Pratica de Ensino: Observação e Projeto

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Segundo resultados do Pisa 2015, mais importante exame educacional do mundo, elaborado a cada 3 anos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com o intuito de aferir a qualidade, equidade e eficiência dos sistemas escolares, mostraram mais uma vez os alunos brasileiros nas últimas posições do ranking. Nas três áreas avaliadas, ciências, leitura e matemática, os estudantes brasileiros tiveram desempenho abaixo da média da OCDE. Entre as 72 nações, o relatório mostrou o País na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática.

È preciso buscar métodos de ensino que estimulem o aluno aprender de maneira eficiente os conteúdos escolares , científicos e culturais sistematizados pela humanidade, bem como a aprendizagem de valores, comportamentos e ações úteis à sociedade. Pimenta (2001, p.97) aponta para a necessidade de promover uma “revisão dos temas clássicos da Didática (ensino, aprendizagem, finalidades do ensino, objetivos, conteúdos, métodos, avaliação) concretamente considerados; revisão dos referenciais históricos e novos conceitos”.

Saviani (2005) destaca que para instalar uma nova teoria é preciso que se desestabilize o que já está instituído; não basta reconhecer o novo como uma verdade, para que esse fato altere a forma de pensar

Este projeto tera como foco alunos nos anos finais do Ensino Fundamental II e tambem alunos do Ensino Médio e foi escolhido a praça da igreja Matriz de Santa Cruz das Palmeiras - SP como uma ferramenta para estimular os alunos na busca e aplicação dos conhecimentos adquiridos na escola bem como na investigação para a formação de novos conhecimentos através de observações que busquem estimular a curiosidade de descobrir e aprender sobre determinado tema presente em seu cotidiano.

“A observação deve ser atenta, exata e completa, precisa, sucessiva e metódica” (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007, p. 32). Por isso, o investigador precisa apresentar algumas características para uma boa observação, tais como paciência e coragem para resistir às ânsias de conclusões rápidas, além de imparcialidade na observação dos fenômenos estudados (BARROS; LEHFELD, 2007).[pic 2]

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVOS GERAIS

Este projeto busca desenvolver o conceito investigativo e científico nos alunos e tera como finalidade abordar as matérias de Matemática, História e Lingua Portuguesa.

Na matemática, mais precisamente na área da geometria, a praça servira como uma ferramenta para auxiliar os alunos na visualização e aplicação das figuras e formas geométricas estudadas de forma teórica nos anos finais do ensino fundamental e também durante todo o ensino médio. O alunos tera contato direto com as figuras e formas geométricas presentes nas construções da igreja e da praça em geral, como escadas, pilares, canteiros e demais elementos.

Os alunos também poderão investigar sobre a história da igreja e da praça, bem como eventos históricos ocorridos no local ao longo dos anos ou sobre a história das obras de artes presentes na igreja, e isso poderá ser feito através de pesquisas com pessoas da igrejas e também pessoas idosas que frequentam a praça e tem muito a contar para os jovens. Os alunos utilizarão seus conhecimentos em lingua portuguesa para redigir um artigo sobre os temas estudados durante suas pesquisas e investigações feitas na praça durante o projeto como conclusão final de tudo o que foi aprendido e pesquisado.

Por fim o projeto busca inserir os alunos no contexto da interdisciplinaridade, fazendo com que eles estabeleçam uma relação entre as direntes disciplina estudadas e percebam que a elaboração, desenvolvimento e conclusão de um projeto de pesquisa pode abranger mais de uma disciplina estudada.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS[pic 3]

- Compreender figuras e formas geométricas;

- Identificar as diferentes formas geométricas presentes nas construções de uma cidade;

- Poder ver na prática o uso dos conceitos teóricos estudados em sala de aula;

- Estimular a curiosidade dos alunos para buscar o conhecimento necesserário para o entendimento da geometria;

- Desenvolver habilidades para elaboração de um questionário de pesquisa ;

- Estimular a busca por connhecimentos históricos da cidade através do incentivo de diálogos com pessoas idosas que frequentam a praça e possam contar um pouco de sua história e da cidade;

- Desenvolver a capacidade de elaborar textos para apresentação dos conceitos investigados e pesquisados;

3. DESENVOLVIMENTO

3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O ambiente não-escolar diferente da escola, não possui o interesse de promover a educação diretamente, ou seja, não tem a educação como objetivo principal, mas se sustenta nela para se desenvolver e findar suas estruturas, ou seja, é com base na educação que eles se fundamentam (Barros, Costa, 2012, p. 6).

O ambiente não escolar deve ser usado com uma ferramenta de auxílio e motivação para um melhor aproveitamento dos conceito teóricos aprendidos na escola. Libâneo (2002, p. 33) diz que:

O campo do educativo é bastante vasto, uma vez que a educação ocorre em muitos lugares e sob variadas modalidades: família, no trabalho, na rua, na fábrica, nos meios de comunicação, na política, na escola. Ou seja, ela não se refere apenas às práticas escolares, mas a um imenso conjunto de outras práticas educativas. Ora, se há uma diversidade de práticas educativas, há também uma diversidade de pedagogias: a pedagogia familiar, a pedagogia sindical, a pedagogia dos meios de comunicação, a pedagogia dos movimentos sociais etc., e também, obviamente, a pedagogia escolar.

Franco (2011) reforça o fato de pensar que a educação se faz em toda sociedade, através de diferentes meios e em diferentes espaços sociais, a medida que a sociedade se tornou complexa, há que se expandir a intencionalidade educativa para diversos outros contextos, abrangendo diferentes tipos de formação necessários ao exercício pleno da cidadania; portanto as referências e reflexões sobre as diversas formas e meios de ação educativa na sociedade deverão também constar do rol da formação e da prática de um pedagogo,