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DOCUMENTÁRIO JORNALÍSTICO EM VÍDEO NOVAS PESQUISAS DE ROBÓTICA EM SÃO PAULO

Por:   •  28/4/2018  •  3.015 Palavras (13 Páginas)  •  319 Visualizações

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O leão desapareceu e Da Vinci não deixou nenhum esboço ou descrição de como funcionava. Entretanto, em 2010 Renato Boaretto recriou o leão para uma exposição voltada para Leonardo da Vinci no Château du Clos Luce.

Já a Revolução Industrial foi um passo muito importante para história da robótica. Foi quando as fábricas começaram a incorporar máquinas para sua produção. Grandes fábricas têxtis começam a utilizar maquinas de tear, por sua rapidez e precisão, não necessitando mais utilizar o serviço braçal e aumentando em larga escala a capacidade de produção. Com isso, o interesse em buscar novas tecnologias que permitissem produção em larga escala aumentou.

Mas este avanço só veio a acontecer no século XX, quando surgiram as primeiras criações de máquinas capazes de realizar funções com maior agilidade unindo-se a outras máquinas então criadas durante a Revolução Industrial.

Braços mecânicos que auxiliavam nas produções das fábricas, foram, por exemplo, um dos avanços que se tornou mais preciso. Surgem também os robôs conhecidos como humanoides, aqueles que retratam o homem fisicamente e são automotivos, ou seja, não precisam de uma pessoa guiando ou controlando seus movimentos. São altamente criados para conseguir distinguir e realizar escolhas.

Foi apenas nos últimos cem anos que houve verdadeiras mudanças na tecnologia capazes de levar a criação de robôs.

2.2 A Robótica no Brasil

Ainda que em outros países existam grandes avanços acontecendo – basicamente desde o século passado – o Brasil ainda engatinha quando o assunto é robótica. Introduzido em meados do século XXII, até os dias atuais falta investimento e recursos para o estudo da robótica.

O CROB – Centro de Robótica de São Carlos, foi o primeiro centro de robótica no país. Inaugurado em 2013, o CROB reúne profissionais e pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos e do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC). As pesquisas são recentes, ainda que promissoras. (PRIMEIRO...,2013)

No Brasil todas as pesquisas feitas relacionadas a robótica são financiadas e realizadas por universidades. O professor adjunto do Departamento de Sistemas e Controle do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, Jackson Paul Matssuda, afirma “o país tem qualidade de pesquisa teórica, mas aplicação industrial muito restrita. O que está diretamente relacionado a falta de educação e a falta de investimento por parte do governo (..)” (ALMEIDA, 2012, p.3).

Em São Paulo existem instituições como a Escola Pública de Robótica que possui curso de robótica. Entretanto, estes são voltados muito mais para a área educacional.

Segundo o professor Anderson Harayashiki Moreira, do Núcleo de Robótica do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), o cenário brasileiro atual apresenta três grandes áreas de desenvolvimento de robótica: móvel, social e cooperativa.

A robótica móvel, que na última década é a que mais tem apresentado progresso, inclui os humanoides, que interpretou o personagem Zariguim na novela “Morde & Assopra”, e modelos “à la aspirador de pó", como por exemplo os VANT’s (Veiculo aéreo não tripulado).

Moreira, do IMT, citou também que a Petrobras é uma das grandes investidoras do setor. Hoje ela tem um centro de pesquisas em robótica dentro da própria empresa, mesmo assim não consegue atender as demandas internas.

Diante dessa necessidade a petroleira investe em parcerias e patrocina universidades, desta forma, algumas faculdades oferecem a mão de obra intelectual, já a Petrobras entra com o subsidio para cobrir as despesas enquanto executam as pesquisas e desenvolvem determinadas soluções (SALVES, 2011).

2.3 Principais linhas de pesquisa da robótica em São Paulo

2.3.1 Robótica móvel

Desde a década de 50 pesquisadores da Europa já haviam despertado interesse em robôs móveis. Em 1950, William Walter, construiu variados robôs móveis na Inglaterra que eram preparados para executar funções como desviar de obstáculos e seguir fontes luminosas através de capacitores para controlar o robô (HEINEN, 2002, p.11).

Já na década seguinte, Nils Nilsson desenvolveu o robô móvel Shakley que possuía uma configuração diferencial para se movimentar e era equipado com sensores de distância, câmeras de vídeo e sensores táteis. Shakley tinha como principais funções movimentar blocos coloridos e desviar-se de obstáculos. Porém o robô nunca foi capaz de completar uma sequência completa de ações em um ambiente real pois tinha grandes dificuldades em interpretar e processar informações sensoriais obtidas do ambiente (HEINEN, 2002, p.11).

Um dos primeiros robôs móveis desenvolvidos na Europa foi o robô Hilare, criado no final da década de 70. O robô utilizava sensores de distância a laser, câmeras de vídeo e ultrassom para navegar no ambiente. Os sensores ultrassônicos eram utilizados para desviar-se de obstáculos próximos (HEINEN, 2002, p.11).

Os robôs móveis são dispositivos de transporte automático, ou seja, são plataformas mecânicas dotadas de um sistema de locomoção capazes de navegar através de um determinado ambiente de trabalho, dotados de certo nível de autonomia para sua locomoção, portando cargas. Suas aplicações podem ser muito variadas e estão sempre relacionadas com tarefas que normalmente são arriscadas ou nocivas para a saúde humana, em áreas como a agricultura, no transporte de cargas perigosas ou em tarefas de exploração solitárias ou cooperativas junto a outros veículos não tripulados (SECCHI, 2008, p. 5).

Os robôs móveis são muito mais versáteis, pois não precisam estar fixados a uma célula de trabalho como os robôs industriais convencionais, sendo utilizados em tarefas onde não existam limites geográficos, movimentando-se por meio de pernas, rodas, esteiras, por empuxo ou flutuação (SOUSA, 2006, p.1).

2.3.2 Robótica social

Robôs que interajam com humanos são conhecidos como robôs sociais. Existem atualmente três segmentos dentro da robótica social: Robôs sociais humanoides; robôs antropomórficos e os robôs virtuais.

Todos esses segmentos de robôs estão interligados pela utilização de inteligência artificial. De alguma forma eles tentam assimilar a representação humana se sentir, falar, mover-se e até mesmo pensar. Para que sua existência seja possível a ideia de robôs

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