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PLANO RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Por:   •  4/11/2018  •  3.227 Palavras (13 Páginas)  •  285 Visualizações

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atual situação da degradação da área descrita. Fazer um questionário com dos administradores para que se possam entender os métodos de manejo do solo utilizado.

Relatar todos os aspectos físicos e biológicos em que se encontra a área a ser estuda e recuperada.

Justificar o plano de recuperação da área e descrever os meios para tal fim.

O objetivo específico desse Plano de Recuperação Ambiental é garantir a correta recuperação da área em questão, para isso, nos baseamos nos fundamentos do Artigo 2º da Resolução CONAMA – 303 de 20/07/2002, em seu item II que define perfeitamente uma Área de Preservação Permanente (APP) e no Artigo 3º item II da mesma resolução.

Um dos fatores fundamentais para o sucesso dos plantios consiste na escolha das espécies mais apropriadas a serem utilizadas. Devem-se priorizar as espécies do próprio ecossistema e da própria região do plantio, garantindo assim melhor adaptação ao ambiente, bem como garantir a conservação da diversidade regional (Resolução SMA-58 de 29/12/2006).

3 – METODOLOGIA

Esse projeto foi elaborado da seguinte maneira: primeiro foi feita a delimitação do campo de estudo, no qual foi escolhida uma empresa que atua predominantemente na área ambiental, que foi a área funcional escolhida para a realização prática do estudo. Onde se buscou descrever as atividades, realizando um estudo de áreas com inicio de degradação in loco.

Os métodos utilizados para a obtenção das informações necessárias à descrição das atividades do projeto foram principalmente a análise de documentos, observação da área em estudo seguido de recolhimento de informação dos administradores da área em foco.

4 – RESULTADOS

4.1 – Áreas de Estudo

A área em estudo era um terreno particular que foi adquirido pela Prefeitura Municipal de Colatina com intuito de preservá-la/transformá-la em área de conservação ambiental visando proteger um grande resquício de mata Atlântica e uma nascente de água.

4.1.1 – Caracterização da Área a ser Recuperada

Como descrito acima o terreno era partícula e adquirido pela Prefeitura Municipal de Colatina foi renomeada pelo Senhor Prefeito de: “Reserva Ecológica de Itapina”. “Localizada em Colatina na Latitude Sul 19º 32´18”, Longitude Oeste 40º 37´46”, nas proximidades da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) no distrito de Itapina cerca de 50 quilômetros da cidade de Colatina.

A iniciativa prevê a recuperação de 20 hectares da reserva ecológica, área que corresponde à extensão de 20 campos de futebol. E atualmente é uma área de conservação ambiental permanente.

4.1.2 – Caracterização Regional e Local

a) Aspectos Físicos:

Clima - O clima é tropical seco com cerca de 900 mm de precipitação anual e grande amplitude térmica anual e diária. A máxima média no mês mais quente é de 33°C, sendo uma das maiores do Espírito Santo, porém a mínima média no inverno chega a 14°C, em altitudes de 70m.

Mês Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Ano

Temperatura máxima °C

33 33 32 31 30 29 29 29 29 30 30 32 30

Temperaturas mínimas °C

22 22 23 20 19 16 15 14 17 18 19 20 18

Chuvas mm

110 81 105 66 60 33 11 14 60 111 121 123 895

Relevo - Apresenta uma configuração montanhosa, suavemente ondulada superando os 600 m de altitude.

Solo – Destacando-se os afloramentos rochosos, graníticos, mas prevalecendo um solo arenoso. Esse tipo de solo é muito permeável, pois a água infiltra facilmente pelos espaços formados entre os grãos de areia. Normalmente ele é pobre em nutrientes. Também temos uma grande parte de Solo humoso: chamado em alguns lugares de terra preta, esse tipo de solo é bastante fértil, pois contém grande concentração de material orgânico em decomposição. O solo humoso é muito adequado para a realização da atividade agrícola. Dentro da então “Reserva Ecológica de Itapina” existe um pequeno curso d’ água que nasce na própria reserva sendo usado para abastecer o distrito de Itapina o remanescente desta água deságua no Rio Doce o principal rio do norte do Estado do Espírito Santo.

b) Aspectos Biológicos

Bioma – Fazendas produtoras de café e de eucaliptos circundam a área de conservação, mas na área existe um grande fragmento Mata Atlântica e em seu percurso não existe uma grande biodiversidade devido a vários fatores.

E um deles é a sua vegetação secundaria conhecida como capoeira que ocupa uma grande parte da área de conservação.

4.2 – Origens dos Danos Ambientais

A área agora então “Reserva Ecológica de Itapina” ela foi ocupada por poceiros que tomaram posse das terras e as registraram em seus nomes. E esses poceiros extraíram as madeiras de nobres a fim de comercializá-las deixando apenas os arbustos e a vegetação rasteira que se transformou em capoeira com o passar do tempo. Visto que essa área foi usada para pastoreio por muito tempo pelos antigos donos. Ficando nesta área apenas um pequeno resquício de Mata Atlântica onde nasce uma nasce de águas cristalinas.

4.3 – Caracterização da Área Degradada

a) Aspectos Físicos – Apesar dos danos causados com a extração de madeira e com o passar do tempo a perca da camada mais rica do solo, o terreno não apresenta sinais de grandes erosões ou voçorocas, mas todo ano sofre com as queimadas o que faz com que as propriedades do solo fiquem ainda mais pobre em nutriente.

b) Aspectos Biológicos - Na área de preservação já foram localizados alguns animais como: Tamanduás, pacas,

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