SEMINÁRIO TEMÁTICO II
Por: Juliana2017 • 22/12/2018 • 2.258 Palavras (10 Páginas) • 369 Visualizações
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Pode ser produzido a partir da biossíntese da fenilalanina, um tipo de aminoácido. Nos vegetais, o ácido salicílico é um hormônio, geralmente encontrado sob a forma de éter metílico e atua como retardador do envelhecimento natural das flores, processo conhecido como senescência. Também estimula a resistência individual de algumas espécies vegetais.
Esse ácido possui uma série de funções terapêuticas e por isso é largamente utilizado pela indústria farmacêutica. Veja algumas de suas aplicações:
- Antitérmico (ou antipirético): atua no combate á febre, regulando a temperatura do corpo. Sua descoberta está intimamente relacionada a essa propriedade.
- Analgésico: capaz de aliviar a dor. Desse grupo fazem parte os salicitos, a aspirina e a salicina, fármacos que têm o ácido salicílico como princípio ativo.
- Esfoliante (ou queratolítico): atua no controle de hiperqueratoses, enfermidades ocasionadas devido ao excesso de queratina na pele, que por sua vez, se torna mais espessa, apresentando descamações como acne, caspa, dermatite seborreica e psoríase. O peeling de ácido salicílico, por exemplo, é uma técnica bastante utilizada para o tratamento de peles com acne, lesada por efeitos do sol e rugas finas. Também possui propriedades hidratantes.
- Antibacteriano e antifúngico: tem o poder de prevenir e eliminar contaminações por bactérias e fungos.
- Antiinflamatório: combate a inflamação dos tecidos e está entre os mais potentes antiinflamatórios disponíveis no mercado.
Mesmo o ácido salicílico apresentando tantas propriedades terapêuticas, foi descoberto que seu uso poderia lesar as paredes do estômago, por causa do seu poder de corrosão. Para solucionar esse problema, a molécula do ácido salicílico ganhou um radical acetil, passando a ser um éster de acetato, o que deu origem ao tão conhecido ácido acetil-salicílico, o AAS. O AAS, se comparado ao ácido salicílico, é menos prejudicial ao estômago, mas também é menos eficaz.
O ácido salicílico puro não pode ser exposto ao ar, por haver riscos de explosão; é incompatível com oxidantes fortes, pode ser absorvido por inalação ou ingestão. Indivíduos alérgicos à aspirina devem evitar o contato com essa substância.
Arquivado em: Ácidos, Compostos Químicos
Mentol
O gênero Mentha inclui cerca de 48 espécies, pertence à família Lamiaceae e à subfamília Nepetoideae. As espécies são popularmente conhecidas como mentas ou hortelãs, de acordo com a cultura de cada lugar.
[pic 2]São exemplares herbáceos, que podem ser encontrados pelos continentes europeu, africano, asiático, australiano e americano (de onde é originário). Desde há muito tempo este gênero tem feito parte do cotidiano de egípcios, gregos, romanos, americanos, e de tantas outras civilizações ao redor do mundo, desde a sua intensa disseminação. Quase sempre cultivados nos quintais das comunidades brasileiras por mulheres experientes e habilidosas que transmitem seus conhecimentos transgeracionalmente. O principal objetivo do cultivo da menta é medicinal, pois pode ser utilizada como anti-séptico natural, expectorante, aromatizante ou digestivo. Também são levadas em conta suas características ornamentais e condimentares. A coloração das folhas é um detalhe que chama a atenção: esverdeada ou roxa. Os frutos das mentas são do tipo cápsula, secos e pequenos, podendo ter uma ou mais sementes, até quatro normalmente.
Destas plantas são extraídos óleos essenciais e são encontrados ainda taninos, triterpenos, flavonóides e princípios amargos. Alguns desses óleos essenciais, como o mentol, por exemplo, são empregados na elaboração de alguns produtos odontológicos (cremes dentais, enxaguatórios bucais, fio dental, entre outros), alguns produtos alimentícios (balas refrescantes, condimentos culinários, bebidas alcoólicas, entre outros) ou ainda na indústria cosmética (óleos de massagem, cremes corporais e faciais, máscaras capilares, perfumes, entre outros). Entre os muitos usos da menta, há estudos que relatam que é um inseticida natural. O extrato que se retira das folhas tem propriedades repelentes (dependendo da concentração do extrato ele é letal aos mosquitos), por isso muito empregado nas lavouras, ou pelos colheitadores ou campistas.
Aveia
[pic 3]
Classificação científica
Reino: PlantaeDivisão: AngiospermasClasse: LiliopsidaOrdem: PoalesFamília: PoaceaeGênero: Avena
A aveia, Avena L., faz parte da família Poaceae, está incluída na subfamília Poideae e gênero Avena. Este gênero engloba 450 espécies, sendo que as que recebem maior atenção pelos agricultores são Avena sativa e Avena byzantina. Os produtores de maior destaque no cenário mundial pela intensidade com a qual produzem a aveia são russos, canadenses, norte-americanos, alemães, australianos, finlandeses, poloneses e suecos.
A aveia é um alimento cereal nutricionalmente rico. Possui muitos elementos fundamentais para se ter uma dieta alimentar saudável, como cálcio, ferro, carboidratos, vitaminas, minerais e, especialmente, as fibras. Por ser de fácil preparo e de muitas combinações alimentares já que não possui um sabor relevante, a aveia tem ainda esse apelo natural: as fibras. Esse elemento maravilhoso é um prato cheio para quem precisa regular o intestino, pois consumindo a dose certa indicada por um especialista em nutrição, é possível “fazer as pazes” com seu intestino, combatendo a constipação intestinal (ou “intestino preso”, ou “prisão de ventre”).
Além disso, alguns estudos já comprovaram o poder efetivo da aveia quando associada a uma alimentação saudável no combate ao colesterol ruim (o LDL). E ainda tem alguns cientistas que defendem que o uso comedido da aveia também ajuda no controle do diabetes e da hipertensão. E todos esses benefícios graças a uma fibra solúvel chamada β-Glucana. A quantidade desta fibra está diretamente relacionada com o tipo de aveia, em maior proporção está presente no farelo de aveia, depois nos flocos de aveia e por último e em menor concentração vem a farinha de aveia.
Também no tratamento auxiliar para combater a obesidade a aveia é largamente utilizada, pois teria relação direta com a diminuição na formação de gorduras em placas, as ateromas, no organismo.
Porém, vale ressaltar que os portadores de doença
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