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O Estado e a Familia

Por:   •  1/3/2018  •  943 Palavras (4 Páginas)  •  318 Visualizações

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Porém, diante das dificuldades de efetivar tais direitos , o Estado transfere para família a responsabilidade por esta deficiência sem receber condições para tanto, que segundo Iamamoto:

Tais processos atingem não só a economia e a política, mas afetam as formas de sociabilidade. Esse cenário, de nítido teor conservador, atinge as formas culturais, a subjetividade, as identidades coletivas, erodindo projetos e utopias. Estimula um clima de incertezas e desesperanças. A debilidade das redes de sociabilidade em sua subordinação às leis mercantis estimula atitudes e condutas centradas no indivíduo isolado, em que cada um é “livre” para assumir riscos, opções e responsabilidades por seus atos em uma sociedade de desiguais (IMAMOTO, 2012, p.144).

De acordo com o relato da autora observa-se então que as demandas sociais são apreendidas no plano individual , e a filantropia surge como responsavel pela intervenção social, o que faz despontar o “terceiro setor” da filantropia empresarial, o voluntariado, como se as Organizações Não Governamentais(ONGs) fossem mais eficientes que o Estado. As ONGs, por si só, não garantem direitos sociais: são complementares à ação pública, podendo trazer mais agilidade e eficiência em certos setores. O novo contrato social entre estado e ONG se justifica pela publicização do privado (elas são privadas, porém públicas). As privatizações das empresas se dão devido ao resgate de valores que o outro país exige. As terceirizações impactam diretamente na previdência.

Na interpretação keynesiana,-modelo de Estado de Bem Estar Social-a política social tem a função de estimular o consumo, pois provê os setores de educação, saúde, e o cidadão pode gastar com o consumo, mantendo a lógica de mercado. Percebe-se então que o sistema faz de tudo para que o trabalhador permaneça no mercado de trabalho, como força produtiva polivalente, mantendo um exército de reserva na estratégia de valorização do emprego.

Em síntese, as políticas sociais se desenvolvem segundo a conjuntura política. Se está empregando políticas, a economia está mal. A política social é eminentemente política e a ordem pública, a paz social, são mantidas pela aceitação da dominação, consenso e dominação.

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