Síntese do livro Alfabetização Tecnológica do Professor
Por: SonSolimar • 23/9/2018 • 1.382 Palavras (6 Páginas) • 286 Visualizações
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Artes Visuais utilizam as tecnologias a seu favor de forma crítica, integrando a novas linguagens e as mídias ao ensino das artes.
CAPÍTULO 4
Contribuição dos Professores
Este capítulo fala sobre os aspectos das entrevistas com os professores, fala sobre a reação deles ao falarem sobre a alfabetização tecnológica dos professores, mostra também algumas opiniões dos professores sobre as tecnologias e a educação, também traz o roteiro utilizado para fazer as entrevistas.
A seguir duas ideias relevantes deste capítulo:
“Um dado muito importante é o relacionamento crítico com as tecnologias, quer dizer, não apenas usar o recurso, mas saber explorá-lo, no sentido do enriquecimento, naquilo que ele pode acrescentar realmente, não apenas para parecer moderno. (professora 2 da Escola Normal Carmela Dutra)”. (p. 79, final do último parágrafo).
“... ‘perceber a diferença entre as linguagens dos diversos meios’ (professora 4 da E. M. Pedro I) para ‘ensinar, por exemplo, a ler a imagem tendo noção de que ela já é em si uma interpretação’ (professora 4 da UFRJ); ‘discernir e delimitar seus objetivos de trabalho’ (professora 4 da E. M. Luís Delfino)...”. (p. 92).
As ideias acima resumem em parte o que aprendemos nas Artes Visuais, exploramos os recursos tecnológicos para acrescentar algo importante às aulas, percebemos as linguagens apresentadas e interpretamos de forma crítica e relacionando com os pensamentos filosóficos.
“CAPÍTULO 5”
Algumas Últimas Ideias
Estas últimas ideias voltam a falar sobre a obrigação do professor em ensinar os alunos a ter uma visão crítica sobre as novas tecnologias e as mídias; fala também sobre a importância da formação tecnológica do professor para a construção de uma educação voltada para os interesses populares, o crescimento de programas educativos que envolvem alfabetização tecnológica como cursos comunitários de vídeo e informática para os diferentes seguimentos da população que vivem em desigualdade social.
CONCLUSÃO
Logo na introdução (p.9) do livro um pequeno trecho me fez ficar pensando o lugar do professor e o lugar do aluno no ensino escolar e tecnológico. O trecho referido segue assim:
“No relacionamento pedagógico habitual, o professor sabe, os alunos não sabem, ou não sabem grande coisa. Com o cinema e a televisão, se constata uma defasagem entre o que os alunos sabem e o que os professores sabem, mas em sentido contrário: é o professor o ignorante. (...) os professores precisam, senão ultrapassar, pelo menos alcançar seus alunos”. (Michel Tardy, 1976)
Esse trecho mostra como as posições educacionais foram invertidas, agora é o professor quem tem que aprender a utilizar as tecnologias, enquanto os alunos já o sabem há muito mais tempo que o professor.
No primeiro capítulo o livro trás essa questão da alfabetização tecnológica dos professores mostrando que os alunos já sabem como “funcionam” as novas tecnologias enquanto o professor ainda tem que aprender para depois passar uma visão crítica sobre essas tecnologias para os alunos.
No decorrer dos capítulos vemos que o livro não trata apenas da alfabetização tecnológica dos professores, em alguns momentos ele também trata da alfabetização tecnológica da população em si. Muitos sofrem com a desigualdade social que a tecnologia acabou por influenciar ainda mais, pois nem todos podem ter acesso a essas tecnologias apesar de verem nas escolas, onde são o único lugar e momento em que podem ter acesso as novas tecnologias.
O papel da escola é ensinar os alunos a interpretar de forma correta e crítica as imagens que a mídia nos apresenta. No campo das Artes Visuais utilizamos as tecnologias de forma crítica, interpretamos e refletimos sobre as novas tecnologias e relacionamos alguns pensamentos filosóficos, integrando assim as novas linguagens e as mídias ao ensino das artes.
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