a economia. Os incentivos fiscais, por exemplo, foram criados com o intuito de impulsionar os investimentos sociais das empresas privadas, através da isenção total ou parcial de imposto oriunda da tributação ambiental e punição pecuniária aos que desrespeitarem as leis ambientais. Trata-se também de incentivar o consumo de produtos ecologicamente corretos, que ofereçam menos danos.

Portanto, podemos observar que que além da punição, leva-se em consideração a necessidade e obrigação de um retrocesso aos danos já causados. Neste contexto, salienta-se que essas mudanças industriais tem alto custo, necessitando de altos investimentos iniciais por parte das empresas. Além disso, existe a dificuldade de avaliar monetariamente os impactos causados.

Assim, para que a alguma empresa seja beneficiária desses incentivos é necessário que desenvolva projetos de responsabilidade social. O projeto precisa ser aprovado e acompanhado pelos ministérios aos quais competem o fazer. Assim, os interessados podem usufruir dos benefícios oferecidos, seja em forma de redução, postergação e abatimento de recolhimento de um determinado imposto, destinando essa quantia a alguma atividade beneficente de caráter coletivo regulamentado.

CONCLUSÃO

Portanto, através do trabalho apresentado, podemos concluir que para que haja a preocupação com o desenvolvimento sustentável no setor público, assim como nos demais setores, se faz necessária uma Gestão de Sustentabilidade de qualidade. Observou-se também que é preciso antes de tudo, um planejamento eficaz, no qual englobe os três pilares básicos para preservação do meio ambiente, são eles: econômico, social e ambiental, com a incumbência de serem valorados de forma equilibrada.

Com isso, conclui-se que a preservação do ambiente vem sendo muito discutida e colocada em prática, porém a reversão do cenário atual é moroso e exige tamanha dedicação pelo governo, sociedade e empresas.

REFERÊNCIAS

ALVES JUNIOR, M. D. Sustentabilidade na Gestão de Organizações do Terceiro Setor: Um estudo dos Empreendimentos Sociais apoiados pela Ashoka. 2008. 242 f. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas) – Programa de Pós-Graduação em Administração. Universidade

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