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Impacto das Redes Sociais na Potência e Comprometimento de Equipes de Trabalho

Por:   •  1/3/2018  •  1.383 Palavras (6 Páginas)  •  459 Visualizações

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sobre si, suas características e interesses.

Atualmente existem redes sociais de diferentes modalidades como, por exemplo, as redes de relacionamentos, redes profissionais, redes comunitárias, redes políticas, redes internas nas Empresas, dentre outras. Essas redes permitem analisar a forma como as organizações desenvolvem a sua atividade e como os indivíduos alcançam os seus objetivos, mediante o compartilhamento de conhecimentos, interesses e esforços em busca de um objetivo comum.

A comunidade virtual estabelece diversas relações através dos meios de comunicação a distância, tais como os celulares smartphones. Essa comunidade tem como característica principal a troca de informações de interesses em comum num ambiente virtual. As redes sociais online que estão atualmente no mercado são:

• Facebook, Twitter, Badoo, WhatsApp que são redes de relacionamento;

• LinkedId e Podio, são exemplos de redes voltada para profissionais;

• Skoob é uma rede voltada para leitores;

• Filmow é uma rede voltada a amantes de filmes, seriados, desenhos, curtas, novelas e outros;

• Instagram, Tumblr e Pinterest são exemplos de redes sociais para amantes de fotos.

Uma comunidade virtual pode, por exemplo, organizar-se sobre uma base de afinidade por intermédio de sistemas de comunicação telemáticos. Seus membros estão reunidos pelos mesmos núcleos de interesses, pelos mesmos problemas: a geografia, contingente, não é mais nem um ponto de partida, nem uma coerção. Apesar de “não-presente”, essa comunidade está repleta de paixões e de projetos, de conflitos e amizades (Lévy, 1996).

As equipes de trabalho constituem ferramentas de gestão que podem contribuir à efetividade organizacional. Sendo assim, o alerta sobre o uso indiscriminado das equipes de trabalho, que aponta em seu trabalho que elas podem oferecer benefícios ou podem prejudicar o desempenho de uma organização (Hackman, 1987).

Para este trabalho, a equipe é considerada uma célula de desempenho caracterizada pela presença de diversos objetivos de trabalho compartilhados por seus membros, os quais interagem, e são interdependentes para atingir tais objetivos, possuindo papéis pré-definidos e todos são reconhecidos como membros de uma única equipe na organização.

Puentes-Palacios e Borba (2009) afirmam em seu trabalho que um exemplo de fenômeno que surge por meio da construção social é a potência, que é definida por Shea e Guzzo (1987) como a crença coletiva dos membros da equipe de que ela pode ser efetiva na realização das suas tarefas. A noção de potência deriva do construto da autoeficácia definido por Bandura (1982) como crença do indivíduo de que ele pode obter sucesso ao desempenhar uma determinada atividade, alcançando as recompensas necessárias. Trata-se de um construto do nível das equipes, pois é pressuposto que a crença na efetividade é compartilhada por todos os seus membros (Puentes-Palacios & Borba, 2009).

A primeira distinção entre os construtos refere-se ao nível aos quais cada um pertence e é analisado. Conforme manifestado, a potência é um construto de nível do grupo, uma vez que seu foco recai sobre equipe. A autoeficácia, por sua vez, é um construto do nível do indivíduo, tendo em vista que ela se refere a crença individual e no seu desempenho individual (Puentes-Palacios & Borba, 2009).

Uma segunda distinção está vinculada ao grau de compartilhamento. A potência é uma crença coletiva, que é sustentada pela existência de crenças similares na efetividade coletiva. A autoeficácia é uma crença exclusiva de um indivíduo e sua capacidade de ser efetivo. O grau generalizado no desempenho de múltiplas tarefas é referido a potência, enquanto a autoeficácia é referido na crença do indivíduo e de que ele terá sucesso na realização de uma determinada tarefa (Guzzo, Yost, Campbell, & Shea, 1993).

Puentes-Palacios e Vieira (2010) afirmam que vínculos afetivos, como satisfação e comprometimento, constituem resultados cada vez mais esperados pelas organizações, logo, são critérios permanentes. Ainda segundo Puentes-Palacios e Vieira (2010) e Bastos (1992) destaca-se que as organizações atuais estão dispostas a investir maior quantidade de recursos no desenvolvimento de estratégias de gestão que permitam manter as pessoas envolvidas e preocupadas com o futuro da organização (e das equipes) com as quais trabalham. Assim, o desenvolvimento e a manutenção de vínculos afetivos positivos é uma consequência desejada pela organização

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