História da Igreja

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O Cânom Sino-Japonês (séc I d.C), muito mais amplo do que o Tripitaka, contém uma compilação de vários textos, inclusive do Pali, e dividi-se em três coleções, as quais tiveram inicio no século I da era cristã, com a tradução para o Chinês dos primeiros textos em sânscrito.

O Cânom Tibetano, por sua vês elaborado no século VIIe finalizado no século VIII, foi dividido em duas partes: Os ensinamentos de Buda e as regras monásticas, e os escritos de ordem filosóficas, comentários, poesias e textos médicos e astrológicos.

Teologia Budista e seus principais ensinamentos.

Buda Shakyamuni, de acordo com a tradição, concedeu oitenta e quatro mil ensinamentos. Dentre esses segue os principais.

Deus.

O Budismo tem uma concepção de Deus diferente da ocidental. Essa concepção leva muitos escritores, inclusive no meio protestante, a classificarem o Budismo apenas como uma filosofia. Gaader (2001) afirma que Buda acreditava que a existência dos deuses era transitória, assim como a existência humana. Assim embora vivessem mais tempo que os seres humanos, também estavam atrelados ao ciclo do renascimento. Essa condição os impedia de redimir o homem desse ciclo, uma vez que eles próprios ainda não haviam alcançado a “outra margem”. Por essa razão é que o papel dos deuses é insignificante na literatura monástica budista.

Salvação.

Buda considerava a salvação como o supremo escape do ciclo de renascimentos, que aconteceria com o fim da avidya (ignorância). Para isso, seria necessário se conscientizar das Quatro Nobres Verdades: tudo é sofrimento (samsara); a origem do sofrimento é o desejo e o apego; a eliminação do desejo leva á eliminação da dor, ao nirvana; o nirvana só pode ser alcançado após a conclusão de Oito Nobres Caminhos percorridos de maneira simultânea. Os considerados Oito Nobres Caminhos para o alcance do nirvana são: crença correta, sentimento correto, fala correta, conduta correta, maneira de viver correta, esforço correto, memória correta e concentração correta.

O Carma.

O Budismo também crê no Carma- atos, pensamentos e ações que refletirão diretamente no próximo estado de nascimento, algo muito parecido com a idéia da reencarnação. Alguns budistas rebatem essa idéia dizendo que não ensinam a reencarnação, mas defendem que as idéias mentais renascem em outro corpo.

O Nirvana.

O Nirvana, para os budistas, equivale ao paraíso. Essa palavra, que vem do sânscrito e que significa soprado para fora, refere-se a extinção de todas as descrições, desejos e estados mundanos (Champlim, 2004). O Nirvana seria a cessação do ciclo de renascimentos e seria alcançado assim que o homem alcançasse a iluminação após seguir fielmente os Oito Nobres Caminhos.

Os cinco mandamentos budistas.

Eles têm cinco regras de conduta diária. São impostos por um ser superior, mas pelo próprio homem que deve ser responsável pela execução dos seus atos e pelo próprio policiamento deles. São atitudes a serem tomadas para liberação da ignorância: não fazer mal a nenhuma criatura viva; não tomar aquilo que não lhe foi dado (não roubar) não se comportar de modo irresponsável nos prazeres sensuais; não falar falsidades; não se entorpecer com álcool e drogas.

O Pecado.

No Budismo, o pecado é conhecido como “tanha” (luxúria), a qual está intimamente ligada aos desejos, a causa do sofrimento e da dor. Esta tanha, de acordo com a religião, deve ser eliminada para que o indivíduo se liberte mais rápido de sua ignorância.

Temos que tomar cuidado, pois como podemos ver esta religião até se apresenta como uma coisa boa com conduta e ética e moral, o problema que ela acha que os homens podem atingir estas metas nobres por si próprio.

Mas a Bíblia refuta isto, pois o homem depende de Deus para poder atingir as melhores metas e só a Bíblia pode nos conduzir através do Espírito Santo a se libertar dos desejos da carne. Ela é o manual a ser seguido para uma vida abençoada. Por si só o homem não consegue se libertar de seus desejos. Em Rm 3.9; 5.12 afirma que toda humanidade foi contaminada pelo pecado, e também como diz a Bíblia, somente Jesus pode nos libertar. Jo 8.36

Bibliografia

Livro Seitas e Heresias

Ibad

Pág.51-56

Pindamonhangaba

2016