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UNIÃO METROPOLITANA DE EUCAÇÃO E CULTURA

Por:   •  30/4/2018  •  3.789 Palavras (16 Páginas)  •  303 Visualizações

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Keywords: Parental Alienation. Child. psychosocial damage.

ALIENAÇÃO PARENTAL: UMA ANÁLISE DOS DANOS PSICOSSOCIAIS NAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES

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INTRODUÇÃO

Evidencia-se neste artigo um debate, necessário, sobre um tema muito significativo e oportuno, que vem sendo presenciado e noticiado em muitos acontecimentos familiares de divórcio, principalmente. A alienação parental se caracteriza como sendo a intervenção no desenvolvimento psicológico da criança ou adolescente, podendo ser responsável por um dos pais, como também pelos avós ou simplesmente qualquer um que o tenha sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para que esse menor repudie ou prejudique o relacionamento com um dos genitores.

O presente tema contém largo destaque social, haja vista que se trata de um problema que ocorre no seio familiar, ainda pouco conhecido, mas que tem efeitos extremamente nocivos à saúde física, emocional, educacional, psíquica e na relação social do alienado, ou seja, da criança e/ou adolescente acometido pela síndrome.

Sabendo que o resultado deste processo abusivo pode comprometer o desenvolvimento saudável do infante, destituindo-lhe de um direito garantido constitucionalmente, que é o do pleno desenvolvimento, conferidos pela redação do art. 227, CF/88, viu-se a necessidade de uma análise sobre os possíveis danos psicossociais causados pela alienação parental e seus efeitos no progresso cognitivo da criança, para que através dessa análise possa ser comprovado não só a existência dos prejuízos, mas também a veracidade da hipótese na qual se fundamenta este trabalho.

Busca-se, aqui, diagnosticar as consequências das atitudes que configuram a Síndrome da Alienação Parental, como sendo nocivas ao desenvolvimento saudável da criança alienada, bem como a pretensão de explicar a Síndrome da Alienação Parental (SAP); caracterizar os efeitos da SAP no desenvolvimento psicossocial da criança e do adolescente alienado e levar os leitores a entender a nocividade dessa prática na vida infantil.

Com o estudo mais aprofundado acerca do assunto, viu-se que de fato há a existência dos danos nas crianças ou adolescente, todavia a pergunta que surge quais são danos psicossociais causados pela alienação parental que são prejudiciais ao desenvolvimento saudável da criança? Questionamento esse que será respondido no corpo do projeto de pesquisa em tela.

Utilizando da pesquisa bibliográfica, com levantamento de posicionamentos e discussões tanto na seara médica quanto na seara da psicologia, do direito e do serviço social, e também valendo-se da abordagem qualitativa, será apresentado uma nova discussão sobre o tema, trazendo assim uma possível solução para o mesmo.

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OBJETIVOS

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Objetivo Geral

Diagnosticar as consequências das atitudes que configuram a síndrome da alienação parental, como sendo nocivas ao desenvolvimento saudável da criança ou adolescente alienado.

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Objetivos específicos

- Conceituar a Síndrome da Alienação Parenta (SAP)

- Evidenciar os efeitos da SAP no desenvolvimento psicossocial da criança e do adolescente alienado.

- Levar os leitores a perceber a nocividade dessa prática na vida infantil.

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JUSTIFICATIVA

O tema em destaque possui grande relevância social, haja vista que se refere de um problema que ocorre no seio familiar, ainda pouco conhecido, mas que tem efeitos extremamente nocivos à saúde física emocional, educacional, psíquica e na relação social do alienado, ou seja, da criança e/ou adolescente acometido pela síndrome.

Sabendo que o resultado deste processo abusivo pode comprometer o desenvolvimento saudável do infante, destituindo-lhe de um direito garantido constitucionalmente, que é o do pleno desenvolvimento, conferidos pela redação do art. 227, CF/88, viu-se a necessidade de uma análise sobre os possíveis danos psicossociais causados pela alienação parental e seus efeitos no progresso cognitivo da criança, para que através dessa análise possa ser comprovado não só a existência dos prejuízos, mas também a veracidade da hipótese na qual se fundamenta este trabalho.

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HIPÓTESE

A partir da ruptura dos laços conjugais, é comum, em grandes partes dos casos, um dos genitores, geralmente o possuidor da guarda do filho, na maioria das vezes a mãe, passar a praticar a alienação parental contra o outro genitor, usando a prole como instrumento de concretização de tal ato, normalmente o alienador tomado pelo sentimento de ódio passa a descaracterizar a figura materna/paterna, implantando no alienado a dúvida em relação ao caráter deste e ainda do seu amor pelo infante. Essa ação leva a criança a afastar-se do mãe/pai, provocando assim o desajustamento dos vínculos afetivos e familiares, e até a síndrome da alienação parental, fato que causa perturbações na psique da criança, prejudicando seu desenvolvimento psicológico, social e escolar, estas perturbações podem trazer consequências a curto e longo prazo, que se manifestará tanto na vida infantil, quanto na vida adulta do alienado se não houver a identificação e o tratamento dessa patologia.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

É sabido, que há algumas décadas, a sociedade tinha uma visão de que o casamento era algo indissolúvel. Os papéis que homens e mulheres desempenhavam dentro do lar eram bastante específicos. À mulher cabia somente o cuidar da casa e dos filhos, e, ao homem prover o sustento do lar. Ao longo dos anos houve a quebra desse paradigma instalando assim uma nova configuração ao instituto familiar, que a partir do momento em que se obteve a possibilidade de se obter o divórcio provocou por vezes a inversão dos papéis tanto do homem, quanto da mulher na sociedade.

Depois de sancionada a lei do divórcio em 1977, o número de separações no decorrer do tempo foi cada vez mais crescente, fato revelado através de uma pesquisa realizada pelo IBGE, publicada no site

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