ANÁLISE ERGONÔMICA: estudo de caso acerca da atividade de caixa de bilheteria do Cinépolis em São Luís. São Luís

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5.2- Em caso de o pagamento no cartão a funcionaria dispõe de uma máquina leitora de cartões, que para utilizar precisa realizar um movimento de inclinação para a frente com ambos os braços esticados para alcança-la e retirar a nota que será entregue para o cliente em seguida. Após a análise realizada utilizando o método RULA pode-se constatar que tal posição alcançou o grau 4 de seriedade, sendo assim considerado moderado

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Ao termino do ciclo a funcionaria posiciona-se de modo que possa ficar confortável para que se inicie o ciclo acima citado. O tempo de repetição do ciclo depende diretamente do cliente, tendo em vista o fato deste ser o indivíduo a tomar decisões, porem o tempo médio de atendimento observado em vídeo varia de 2 a 4 minutos, com variações dependentes da quantidade de ingressos e tempo de escolha.

A bancada ou posto de trabalho consiste em:

- Balcão largo dividido em duas alturas diferentes

- Cadeira acolchoada com apoio lombar regulável

- Monitor utilizado para escolha de poltronas, localizado na parte superior do balcão

- Monitor para confirmação de dados e de transações, na parte inferior próximo a funcionaria

- Teclado e mouse

- Máquina leitora de cartões, localizada a frente da funcionaria

- Máquina registradora localizada do lado direito

Quanto à relação indivídua–posto de trabalho, utilizando uma ferramenta de medição antropométrica no software Ergolandia foi possível com base em dados aproximados gerar uma simulação representativa entre a funcionaria e sua bancada de trabalho, com base em moldes anatômicos como referencia

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Fora utilizado o método RULA para análise com enfoque na área superior do corpo, área esta que exerce quase a totalidade de movimentos registrados em vídeo dado o fato do indivíduo estar na posição sentada, tornando assim o método aplicável. Para análise posterior utilizou-se imagens retiradas de vídeo com intervalos regulares de 30 segundos, totalizando 112 imagens, que após análises com o banco de ferramentas Ergolândia, no qual se disponibiliza a ferramenta de análise RULA. Ao fim do preenchimento de dados exigidos para geração de um resultado o software oferece a possibilidade de guardá-los em formas de fichas, proporcionando assim embasamento para cálculos adjacentes que virão a ser executados para elaboração de analises estatísticas.

Interface inicial da plataforma de ferramentas utilizado:

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Exemplo de tabela cinesiológica contida no programa referente ao método escolhido, e aplicado a situação em questão e ficha elaborada ao fim do calculo

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Representação gráfica criada após coleta de dados de todas as imagens utilizadas para analise postural contendo a média de repetição de movimentos no espaço amostral utilizado no estudo

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CONCLUSÃO

Ao término da análise fora constatado problemas relacionados a postura que vão de leves a sérias, o que em termos contidos na escala RULA variam de 4 á 7, sendo esta última a mais agravante, requerendo intervenção imediata, e em análise das repetições de movimentos no decorrer do estudo, pode-se constatar onde se encontram as áreas críticas de tensão, tornando assim possível um estudo mais aprofundado e localizado se requerido em momento posterior. Entretanto, vale ressaltar que os problemas em questão podem não se desenvolver a longo prazo devido a existência de pausas regulares e a remanejamento de posição referente a demanda de funcionários em áreas distintas que não a área estudada da bilheteria.

REFERÊNCIAS

IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2ª ed. Ed Blücher. São Paulo. 2005

STOPA, Juliana; DABDAB, Nagela; MELO, Rafaela. Operadores de caixa de supermercado – análise antropotecnológica do trabalho. Artigo. UFRJ.

SOUSA JUNIOR, Almir; et al. Análise ergonômica do trabalho e aplicação do método rula: um estudo de caso no serviço de limpeza de logradouros públicos. XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Artigo. São Paulo. Out 2015