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O Plano de recuperação de áreas degradadas será implementado em 36 meses para na área afetada

Por:   •  2/12/2018  •  2.602 Palavras (11 Páginas)  •  362 Visualizações

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A estratigrafia da Formação Alter do Chão é composta na base por rochas areníticas silicificadas que compreendem o Arenito Manaus, que por sua vez está presente na região de Manaus na forma lenticular, com espessura média de 02 metros. Sobrepondo nesta unidade, são observados depósitos arenosos constituídos basicamente por areias quartzosas e com grãos mal selecionados. A granulometria varia de média à grossa, e sua espessura média é de 05 metros.

Recobrindo a Formação Alter do Chão encontramos a cobertura laterítica composta por lateritos maturos e imaturos. Esta cobertura está disposta em horizontal subparalela e pouca diversidade químico-mineralógica.

Os laterítos são compostos basicamente por oxi-hidroxidos de ferro, argilominerais caoliníticos e ilíticos e metais pesados como zircão. Recobrindo a cobertura cenozóica estão os pacotes argilosos denominados Argila de Belterra (Sombroek, 1996), que apresentam excelente potencial para o uso imediato na construção civil.

Geomorfologicamente, a região Amazônica, segundo Costa et al. (1978), está inserida nos domínios geomorfológicos: Planície Amazônica, Pediplano Rio Branco-Rio Negro, Depressão Periférica do Norte do Pará, Planalto Rebaixado da Amazônia Ocidental, Planalto Dissecado Rio Trombetas-Rio Negro.

- MEIO BIÓTICO

O bioma amazônico é o mais diversificado do mundo e as suas florestas tropicais são as maiores da Terra. Suas matas ou florestas são divididas em três tipos principais: terra-firme, igapó e várzea. No Brasil, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) identificou 70 tipos de vegetação não alterados pelo homem e 6 tipos alterados.

A Região Amazônica é uma região rica em recursos naturais, tendo a maior biodiversidade do planeta, com mais de 1,5 milhões de espécies vegetais, sem contar espécies de peixes, espécie de pássaros, além de insetos, répteis, anfíbios, mamíferos, etc. (IBAMA, 2001). Além disso, é a maior floresta tropical do mundo, o que equivale a 1/3 das reservas de florestas tropicais úmidas e o maior banco genético do planeta.

- FAUNA

A área do estacionamento se encontra quase em sua totalidade antropizada, com exceção de uma parte da APP que possui cobertura vegetal, assim pode-se estimar que dentro da área não foi presenciado ocorrência de espécies da fauna, esse fato se deu provavelmente devido a retirada da floresta nativa da área e de seu entorno, o quê mesmo assim, não afasta a possibilidade de ocorrência de espécies da fauna nos remanescentes florestais da área de entorno assim como nas áreas de APP, que servem de abrigo para de aves, as espécies são atraídas pelas árvores frutíferas. Para tal aprofundamento seria necessário um estudo, que não é o objeto deste projeto.

- FLORA

Para área do plano em questão, não será necessário levantamento florística, estudo importante para reconhecimento e identificação de espécies florestais, uma vez que a caracterização da área nas visitas in loco, demonstraram apenas a presença de vegetação rasteira, capim, e apenas uma árvore de Oitizeiro, buritizeiros e outras pequeninas espécies típicas em área de APP. Não foram observadas espécies exóticas, endêmicas, vulneráveis, raras, protegidas por Lei e/ou em perigo de extinção, e também não foi registrado indivíduos centenários ou de difícil reprodução. Sendo assim, não ocorrem indivíduos e espécies de elevado valor para a região, mas as poucas espécies existentes na faixa de APP, requerem a preservação.

- MEIO – SOCIOECONOMICO

- ÁREA A SER RECUPERADA

O PRAD pode ser definido como o conjunto de ações necessárias para que uma determinada área, que veio a sofrer impactos ambientais devido às intervenções e alterações ambientais inerentes a todo processo construtivo e/ou de operacionalização, volte às suas condições originais ou, no mínimo, a mesma esteja apta para algum uso produtivo em condições de equilíbrio ambiental (recuperação). Nesse sentido, para que seja possível atingir tal objetivo, recuperação/adensamento de vegetação, é necessário que tal área apresente condições de estabilidade física, biótica e socioeconômica e em condições de sustentabilidade.

Muito embora os problemas de erosão do solo sejam, geralmente, oriundos da relação do solo desprovido de cobertura vegetal e dos impactos diretos dos fatores climáticos no solo. Desta forma, o plano de recuperação de área degradada visa minimizar a atuação de fatores climáticos direto no solo. O projeto de recuperação de área degradada diz respeito a implantação de plantio de mudas e a recuperação das áreas de erosão na APP.

- DEFINIÇÕES DE DIRETRIZES DO PRAD

- EM TERRA FIRME

Limpeza do terreno, nivelamento e nutrição adequada com a distribuição uniforme de material lenhoso vegetal (orgânica), a distribuição da terra fertilizada é uma forma de se obter uma superfície nivelada. A superfície de cobertura vegetal terá aproximadamente 30 cm em partes. Está medida será fator positivo para a obtenção de produtividades do solo na faixa de APP degradada, está é uma das medidas emergenciais visam a preparar o solo para o plantio. Está medida também vem com a finalidade de estabelecer resistência ao deslocamento da água e formação de material húmico necessário ao melhoramento das propriedades físicos químicos do solo.

Adaptação das mudas às condições ambientais vigentes no local, visando o desenvolvimento de maiores condições de “pegamento”. Tal pratica consiste em depositar as mudas na proximidade da área de implantação, em local protegido, procedendo a redução da frequência de irrigação e aumento a incidência de luz.

O plantio das mudas ocorrerá, preferencialmente, no início do período das chuvas e a distribuição das mesmas na área. Caso não seja possível realizar o plantio no período de chuvas, deverá ser providenciada irrigação para as mesmas. As mudas mais frágeis deverão ser adequadamente tutoradas. Recomenda-se ainda, a colocação de cobertura morta na base da muda para favorecer a manutenção de umidade e redução do desenvolvimento de outras plantas.

Vistoria periódica (mensal) para fins de verificação da implementação do projeto e correção de eventuais desvios. Também deverão ser verificados o nível de estabilização ambiental, estabelecimento

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