A UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

...

Em 1981 foi considerado o ano internacional das pessoas com deficiência, foi quando a ONU inseri-o a palavra “ PCDs”.

Então, os diversos seguimentos passaram a escrever para deputados, senadores, para que esses prestassem atenção na maneira assistencialista como eram tratados e passassem a lutar pela autonomia dessas pessoas. O encontro nacional em Recife, por exemplo, foi muito importante para trazer temas totalmente novos, como o da acessibilidade,.

Em 1983, em São Bernardo do Campo um Encontro de Entidades para discussão das diversidades e especificidades de cada grupo não deu certo naquela ocasião pois cada grupo de deficiente só queria que fosse apurada sua área, é conseguiram chegar a um consenso que vinhesse a atender a todos os deficientes.

Em 1988 a Assembleia Nacional Constituinte promulga a Constituição Federal Brasileira, o processo teve início em 87 com assembleia públicas onde diversos grupos traziam suas reivindicações. Porém, nesse momento, os surdos foram negligenciados, pois não havia que os interpretasse na época.

Coordenadoria Nacional da Pessoa com Deficiência que foi criada para lidar com os temas relacionados a essas questões, trazendo as aspirações, metodologias, visando a elaboração de leis que atendessem a reais necessidades dessas pessoas

Essas mudanças trouxeram este grupo, discussões sobre direitos e não privilégios, equiparação de oportunidades e não benefícios, uma vez que a história mostrou uma completa falta de oportunidade para os deficientes o que limitou a sua inclusão social. Hoje, discutimos que inclusão é igual a família, estudo, trabalho, lazer, porém a nossa sociedade ainda exige que a pessoa com deficiência alcance um padrão para se encaixar, mas ela mesma pouco se propõe a mudar, retirar barreiras, obstáculos, para que a pessoa faça parte da sociedade. As barreiras ainda são arquitetônicas, pois, o próprio ambiente pode potencializar ou zerar a dificuldade.