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O IMPACTO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO PARA O TRABALHADOR

Por:   •  24/2/2018  •  2.311 Palavras (10 Páginas)  •  390 Visualizações

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De acordo com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), Morrem mais de 40 mil pessoas por ano no transito brasileiro. Estima-se que, até 2030, os acidentes de trânsito representarão a quinta maior causa de morte no planeta, ultrapassando diversas outras causas de violência e doenças, tais como malária, tuberculose, diabetes e HIV/Aids.

Dados do Ministério da Saúde indicam que o Brasil registra um índice de 18.9 fatalidades por grupo de 100 mil habitantes. Alguns países europeus e outros asiáticos registram uma taxa de 5 mortes por 100 mil habitantes. Aqui o trânsito é a primeira causa de morte entre jovens entre 15 a 19 anos e mais de 80% dos acidentes envolvem trabalhadores na faze mais produtiva da vida, entre 24 e 49 anos de idade, o que acarreta, além de altos custos para o país, muitos problemas de ordem financeira para o trabalhador e sua família.

No cenário mundial, o Brasil ocupa o quinto lugar entre os recordistas em mortes no trânsito, atrás da Índia, China, Estados Unidos e Rússia, segundo o Informe Mundial sobre a Situação de Segurança no Trânsito, publicado em 2009. A estimativa da OMS é que, em todo o mundo, cerca de 1,3 milhões de pessoas perdem suas vidas anualmente no trânsito e cerca de 50 milhões sobrevivem feridas. O custo global é estimado em US$ 518 bilhões por ano; os custos dos acidentes de trânsito já foram estimados em 1% a 2% dos PIB dos países. (Ministério da Saúde, 2009)

- OBJETIVOS

6.1 Objetivo geral:

Implantar de forma continuada, a educação para o trânsito nas escolas do município de Uruguaiana.

6.2 Objetivos específicos:

Implementar um programa de educação para o trânsito nas escolas públicas e privadas de forma programática e continuada, buscando formar cidadãos com alto nível de consciência, seja na condição de motorista ou pedestre, fazendo com que compreendam a importância da boa convivência no trânsito e a responsabilidade que recai sobre si, enquanto parte ativa desse meio.

- METODOLOGIA

Pretende-se desenvolver junto às escolas municipais, estaduais e privadas do município de Uruguaiana, um programa de educação para o trânsito desde a pré-escola até o ensino médio, visando formar cidadãos conscientes para uma melhor convivência no trânsito.

Em um primeiro momento o projeto será apresentado para a Secretaria de Educação do município para verificar a viabilidade de implantação do projeto nas escolas. Após será apresentado para empresas da cidade e entidades, com intuito de buscar uma forma de custeio e de desenvolvimento de todas as etapas do programa.

Material especial, didático e de divulgação, será desenvolvido por profissionais capacitados da Secretaria de Segurança e Trânsito (SETRAN), Brigada Militar, CFCs, professores, psicólogos, pedagogos, médicos e outros profissionais que possam dar sua colaboração. O pacote de materiais deverá conter, guia para o professor, livros para alunos e pais, DVDs, jogos, brinquedos, flyers e cartazes, conforme ano escolar e idade. Os pais receberão o material em um evento especial de apresentação e lançamento do programa. O material entregue para os pais, conterá atividades para serem realizadas com os filhos em casa e em outros lugares da cidade, o que, além de proporcionar o acompanhamento do aprendizado dos filhos, também ajudará a entender melhor o que será proposto e a aumentar seu nível de consciência e responsabilidade no trânsito.

Os educadores deverão ser treinados antes que o programa seja estabelecido na escola. O treinamento, que conterá aulas teóricas e práticas, deverá ajudar o professor a ter motivação e metodologia para ensinar aos alunos a cidadania no trânsito. Também são sugeridas brincadeiras e atividades de acordo com a idade das crianças para as quais lecionam. O tema pode ser abordado por meio de versos, músicas e desenhos, como maneira de auxiliar o aprendizado. Em relação à abordagem, deverá iniciar-se pela história, por exemplo, a história da roda, como se deu sua evolução desde a carroça até os automóveis, e explicamos que, como há muitas pessoas e carros no mundo, é necessário respeitar regulamentações. As cargas horárias dos treinamentos deverão ser estabelecidas pelos profissionais que desenvolverão os materiais.

As aulas poderão ser ministradas de forma independente ou inseridas nas disciplinas da grade curricular. Além do desenvolvimento do projeto em sala de aula os alunos estarão realizando atividades com a comunidade, levando às pessoas o conhecimento do projeto e colaborando para conscientização de todos, mesmo dos que não têm filhos em idade escolar.

A implementação do programa contará com apoio indispensável das entidades governamentais e profissionais já citados, e empresas da área, que disponibilizarão funcionários capacitados para ministrar aulas/palestras e desenvolver atividades práticas em cada escola e comunidade do município.

- REFERENCIAL TEÓRICO

A série histórica mostra que o número de mortes está diretamente ligado às políticas públicas de segurança viária. Em 1998, com o novo Código de Trânsito Brasileiro, houve a primeira redução significativa, que continuou nos dois anos seguintes, com mais radares e mais fiscalização. A curva de vítimas voltou a crescer até 2008. No ano seguinte, quando foi aprovada a primeira Lei Seca, houve leve redução (2%), mas os números voltaram a subir.

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Para Luiz Carlos Néspoli, da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), é difícil saber o que foi preponderante para a redução das mortes no ano passado. Continuamos sem uma política nacional de redução de acidentes, com recursos, metas e responsabilidades definidas", afirma.

Não adianta só fazer propaganda ou aumentar multa, é preciso de um programa permanente, em todos os governos. Não há, por exemplo, nenhuma ação séria para reduzir os acidentes com motos por exemplo. Motociclistas representam as principais vítimas do trânsito, com quase um terço das mortes. Em uma década, enquanto as mortes de ocupantes de carro subiram 32%, as de moto saltaram 130%. (Folha de São Paulo)

“Se essa rua fosse minha”

O idealizador do projeto, Faruk El-Khatib, da Fama Educativa, do Paraná, explicou que o “Se Essa Rua Fosse Minha” começou a ser implantado em 2000 e já atingiu 1,5 milhão de crianças

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