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GESTÃO DA QUALIDADE NO PROCESSO DE CABEAMENTOS DE FIOS EM APLICADORES

Por:   •  19/4/2018  •  4.529 Palavras (19 Páginas)  •  346 Visualizações

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- Analise das ferramentas que geram a qualidade:

Uma das ferramentas utilizadas no sistema de gestão é o CEDAC, criada por Fukuda, o objetivo desta ferramenta é proporcionar uma espécie de melhoria continua. A ideia é baseada no conceito de melhoria continua PDCA, que por sua vez, quando aplicada em meio aos seus colaboradores e equipes de trabalho pode proporcionar resultados sempre melhores.

- Lógica de operações da ferramenta:

Num geral, os métodos de introdução de uma ferramenta em qualquer que seja o sistema ou produto é o mesmo, podendo até mesmo contemplar o nome de “lógica operacional”. É como se tivesse um padrão orientado a todas as ferramentas, claro que cada ferramenta tem suas diferenças de aplicação e objetividades relacionadas diretamente aos tipos específicos, que são introduzidas de acordo com um planejamento altamente estruturado.

Com este pensamento propendemos à estrutura PDCA, que usualmente é utilizada em vários sistemas de gestão, pois é uma ferramenta que abrange com muita precisão, a lógica de operações das ferramentas. Em sua essência, o ciclo PDCA tem como objetivo visar a melhoria de um processo. Seu uso mais comum refere-se ao ambiente de processos produtivos ou (in line), o que não interfere que a ferramenta possa ser utilizada em outros tipos de ocasiões. Agora vamos desfragmentar cada letra por suas funções, para que nos fique bem claro o que cada letra da ferramenta significa como e onde aplica-las.

Plan (planejamento): Planejamento detalhado da ação que se pretende executar. Esta ação é guiada por estudos e pesquisas muito bem definidas, para que possa se o obter um padrão que irá gerar meios para avaliação de seu alcance, e definições posteriores.

Do (Execução): Como o próprio nome sugere nesta etapa temos a implantação da ideia pensada na ferramenta acima, a intenção desta parte da ferramenta é testar o planejamento em escala reduzida, exemplo a um setor especifico no processo. Esta delimitação permite um acompanhamento melhor do que está ocorrendo com as ações que estão sendo executadas e como os resultados estão sendo alcançados.

Check (controle): Está é a fase em que se confrontam as ideias iniciais no planejamento, avaliando as ações e decisões tomadas até o momento, é essencial que se tenha um controle minucioso do que foi feito, para comparar com o que foi proposto. Está fase evidencia o caráter quantitativo das ferramentas a confrontação dos objetivos estabelecidos e efeitos gerados pelas ações desenvolvidas até o momento.

Action (Ação): Esta é a fase que demonstra as melhorias que começam a se caracterizar. Agora se estabelece o ciclo de melhoria continua: os resultados até o momento alcançados são analisados com muita atenção e cuidado. Primeiramente para se consolidar a fase anterior (faz-se uma criteriosa avaliação do que se foi obtido) e, a seguir, dando inicio a um ciclo positivo e que tenderá a infinito, pois a intenção desta ferramenta é que se tenha uma continuidade de melhoria, a cada processo executado, determinar o que se pode ainda ser desenvolvido, baseado nos dados até aqui conseguidos. Esta etapa destinasse a garantir o aperfeiçoamento sistemático, permanente e organizado.

Para ilustrar melhor a ferramenta vejamos o ciclo no desenho abaixo:

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Figura1. PDCA. Fonte: http://www1.tce.pr.gov.br (2016)

- Gestão da qualidade

Segundo Luan Carlos Santos Silva, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Revista de Engenharia e Tecnologia, 1,Abril,2012), as indústrias e corporativas de bens e serviços, cada vez mais, foram tendo consciência do potencial competitivo da necessidade de uma melhoria na qualidade de seus produtos e serviços. Segundo Garvin (1992), não se pode identificar com extrema precisão os princípios da gestão estratégica da qualidade, pois nenhum livro ou artigo marca a transição dificultando a busca desde seu inicio. Para o autor, a gestão da qualidade está calcada em princípios bem estabelecidos como a organização entre funções, zero defeito, custos da qualidade e controle estatístico da qualidade.

Segundo Mangelsdorf (1999), a transladação do controle da qualidade, para gestão da qualidade deu aos gerentes novas responsabilidades como a inserção de um sistema de gestão da qualidade dentro da empresa garantindo sua certificação e registro.

Segundo Silva e Manuel (2003), por volta de 1960 emergiu uma ruptura de modificações nas atitude partindo da ciência que os custos cada vez mais altos causados pelo departamento de controle da qualidade que se estruturava de maneira espetacular para tentar assumir e assegurar um nível suficientemente grande de proteção nas indústrias mais sensíveis, como a aeronáutica, a espacial e a nuclear e, em 1965, Feigenbaum publica uma primeira resposta em seu livro Total Quality Control (TQC)— Controle da Qualidade total.

Segundo Longo e Vergueiro (2003), a gestão da qualidade deve ser entendida como uma nova maneira de ver as relações entre as pessoas, onde o benefício comum é superior ao de uma das partes e essa característica implica oferecer produtos e serviços em conformidade com seis dimensões da qualidade:

- Qualidade intrínseca: é uma ferramenta muito objetiva que implica em oferecer produtos e serviços nas especificações exigidas para o objetivo ao qual se destinam;

- O custo: a oferta de um produto ou serviço a um custo compatível, ou seja, mais enxuto tanto para organização como para o cliente;

- Atendimento: o cumprimento dos parâmetros propostos – estratégia de uma boa localização, prazo em dia e qualidade intrinsecamente corretas para a satisfação do cliente;

- A moral dos funcionários: criação e manutenção de condições adequadas de trabalho, que permitam aos prestadores sentirem-se orgulhosos com as atividades que desempenham;

- Segurança: tanto para os clientes externos que recebem o produto ou serviço como para os funcionários da organização;

- Ética: regras de conduta e valores que norteiam as relações de trabalho, geralmente estipuladas pela empresa.

Quanto ao que rege o processo evolutivo, os autores usualmente apresentam a figura de Dale(1997), que indica a complementação de todos os estágios necessários para chegar até a Gestão da Qualidade Total – TQM, que conglomera

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